Supernatural 14x12 – Prophet and Loss



“I do believe in us. I believe in all of us”
Já se aprendeu a esperar tão pouco de “Supernatural”… e como a série tem a sua audiência fiel e os atores não pensam em deixá-la, ela ainda deve se estender por anos e anos e anos, sem que nenhuma novidade real aconteça. Às vezes eu espero que as coisas vão ser diferentes, mas depois me desaponto e me julgo por ter chegado a acreditar nisso – para esse episódio, as expectativas eram baixíssimas. Voltei a uma época em que não espero quase nada de “Supernatural”. O resultado não é uma série maravilhosa nem nada, como ela nunca mais voltará a ser, mas foi um episódio bastante interessante… Dean está lidando com o drama de sua decisão que, como sabemos, vai ser alterada (surpresa nenhuma em nenhuma parte do episódio), enquanto o Sam tenta distraí-lo com um caso que “está no caminho deles”, e parece funcionar.
O caso da semana coloca Sam e Dean num rastro de mortes e, nos corpos das vítimas, eles encontram escrita enoquiana. Convenientemente, a primeira pessoa com quem os irmãos conversam sobre o caso é Eddie, o irmão gêmeo da última vítima, e isso meio que causa uma impressão em Dean: afinal de contas, Eddie fala sobre Alan, sobre como ele se considerava “o irmão mais velho”, e como “perdê-lo foi como perder parte dele mesmo”. Ele pensa em Sam ao escutar isso. A conversa com Eddie os leva até Tony Alvarez, que eles descobrem, com a ajuda de Castiel, ser o próximo profeta na ocasião da morte de Donatello, mas eles se perguntam como um assassino em série pode ser o próximo profeta… a proposta do episódio é interessante e macabra, uma espécie de “The Following”, mas não com Edgar Allan Poe e, sim, com a própria Bíblia.
No fim, Sam, Dean e Castiel salvam a próxima vítima e Donatello!
Enquanto isso, também acompanhamos a história de Nick, que está em um hospital até que possa ser transferido para a cadeia – e ninguém acredita naquela história de “ele ter sido possuído por Lúcifer”. Nick, naturalmente, não pensa em ir para a cadeia, e consegue escapar do hospital e matar o guarda que estava com ele com certa facilidade, apenas para ir até a casa em que tudo começou e encontrar o fantasma de sua esposa (“Is that you?” “Yes, Nick” “Lucifer?” “Sarah, your wife”). Particularmente, eu gostei muito dessa parte da trama, porque foi FORTÍSSIMA. Nick olha para Sarah, mas espera ver o Lúcifer, e ele anseia por ele. A esposa está ali, por causa de “assuntos inacabados” e, mesmo assim, Nick não consegue rejeitar Lúcifer para que ela viva em paz. Na noite de sua morte, Nick o escolheu, e agora ele continua fazendo isso.
“You can’t, because you are him”
Como se eles fossem um só.
Dean começa o episódio tendo pesadelos sobre a eternidade que possivelmente passaria com Michael na Ma’lak Box no fundo do oceano, mas ainda não muda de opinião. E não há nada que o Sam possa dizer para dissuadi-lo dessa ideia – por isso, ele coloca Castiel e Rowena para pesquisar outras maneiras de se livrar de Michael. Durante todo o episódio, Dean foge de falar sobre sua decisão, seja com Sam ou com Castiel, mas ele enfim é confrontado com isso naquela cena do final – que foi a melhor cena do episódio, certamente. Talvez só porque eu tenho um crush enorme no Jared Padalecki, mas vai saber? Sam está totalmente destruído e não pode pensar em perder o irmão, e representa isso tão bem ao gritar com ele, ao bater nele, mas acabar em um abraço, pedindo que ele confie neles. Porque ele confia! Então, Dean dá um passo para trás.
Ele não vai se trancar com Michael na Ma’lak Box.
Não agora, pelo menos.

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