Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x06 – Lost Ticket

“Por favor, não fuja de mim de novo”

Muito bem… eu sofri por todo mundo. Chegamos à metade de “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” com mais um episódio incrível, e eu amando cada vez mais esse BL! No último episódio, depois de perder duas pessoas que eram importantes para ele, Prakan bebeu e se voltou contra Tua Phee, o ceifador responsável por levar as almas de Baas e Bua, dizendo a ele que “sua vida era mais fácil quando ele não existia”. Naquele momento, Tua decidiu que precisava ficar longe de Prakan, porque tudo o que ele quer é vê-lo feliz, e se sua presença não permite que isso aconteça, então ele prefere se afastar… o que nenhum dos dois sabe, no entanto, é que Prakan não sabia o que estava dizendo, e ele não consegue ser feliz sem a companhia de Tua Phee. “Lost Ticket”, então, traz Prakan buscando Tua Phee e tentando conversar com ele para dizer que sente sua falta.

É um episódio intenso! Além de todo o sofrimento simultâneo de Tua Phee e Prakan, também acompanhamos um caso interessante da Dra. Nuch, e a “conclusão” da história de Keeta estar apaixonado por Prakan. Sem Tua Phee, Prakan está totalmente distraído, buscando por ele em todo lugar, olhando para a mesa vazia na qual eles costumavam se sentar ao fim do turno de Prakan, por exemplo, e relembrando saudosamente as conversas significativas que tinha com ele, e às quais talvez nunca tenha dado o devido valor. Prakan descobre Tua Phee no hospital, com a sua camisa florida favorita, e não as roupas que usa para ceifar almas, visitando Parfhun, a paciente da Dra. Nuch, e outras crianças, e ele é sempre fofo, sorridente e atencioso… é um momento lindo, mas quando Prakan tenta falar com ele, Tua Phee vai embora sem lhe dar atenção.

O caso do episódio é o de Parfhun, uma garota que tem convulsões constantes, mas por motivos desconhecidos… conforme as convulsões se tornam mais frequentes e nenhum exame ou tratamento dá resultado, a Dra. Nuch pede a ajuda de Prakan, mas quem acaba mesmo ajudando (se intrometendo no caso, claro) é o Metha. Eu fico feliz pelo fato de a vida da criança ser salva, mas o comportamento do Metha é muito nojento… ele não encontra um tratamento porque se importa com a criança de fato; é uma questão de ego: ele quer mostrar que é melhor do que o Prakan e impressionar a Nuch… tanto é que, quando ele conta o que descobriu para Prakan e Nuch, os dois ficam genuinamente felizes, pensando, em primeiro lugar, na saúde de Parfhun, mas, egoísta e mesquinho como sempre é, Metha impõe uma condição pela sua ajuda: que o caso seja oficialmente dele.

Metha é desprezível mesmo.

Natee, surpreendentemente, parece já estar começando a mudar… afinal, ele se apaixonou.

O episódio é bastante importante, nesse sentido, para Keeta – e, antes de continuar, eu preciso dizer que EU AMO O KEETA e que EU QUERIA PROTEGÊ-LO DE TODO SOFRIMENTO. Não sei se Prakan já sabia que Keeta gosta dele há mais tempo, ou se ele se atentou a isso apenas quando Nuch sugeriu que era Keeta quem estava deixando aquelas flores brancas no seu escritório (me pareceu que ele não sabia até então), mas, em “Lost Ticket”, Prakan está ciente dos sentimentos do amigo por ele… e isso rende uma cena necessária e que eu não sei bem como poderia ter sido diferente, na verdade, mas que me destruiu de qualquer maneira. Apaixonado e dedicado, o fofo do Keeta convida Prakan para comer pizza (destaque para a escolha da pizza novamente, que é o lugar para onde Keeta levou Natee no episódio anterior), e ele pretende lhe dizer como se sente…

Keeta é um dos personagens mais fofos de “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” (além de ser um dos homens mais bonitos do elenco, sempre suspiro por ele!), e fiquei de coração apertado ao vê-lo segurar o celular no qual escreveu exatamente o que quer dizer a Prakan para confessar seus sentimentos por ele… mas as coisas não saem conforme o planejado, já que Prakan, distraído como está, sai correndo da pizzaria para perseguir um cara de camisa florida na rua, acreditando que pode ser o Tua Phee, e depois ele diz que “vai embora”. Keeta tenta fazer com que ele fique um pouco mais, diz que “tem algo importante a dizer”, e Prakan diz que sabe o que ele quer dizer, sabe que ele gosta dele, mas o sentimento não é recíproco, então é melhor que eles continuem apenas amigos. Não sei se Prakan poderia ter sido mais cuidadoso, mas ao menos ele foi sincero e conclusivo.

Vamos ver, agora, como se desenvolve a história de Keeta e Natee.

A história de Parfhun não tem um final 100% feliz… Metha descobriu um caso parecido a esse em outro lugar e chamou um especialista conhecido seu que pode ver a garota, e embora isso seja motivo de muita alegria, a história também tem seu lado triste, que é o fato de a mãe da garota morrer atropelada – já perceberam como várias mortes de “Dear Doctor” são por atropelamento? Demoramos uns segundos para entender que a mãe de Parfhun que vemos emocionada no quarto da filha, desejando que ela se cure e viva ainda por muito tempo, é o espírito dela visitando a filha uma última vez antes de ser guiada por B88/Tua Phee à sua “nova jornada”. A expressão de Tua Phee sempre me atinge, porque podemos ver como ele está sofrendo em ter que levar aquela alma… deve ser uma função muito difícil a de ser um ceifador nessas condições.

Prakan vê Tua Phee no quarto de Parfhun, deixando com ela o último urso que a mãe costurara para ela, mas ele desaparece assim que Nuch entra no quarto… então, ele resolve voltar a buscá-lo. Tua não apareceu nos lugares de sempre, não atendeu quando ele bateu insistentemente na sua casa, falando que queria conversar, então ele precisa encontrar Tua Phee durante o trabalho: e o encontra na porta de um paciente que ele sabe que está à beira da morte. Prakan sorri, mas Tua Phee ainda não quer conversar com ele, então vai embora sem dizer nada, e quando Prakan o segue, segura seu braço e o desafia, dizendo que eles precisam conversar, Tua Phee responde que “humanos e ceifadores não precisam conversar uns com os outros”. É doloroso, para Tua Phee, fazer isso, mas ele o faz pela felicidade de Prakan, e está disposto a ir embora.

Mas retorna, heroico, para salvar o Prakan de uma queda da escada.

É um momento muito simbólico e muito bonito. A maneira como Tua Phee segura Prakan nos braços, talvez por mais tempo do que era necessário, mas então, tendo salvo sua vida, se prepara novamente para ir embora e, dessa vez, Prakan o abraça – o abraça como se nunca mais quisesse soltá-lo, um abraço fruto do desespero de perdê-lo, um paralelo perfeito ao abraço que Tua Phee deu em Prakan há dois episódios, na praia… dessa vez, é Prakan quem está pedindo que Tua Phee não desapareça, e ele diz isso com todas as letras – que não suma mais, que não o deixe sozinho. O momento é tão lindo, tão emocionante, tão reconfortante, mas as coisas ainda não estão totalmente resolvidas… eles sobem ao terraço do hospital para conversar, Prakan pede desculpas por tê-lo tratado mal, responde a Tua Phee que NÃO foi mais feliz sem ele, e pede que ele não o abandone…

Mas Tua Phee pede um tempo para pensar no que responder.

NOSSA, COMO EU AMO ESSES DOIS. COMO EU AMO ESSA SÉRIE!

 

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