The Sandman 1x07 – Chapter 7: The Doll’s House

Novo arco.

Com ritmo de segunda temporada, iniciamos, agora, a história do SEGUNDO ARCO original de “The Sandman”. “Chapter 7: The Doll’s House”, inicia o arco de mesmo nome nas HQs, contando a história de Rose Walker, um vórtice de sonhos que está ameaçando tanto o Sonhar quanto o Mundo Desperto… e Sonho dos Perpétuos está de olho, mas não pode fazer nada contra ela, não ainda, pelo menos; existe uma regra que diz que os Perpétuos não podem agir contra humanos, a não ser que eles sejam uma ameaça iminente ou qualquer coisa assim… o episódio é bem diferente de tudo o que vínhamos vendo na série até então: perde-se um pouco o caráter mais contemplativo e reflexivo que “The Sandman” tinha até então, e a narrativa parece menos “focada”: embora tudo tenha um propósito eventual, estamos acompanhamos diferentes núcleos simultâneos.

Rose Walker é uma jovem de 21 anos que está buscando o irmão mais novo, Jed, que foi separado dela há alguns anos. Meio que em um beco sem saída, Rose resolve aceitar um estranho convite que a leva até a Inglaterra, para conhecer uma “fundação” que, na verdade, acaba sendo Unity Kincaid, uma mulher que, durante a prisão de Sandman por Roderick Burgess, sucumbiu à Doença do Sono, a encefalite letárgica, e dormiu de quando era criança até oito meses atrás, quando Sonho se libertou… Unity descobre, ao acordar, que teve uma filha durante o tempo em que esteve dormindo, e Rose Walker é sua bisneta. Agora, ela quer conhecer sua família, e está disposta a pagar para que Rose Walker continue buscando Jed… afinal de contas, ela também quer conhecer seu bisneto. Mas a busca de Rose deve passar, ainda, por lugares sinistros.

Se espalha o boato da aparição de um novo VÓRTICE DE SONHOS, o que empolga Desejo e Desespero e preocupa quase que todos os demais, mas Sonho não está tão preocupado assim: ele está observando Rose enquanto ela está no Sonhar, Matthew a observa no Mundo Desperto e, quiçá, o “poder” de Rose pode até ser útil para capturar os arcanos que escaparam, segundo o levantamento realizado por Lucienne, a mando de Sandman… nos anos em que estivera desaparecido, novas criaturas surgiram, e três, em particular, escaparam: três pesadelos que estão à solta no Mundo Desperto, causando problemas e confusões. O primeiro deles é Gault; o segundo é aquele que estamos vendo desde o início de “The Sandman”, Coríntio; e o terceiro é o Verde do Violinista. Três arcanos que Sonho dos Perpétuos precisa recapturar e prender novamente no Sonhar.

Coríntio ganhou uma força impressionante na adaptação de “The Sandman”, e não posso dizer que não fiquei empolgado na sua sequência com Carl – um pouco apreensivo, achando o tempo todo que ele podia estar prestes a matar aquele homem? Sim, de fato. Mas foi uma sequência excitante que poderia ter sido ainda mais longa. Coríntio deixa Carl (e uma mensagem para Rose Walker) e sai atrás de um “copiador”: alguém que está imitando sua forma de matar. Trata-se de alguns “colecionadores” (antecipando uma edição importante e assustadora de “The Sandman”), serial killers que estão organizando a convenção daquele ano, e que estão em busca de um nome grande que possa chamar público, alguém que qualquer um “da sua área” pagaria horrores para ver: e, para chamar a atenção de Coríntio, eles começam a imitar sua forma de matar.

E de fato o atraem.

Rose Walker termina a edição alternando entre sua nova casa na Flórida e passeios mais ou menos lúcidos pelo Sonhar… bancada por Unity Kincaid, agora, Rose vai morar em uma casa cheia de pessoas estranhas e suspeitas. Temos Hal Carter, que é o anfitrião; Ken e Barbie, um casal estranhamente sinistro por parecerem “perfeitos demais”; Chantal e Zelda, duas mulheres fascinadas por aranhas; e Gilbert, um homem misterioso que dificilmente aparece, porque “está sempre trancado no seu quarto lendo”, mas que Rose Walker conhece quando quase é atacada do lado de fora do bar no qual Hal está se apresentando como drag queen, e é ajudada por Gilbert… há muitos elementos novos em “Casa de Bonecas”, mas tudo gira em torno de uma missão principal, que é encontrar e salvar Jed. Eventualmente, tudo estará conectado de alguma forma.

O “desaparecimento” de Jed é ainda mais alarmante do que se pode imaginar… Rose não consegue muita coisa indo falar com as autoridades, porque não a julgam apta para cuidar de uma criança de 12 anos e não querem nem dizer aonde ele está morando (e temos uma breve visão do garoto no fim do episódio, em uma situação nada legal, de fato), mas Sonho e Lucienne descobrem algo ainda mais estranho: Jed também não está conectado com o Sonhar… e todo humano deveria estar conectado com o Sonhar! Afinal de contas, passamos mais ou menos um terço de nossas vidas lá… talvez seja assim que Sonho dos Perpétuos se envolva, finalmente, na trama de Rose Walker e ajude na busca de Jed, e não se contente mais apenas em ficar observando o Vórtice de Sonhos, esperando pelo momento em que Rose se tornará destrutiva… ele vai ter que agir.

 

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