Rebelde 2x04 – Viral

Estrelas.

O que mais me surpreende na atual temporada de “Rebelde” é o fato de que ela foi gravada junto com a primeira temporada e, ainda assim, parece uma série completamente diferente. Tenho várias críticas a “Rebelde”, que venho fazendo continuamente, mas dentro de uma temporada fraca como tem sido essa, eu acho que “Viral” foi um episódio melhor do que os que vieram antes dele… a trama toda da droga que Gus e Okane estão distribuindo dentro do EWS toma proporções mais grandiosas, e todo esse desequilíbrio dos adolescentes parece enfim desenhar um esboço de trama. O principal problema vem sendo o fato de que está muito difícil se importar com os personagens – e essa é a pior coisa que se pode acontecer a uma série, infelizmente.

O novo “trabalho” de Gus aos jovens é que eles se tornem virais – segundo sua definição, uma “estrela” é aquela pessoa que dá o que falar, e é o que eles querem que eles façam: ele não se importa se o exercício vai ser feito com música ou não… então, eles começam a apelar. Esteban, por exemplo, possivelmente o personagem mais insuportável de “Rebelde”, está disposto a tudo, inclusive a roubar um vídeo de Luka, o que eu achei baixíssimo… mas gostei muito da cena em que Luka enfrentou o Esteban dizendo que “foi só ele ganhar o sobrenome ‘Colucci’ para ele subitamente começar a acreditar que é melhor do que todo mundo”, e é verdade. Não sei se “Rebelde” seria renovada para uma terceira temporada, mas, se for, podiam encontrar um jeito de tirar o Esteban, né?

Em paralelo, o episódio continua insistindo no triângulo amoroso formado por MJ, Dixon e Sebas… e, estranhamente, é uma das partes mais legais de se acompanhar. Se MJ e Dixon foram um casal em algum momento da primeira temporada e ainda compartilhem momentos, quando ela é a única que o apoia quando ele encontra um galpão e quer dar uma “festa” em um ambiente no qual as pessoas estejam livres para fazerem músicas sem deixarem de ser elas mesmas, MJ também está se aproximando de Sebas, e eu não sei bem para onde esse roteiro vai caminhar… o episódio termina com Sebas tentando planejar uma “noite especial” com MJ, sem sucesso, e ela é beijada por Dixon em um momento que prova que ainda existe química entre eles.

Esperemos o futuro do triângulo.

A maior parte do episódio fica para Jana – que é usada por Okane em uma sequência revoltante na qual ele lhe dá um chocolate com cogumelo, a incentiva a fazer uma live e deixa a live rodando enquanto eles transam, produzindo uma sex tape que é assistida por toda a escola… e poucas pessoas parecem se importar de fato: dentre quem se importa, vemos MJ e Luka. Enquanto isso dá o que falar e gera brigas entre Sebas e Okane, Jana até que se sai bem em uma nova live na qual ela canta bem revoltada no quarto de Okane e sai destruindo as coisas… é meio caricaturado, e talvez esse seja um dos problemas dessa temporada de “Rebelde”, porque parece meio que uma paródia a momentos em que estrelas deram surtos como esse, mas até que foi legal.

Por fim, temos Andi… enquanto as drogas que estão sendo distribuídas por Okane tomam conta da escola, Andi é quem mais abusa da substância e quem mais está visivelmente mal. Com toda a história da expulsão de Emília, que ainda está pesando bastante sobre ela, Andi está realmente muito mal, e temos algumas cenas fortes mesmo que em momentos breves porque o episódio não lhe dá tanto tempo de tela assim, como quando ela posta um vídeo e fica atualizando a página desesperadamente, mas o número de likes não avança para cumprir com a tarefa da semana… seu estado é grave, ela começa a ter alucinações com Emília perguntando se “valeu a pena” ela ter feito com que ela fosse expulsa, e o episódio termina com Andi tendo uma convulsão na sala de aula.

Será que agora a história da droga explode?

 

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