Riverdale 2x07 – Chapter Twenty: Tales from the Darkside


Três contos.
Eu ainda estou lamentando a escolha da CW (embora não me surpreenda, em se tratando de CW) de fazer uma temporada tão longa para “Riverdale”. No entanto, eu devo dizer: AMEI ESSE EPISÓDIO. Talvez tudo fosse um grande jogo, ou teste, do Black Hood, para provar que todos ali são pecadores, mas os segredos na cidade de Riverdale realmente existem com força. Foi um episódio muito bom e diferente. Num estilo de narrativa que cobre um mesmo período de tempo sob três perspectivas diferentes, acompanhamos histórias interessantes que devem movimentar a trama dos próximos episódios: e vemos que a cidade é mesmo cheia de seus segredos. Gostei também da atenção dada à personagem de Josie, e gostaria de ter visto um pouquinho mais do Kevin, mas a verdade é que eu sempre gostaria de ver um pouquinho mais do Kevin.
A primeira parte do episódio é de ARCHIE & JUGHEAD. Aqui, Jughead Jones recebe uma ligação de Penny Peabody, cobrindo o favor que ele lhe deve – e embora FP já tenha avisado ele para não confiar nessa mulher, ele foi burro o suficiente para cair certinho em seu jogo: ela disse que o pai dele estava precisando de ajuda, e o fez “fazer um trabalho” para ela, para usar o pagamento deste como forma de ajudar FP… uma confusão que só. No fim, Jughead acabou responsável por levar uma caixa de droga para Greendale, e envolveu Archie nessa confusão toda. Como era de se esperar, as coisas não saem exatamente como o planejado, e depois de uma rápida cena dentro da caminhonete, em que eles conversam sobre coisas como o Jug ser uma “Serpente” agora, o pneu da caminhonete fura. Archie fica para trás para lidar com isso, e Jug entra na caminhonete de um desconhecido.
O que é bem creepy, se você me perguntar.
Mas Jughead resolve arriscar. Gostei do tom de mistério do episódio, e gostei bastante do lado mais dark que começa a rondar “Riverdale”, na forma dos veados que Archie e Jug veem, por exemplo. Archie vê um veado macabro na estrada; Jug vê um morto na traseira da caminhonete do desconhecido que o chama de “pecador” e dá a dica sobre o “Ceifador de Riverdale”. Por fim, Jug consegue completar o trabalho de Penny Peabody com a ajuda de Archie, mas a mulher para quem ele entrega a droga garante que esse não é um trabalho único. E não mesmo, porque Penny agiu de forma baixa, mas astuta – e, com bastante ingenuidade, Jughead caiu perfeitamente. Ela mentiu sobre FP, como era de se esperar, mas agora ela tem um vídeo de Jughead contrabandeando drogas para Greendale, a forma perfeita de chantegeá-lo.
A segunda parte do episódio é de JOSIE, que está lidando com uma mãe superprotetora e paranoica por causa do Black Hood. Mas talvez, dessa vez, a Prefeita McCoy tenha sua parcela de razão. Afinal de contas, Josie está recebendo bilhetes e “presentes” um tanto quanto macabros… a primeira desconfiança é de que seja Chuck Clayton, o cara desprezível que está meio que stalkeando ela. Mas, talvez, ele realmente esteja tentando “ser uma pessoa melhor”, porque ele quase me convenceu, especialmente naquela cena da dança no Pop’s. A Prefeita surtou ao vê-los dançando juntos, naturalmente, e então justificou sua paranoia por causa das recentes ameaças de morte, que Josie também recebe com um desenho, uma frase macabra (“If I can’t have you, no one can”) e um coração de porco… o final é macabro e surpreendente: a origem dos desenhos é Cheryl.
Desde quando Cheryl está obcecada por Josie? Essa é uma boa pergunta!
Por fim, chegamos à terceira e última parte do episódio, centrada em BETTY & VERONICA. Bem, talvez tenha sido a parte mais legal do episódio. Começa com as duas conversando sobre como “há algo errado com o Xerife Keller”, e enquanto Veronica acha que ele está tendo um caso, Betty é bem mais paranoica e acha que ele é o Black Hood. Tudo porque o Sr. Phillips foi assassinado em sua delegacia… bem, é estranho mesmo, mas não para chegar à noção surtada que Betty chegou. E ela está convencida de que está certa, e cada uma se dedica a provar a sua verdade, a V organizando uma “festa do pijama” com o Kevin (fofo), e a Betty fazendo-a fuçar pela casa atrás de informações comprometedoras… que, na verdade, só revelam algo surpreendente: o Xerife Keller sem camisa, fazendo exercícios, e ele tem um corpão e tanto, hein?
As cenas das duas são engraçadas, e a trilha sonora brilhantemente reforça essa ideia. Betty não está convencida de que ele não seja o Black Hood, e no fim convence Veronica a uma tocaia, e ambas seguem o Xerife Keller para descobrir o seu famigerado segredo, mas têm uma surpresa: ele está mesmo tendo um caso, mas com a Prefeita McCoy. Sim, isso foi mesmo um pouco chocante. O final do episódio é ótimo, com uma ligação no Pop’s que acontece no momento em que as três partes da história se conectam. Ali estão Archie, Veronica, Betty, Cheryl e Josie, e eles recebem o comunicado de que todos falharam no teste do Black Hood. Agora, como todos são igualmente pecadores, eles basicamente estão ferrados. Vamos esperar para ver qual é o próximo passo do Black Hood, mas eu confesso que estou gostando bastante disso tudo!

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