Stitchers 3x09 – Kill It Forward


“It’s like a twisted ‘Pay It Forward’”
Eu acho que foi uma ÓTIMA IDEIA muito mal aproveitada. Estava gostando muito da ideia do episódio, nessa mistura meio de Jogos Vorazes com Nerve, envolvendo a darknet, mas confesso que fiquei totalmente desapontado com a conclusão do caso… foi simples demais, ignorou todo o desenvolvimento tido até ali, e ainda pareceu forçado, para incluir um “passado” para Maggie que a faz se importar com as questões de confiança com Kirsten que quer saber onde está sua mãe… não foi orgânico e foi decepcionante, e sinto que é a primeira vez que eu estou dizendo isso na temporada, e é uma pena que seja agora, tão perto do Season Finale. Pelo menos a história independente do caso semanal fluiu bem, com esse final lindo da Camille cantando e o filtro de oxitocina que Linus FINALMENTE consegue criar para Cameron e Kirsten!
O episódio começa com Kirsten e a equipe enfrentando Ivy, que diz que ela não foi a responsável pela Anomalia do Cameron o tempo todo, e eu sinceramente não sei o que esperar da personagem quando ela procura Daniel Stinger no fim do episódio. Com isso deixado para o último episódio, Cameron e Kirsten colocam Maggie contra a parede, e Kirsten é decisiva: “No mom, no stitch”. E Cameron é um fofo: “Kirsten is my priority, not you, not the NSA”. No entanto, um caso chega nesse momento e Kirsten aceita fazer o stitch, com a promessa de que saberá onde está sua mãe depois que isso terminar… a vítima é Leslie Addams, uma jogadora de vôlei que morreu por um hipster louco que a matou com uma facada, enquanto filmava e transmitia tudo de seu celular… Nerve, huh? Quem teria motivo para matá-la, no entanto, era Mônica, com os estroides e tudo o mais…
E a sua atitude em relação à morte da “colega” é assustadoramente fria!
Começamos a explorar as possibilidades através de uma contratação pela darknet, impossível de se rastrear, de pessoas contratando outras para matar estranhos, quando “A second body just came in”. A segunda vítima do episódio é Tim Carson, e eu gosto de como as coisas ficam complexas agora – Tim era um gerente com suas contas bancárias todas negativas, cobrado e ameaçado, que vai cobrar um de seus clientes, o mágico Heretic, e quando ele tira a faca vemos: Heretic é o hipster que matou Leslie! Então Tim Carson é morto, provavelmente por vontade de Heretic, por um cara que identificam como Patrick Richmond, um pai de família que precisa urgentemente de dinheiro… o caso é DESAFIADOR, e infelizmente o roteiro acaba menosprezando todo esse desafio na conclusão do episódio… mas já chegamos lá.
Tudo acontece através de um website na darknet, o All In:

“It's a criss-cross murder business for people who can't afford a...” “Hit man” “You have someone you want killed, so... you agree to murder a complete stranger who someone else wants killed, and... and... and they kill someone else”

Embora tenhamos tido cenas MARAVILHOSAS como o Fisher segurando uma faca NO AR que Heretic joga em sua direção, e devolvendo-a diretamente no pé dele (que homem!), e Mônica, a parceira de vôlei de Leslie, seja presa antes de poder matar a ex-mulher de Patrick, o plano seguinte não é bem desenvolvido. Poderia ser. Linus sugere que eles se inscrevam no All In, esperem um nome para matar, e então, quando não matarem, virão atrás deles, e eles podem interrogar a pessoa por trás disso… e ele acaba inscrevendo “meio sem querer” Camille como uma assassina… e a pessoa que ela quer morta? LINUS. A reação dela é hilária e preocupada (“Oh, at this moment? Very accurate!”), e o telefonema é enervante, quando ela diz que, então, eles terão que vir atrás dela para matá-la e eles respondem: “We never said it was your death”.
Ouch.
Temi por Amanda!
E eu estava AMANDO até aí… toda a complexidade do caso, todo o desafio que ele significava para a equipe, estava me perguntando como eles resolveriam esse enigma, como parariam o All In. Mas é tudo simples e aleatório demais. Kate Ronan, a pessoa por trás do All In, se entrega, tudo porque ela trabalhou com Maggie na CIA, anos atrás, e se sentiu traída por ela, e agora está em uma missão suicida (que realmente acaba com sua morte) de destruir Maggie, o laboratório, em um caos de trocas de tiros alarmante. Infelizmente isso não exigiu nenhum empenho da equipe, e foi “conveniente demais”, só para que Maggie pudesse pensar algo como “She trusted me and I betrayed her”, e desejar que isso não acontecesse com Kirsten também. Então ela sabe que ela precisa conversar com Kirsten e contar onde a sua mãe está… sério que se safaram só com essa?
Para compensar a DECEPCIONANTE resolução do caso da semana, que tinha tudo para ser excelente, nós tivemos uma ótima cena final, quando Camille foi até onde Amanda estava para tocar violão e cantar-lhe uma música linda. Enquanto isso, víamos Maggie e Fisher bebendo juntos, em uma sugestão bizarra, e Cameron e Kirsten FINALMENTE podem estar juntos de uma forma íntima, e foi uma cena muito bonita dos dois! Também foi bonito como a música realmente tocou Amanda, e como ela e Camille se beijaram ao seu término… fico feliz por elas. E tristíssimo por Linus, o único que não vemos nessa sequência final, porque ele não tinha ninguém com quem ser mostrado, depois da decepção de Ivy. Ivy, por sua vez, contata Daniel Stinger ela mesma, para passar informações sobre a NSA que não acho que estejam corretas…
O roteiro quer que pensemos que ela está contra Daniel Stinger agora…
…uma agente dupla. Será?

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