Mighty Morphin Power Rangers – Doomsday


“The world is very lucky to have you and so am I”
Esse é o episódio seriado de que menos gosto na primeira temporada de Mighty Morphin Power Rangers – acredito que A Bad Reflection on You, por exemplo, teria dado um episódio em duas partes bem melhor que Doomsday. Essa dupla de episódios traz um excesso de lutas entre o Megazord (Dragonzord, Megazord de Batalha, Ultrazord, etc.), e talvez quiséssemos ver pelo menos um pouco mais de lutas corpo a corpo – quem sabe até sem morfar, porque eu as adoro (agora). O interessante do episódio e seu diferencial é como se passa no DIA DOS POWER RANGERS, como anunciado no jornal lido no começo da primeira parte: a prefeita quer uma aparição pública dos Rangers em uma festa organizada para eles no parque. Continuando a trama dos repetidos agradecimentos aos Rangers por tudo o que fizeram, algo que não se partiu nem com seus “clones do mal”.
Mas, naturalmente, a Rita resolve “participar” da festa e arruinar tudo – não que o próprio Bulk e Skull já não estivessem se saindo muito bem em fazer isso, entrando como heróis verdadeiramente ridículos. O evento é bacana, tem uma foto dos 5 morfados atrás do palco, por exemplo, e a proposta de Rita Repulsa estar trazendo o seu Palácio para a Terra é interessante, mas não bem aproveitado. As coisas começam a dar errado quando Rita sequestra todos os moradores da Alameda dos Anjos e os prende em alguma dimensão obscura enquanto traz a novidade de um ZORD PARA O GOLDAR, contra o qual os Rangers lutam. E eles perdem. Na Central de Comando, com o Zordon e o Alpha, os cinco Rangers esperam os zords recarregarem suas energias enquanto percebem que são “a única esperança da Alameda dos Anjos”.
O segundo episódio já começa no meio de uma batalha de megazords que dá bastante errado – o Megazord se desmorona, começa a se dissolver, mas a preocupação é infundada já que se trata de um novo mecanismo de segurança que leva os zords de volta aos seus lugares de esconderijo para se recarregarem. Enquanto os adolescentes retornam para a Alameda dos Anjos, Alpha consegue acessar o banco de dados de Rita Repulsa (por ela se encontrar na Terra) e descobrir uma maneira de derrotar o Ciclope, e tudo acaba bem… a maior surpresa e alegria do episódio é ver uma rápida aparição extra de Tommy, encerrando uma discussão de garotos sobre quem era o melhor Ranger, dizendo que TODOS são ótimos! No palco, eles recebem uma homenagem, aplausos e o sorriso de admiração de um amigo que esperamos ver de volta na equipe.
Para terminar o episódio, Zordon lhes pergunta se eles querem continuar lutando como os Power Rangers contra as forças do mal comandadas por Rita Repulsa – ele lhes oferece a chance de partirem, deixarem seus morfadores e voltarem às suas vidas normais… e o motivo é porque a série sofreria um pequeno hiatus. Doomsday foi ao ar em 30 de Novembro de 1993, e o próximo (Rita’s Seed of Evil) só retornaria pouco mais de dois meses depois, em 7 de Fevereiro de 1994. Ao assistir agora, em maratona, você percebe claramente a divisão, o estilo de “antes de uma pausa”. Os cinco jovens afirmam a Zordon que eles são Power Rangers, e que serão Power Rangers até o fim, e querem continuar lutando. Pela terceira vez na série, os cinco amigos juntam as suas mãos, gritam “Power Rangers!” e saltam no ar, assim como aconteceu no Piloto e como aconteceu quando Tommy passou a integrar a equipe.
E eu acho isso um AMOR! <3

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