A participação de Kurt Martin, o pai de Zack & Cody


“I see apples don’t fall far from the tree”
Tivemos dois episódios com Kurt Martin (interpretado por Robert Torti) na primeira temporada de Zack & Cody: Gêmeos em Ação, e infelizmente ele não é um personagem lá tão bom quanto pensamos que ele poderia ser. Mas os garotos tinham que tirar de algum lugar toda aquela peraltice… embora eles sejam crianças e eu acho que é natural que eles sejam assim. Mas não, Sr. Moseby, a presença do pai deles não vai mudar em nada toda a bagunça que ele faz em seu Hotel. Pelo contrário, ao invés de ter apenas um carrinho de bagagem correndo pelos corredores do lobby com duas crianças dentro, temos dois carrinhos, um com os meninos e o outro com o pai deles, por mais ridículo que isso possa parecer. Desse modo, Kurt Martin está presente em dois episódios na temporada, o primeiro que o apresenta e o segundo que é o episódio de Natal no qual Cody Martin está sonhando que seus pais vão ficar juntos novamente e então eles vão poder ser “uma família de verdade”. As coisas que as crianças sonham, ainda que tanto Zack quanto Cody já tenha aceitado Arwin como um bom futuro namorado para sua mãe, lá em The Prince & The Plunger. E quer dizer, ela realmente beijou o Arwin em Kisses and Basketball.
Whatever.
Dad’s Back
Bem, eu entendo a trama do episódio, e é uma dificuldade imensa para Carey ser mãe desse jeito! Quer dizer, como lidar com um pai irresponsável como aquele e que ainda é idolatrado pelas crianças por ser o “pai divertido”? É quase vergonhoso vê-lo ajudando os meninos a destruírem o apartamento daquele jeito, ou irem dormir sem fazer as tarefas (quer dizer, o Zack, porque o Cody evidentemente já tinha feito ela antes de o pai chegar), e ver filme de terror até tarde. Mas então nós temos uma boa reviravolta na trama do episódio: Zack se infiltra no ônibus do pai (um cantor que trabalha sempre viajando) porque cansou da mãe sendo mandona e sempre o “incomodando”. Okay, “daddy”, que tal lidar com isso agora? É claro que é um caos, uma vergonha. Não tem tarefa de casa inicialmente, o Zack só come porcaria, joga cartas e faz competições de arroto. E inicialmente ele acha que tudo vai dar certo, que ele está no Paraíso. Mas isso rapidamente começa a se transformar quando o pai começa a lhe desapontar porque ele descobre que ele não é quem ele pensou que fosse. “It’s hard to be the fun parent and work at the same time”.
E não é?
Muito fácil ser todo divertido e legal quando você vê os filhos uma vez a cada alguns meses e está de férias. É muito mais complicado cuidar e lidar com eles diariamente, ajudá-los na lição de casa e essas coisas que o Zack descobre e sente falta. Afinal de contas, o pai dele não tem tempo para ele, como a mãe sempre tivera, em sua eterna dedicação aos filhos, por mais difícil que isso seja. Enquanto isso, antes de Zack retornar para casa, é claro que Carey fica sentida pelas coisas que ele disse, por preferir estar com o pai, e teme que seja tachada como a “mãe chata”. Então ela tenta ser uma mãe divertida para Cody. E é hilário e, claro, desastroso. “Who are you and what have you done to my mother?” A mãe paranoica por diversão o tempo todo, andando pelos corredores do Hotel Tipton de patins, obrigando o Cody a se esconder atrás da mesa do Sr. Moseby para que não seja encontrado… mas o final do episódio é bonitinho, porque o Zack retorna e fica muito feliz em ver a mãe, e Kurt reconhece que o seu trabalho não é nada fácil para cuidar dos dois em tempo integral.
Ninguém disse que era.
Christmas at the Tipton
No episódio seguinte nós ainda temos Kurt Martin no Hotel, mas nós temos muito mais coisas acontecendo ali, e é um episódio verdadeiramente BOM! Eu adoro episódios natalinos, tudo fica tão bonito no clima dos feriados. O interior do lobby fica lindo, bem como as iluminações do lado de fora. A neve caindo, os figurinos… o Zack estava uma fofura com seu suéter e toca de lã combinando! E os meninos estão se preparando para passar um tempo só com o pai enquanto a mãe pode ir se divertir no sol do Caribe, mas a nevasca prende todo mundo no Hotel. Uma confusão. E quando Carey e Kurt decidem não brigar no Natal por causa dos meninos e se abraçam (ou quando cantam juntos porque quem ia substituir a Carey não consegue mais chegar ao Tipton por causa do clima), Cody já fica imaginando coisas. Afinal de contas, he watches too much TV. E é tristinho como ele lamenta: “But it’s Christmas. And I wanted us to be a family”. Mas os pais são muito didáticos ao tentar explicar que eles não vão ficar juntos, mas isso não significa que eles não tenham pais que os amem imensamente e que fariam tudo por eles.
O que é bonito.
Enquanto isso, nós temos outras coisas acontecendo no Hotel, como o Amigo Secreto dos funcionários do Tipton, e a Maddie é um MÁXIMO sabotando o sorteio para garantir que London tire seu nome e, assim, ela ganhe um bom presente. Uma pena que com toda a nevasca ela não possa sair para isso, e o Moseby ainda lhe diga que às vezes é muito mais valoroso um presente que você mesmo fez. É o que London faz, em um terrível suéter bizarro costurado por ela mesma, com todo seu tempo e dedicação. Não sei o que é melhor: Maddie abrindo entusiasmada o pacote ou se horrorizando com o que ganha. Quer dizer, era um suéter com três braços e sem buraco para a cabeça! A cara da London. Mas mesmo assim, é fofo que a London tenha se esforçado para fazer um presente que tenha significado. E a Maddie acaba reconhecendo isso por fim, ao vesti-lo. É muito fofo e natalino. Falando em Natal, ainda temos uma Maria e um José chegando ao Hotel, na véspera de Natal, sem vagas para eles na “hospedagem” e então Maria dá a luz a um bebê. NO ELEVADOR! Com a ajuda de Moseby e o “suéter” de Maddie. Muito fofo!
Afinal…
“I can’t think of a better place to be on Christmas than the Tipton Hotel”

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