Supernatural 15x03 – The Rupture



“Goodbye, boys”
Por um motivo ou por outro, eu gosto muito de “Supernatural”, e eu não quero vir à última temporada da série reclamando sobre ela, então não é isso o que eu estou fazendo – eu gostei do episódio, e novamente tem aquele tonzinho nostálgico de despedida, mas algumas coisas me deixaram com um pé atrás. Primeiro, aquela sensação de que “todo mundo” seria trazido de volta para se despedir da série e morrer no processo… agora é a vez de Mr. Ketch, que teve uma participação insignificante, e Rowena, que teve a atenção merecida em uma morte bonita, depois de ter se tornado tão importante e ter crescido tanto no conceito do público. Mas, às vezes, eu acho que eles estão forçando demais pelo fato de ser última temporada, e querendo arrancar momentos emotivos de todo lugar, o que acaba ficando pouco natural e, me desculpem, com um gostinho meio brega eventualmente… a morte de Rowena: bonita, sim, mas breguíssima. E agora essa trama deixada de gancho no fim da temporada passada e que devia ser o plot do último ano é abruptamente encerrada, em apenas 3 episódios…
Porque é sempre assim em “Supernatural”, não?
Que venham os fillers.
O episódio começa com Rowena anunciando que “todos morreriam”, quando o próximo feitiço que tenta para fortalecer a redoma criada por Belphegor falha, e ela sente toda a fraqueza da estrutura, enquanto almas e mais almas tentam derrubá-la – e mais almas continuam saindo do Inferno, aparentemente. Então, Belphegor entra novamente em ação e propõe uma possível solução: uma espécie de “cajado de pastora” de Lilith, para trazer seus demônios de volta caso eles não fossem leais a ela subindo à Terra, um instrumento em forma de chifre que os chamaria a todos… para consegui-lo, no entanto, eles precisarão descer ao Inferno, e então o grupo se separa. Rowena prepara um novo feitiço para fechar a fenda do Inferno, com a ajuda de Sam (amo esses dois juntos!), enquanto Dean fica responsável por “jogar a bomba”, e Castiel desce ao Inferno com Belphegor.
Tudo bem planejado, Belphegor tinha um plano desde o início e precisava da ajuda de um Anjo… enquanto isso, vemos a abrupta despedida de Mr. Ketch, que encerra sua participação diminuta na temporada – Ardat, a demônio que odeia Belphegor, cobra dele sua localização, mas Ketch se recusa a dá-la, para proteger os humanos com quem aprendeu a se importar, e então Ardat o mata friamente, em uma cena bem interessante digna de uns slashers. Castiel e Belphegor, então, descem ao Inferno e Castiel canta uns versos escritos em enoquiano na caixa que guarda o instrumento – quando Belphegor consegue finalmente colocar as mãos no chifre, no entanto, Ardat aparece para impedi-lo de usar o instrumento para subir ao Trono do Inferno e comandar tudo ali de baixo. Então, temos uma interessante luta entre Belphegor, Ardat e Castiel.
“Is this true?”
Assim, o plano de Belphegor vem todo à tona: ele quer controlar o Inferno, usando o instrumento não apenas para chamar as almas de volta ao Inferno, mas para absorvê-las todas e se tornar uma espécie de deus, alguém muito mais poderoso que Lilith ou Crowley, mas Castiel não planeja deixar que isso aconteça… talvez devesse, talvez esse fosse um problema menor do que o Apocalipse criado por Chuck, que eles resolveriam mais tarde, mas o fato de Belphegor usar o Jack como receptáculo tão friamente mexe demais com Castiel. Então, Belphegor usa o chifre como berrante, e as almas começam a descer de volta ao Inferno e serem absorvidas por ele, e eu devo dizer: ESSA SIM É UMA CENA E TANTO! Amei tudo nela. Amei o Alexander Calvert todo poderoso no meio da tormenta, o Castiel tentando impedir, o Sam segurando a mão de Rowena durante o feitiço…
É perfeito.
Castiel, então, consegue impedir Belphegor de seguir adiante. Ele o derruba, dá vários socos, e Belphegor tenta enganá-lo, dizendo que “é o Jack”, mas Castiel sabe que não é. Então, ele mata o Belphegor, e eu devo dizer: É ASSUSTADORAMENTE PODEROSO! A forma como ele toca a testa de Belphegor e não o mata como já matou outras vezes, rapidamente. Ele faz com que cada alma que Belphegor consumiu o queime por dentro, longamente, então vemos a luz, o fogo e como isso queima toda a cara de Jack também… receptáculo destruído. Mas o Jack é o Jack e, de alguma maneira, ele ainda vai retornar. Só temos que esperar para saber quando vai ser isso, e como vai ser isso… e esperamos não estarmos errados, mas já tivemos uma cena da Bill indo falar com ele, então deve estar tudo certo. Agora, eles têm que se preocupar com outras coisas.
Para levar de volta o restante das almas ao Inferno, então, Rowena tem um último plano: um último plano que só usa dois ingredientes, seu sangue e seu último suspiro. Ela vai se sacrificar para que possa levar todas as almas com ela para o Inferno, e é uma cena tão forte. Sim, é bastante forçadinha, em questão de trilha e de atuação, o drama latente e adolescente, mas eu gosto muito de Rowena e Sam, e é triste vê-la disposta a se sacrificar, e ver que Sam não quer vê-la partir. Ele quer que haja outra maneira. Mas não tem, então Rowena solta aquele lindo: “I know we've gotten quite fond of each other, haven't we? But will you let the world die, let your brother die, just so I can live?” Então, chorando (ah, como o Sam é LINDO!), Sam crava a faca em Rowena… e funciona. Ela começa a sugar as almas restantes, e se joga na fenda aberta para o Inferno.
É a despedida de Rowena.
E é um momento bem triste!
Sentiremos sua falta.

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