Power Rangers Wild Force – A Father’s Footsteps

“Good luck, my White Tiger”

Alyssa é uma das melhores personagens de “Power Rangers Wild Force”, mas às vezes sentimos que falta episódios dedicados a ela na temporada… “A Father’s Footsteps”, exibido em 06 de julho de 2002, segue a linha de alguns episódios próximos que também exploraram o passado de alguns personagens, com destaque ao episódio de Max que o monstro com uma carreira promissora no boliche antes de ser escolhido para se tornar um Power Ranger e aceitar a missão. O episódio começa com Alyssa treinando ao lado de Max e Danny, e vencendo os dois em uma sequência muito bacana de luta muito bem coreografada – eu sempre digo isso, mas sempre vale repetir: amo quando os episódios mostram os Rangers lutando sem estarem morfados! O episódio também evidencia que Alyssa deve ser uma das melhores lutadoras da equipe Força Animal.

Alyssa Enrilé vem de uma família com tradição nas artes marciais – seu pai a treinou desde pequena, e foi com ele que ela aprendeu tudo o que sabe… agora, o pai está de passagem na cidade e gostaria de reencontrar a filha, e a sua visita coincide com o ataque do Samurai Org na cidade, o momento em que Alyssa será trazida à frente da equipe e será responsável por enfrentar um dos orgs mais poderosos que os Rangers Força Animal enfrentaram. A trama do episódio é interessante e explora bastante a personagem de Alyssa, tanto no presente quanto no passado. No presente, a vemos sendo capaz de fazer muita coisa ao mesmo tempo: ela é uma excelente aluna e ganhou um prêmio por seu incrível desempenho na faculdade, mas também dá aula de dança, tem tempo para treinar com Max e Danny e, é claro, é uma excelente Power Ranger.

No passado, vemos seu talento para as artes marciais desde sempre, mas ela acaba anunciando ao pai que pretende deixar isso para trás e ir para a faculdade no ano seguinte – porque esse é o seu sonho. O Sr. Enrilé, em um primeiro momento, reage dizendo que não vai deixar que ela faça isso, e é bem cruel, mas é legal ver, nos flashbacks, a maneira como as coisas foram mudando gradualmente, e como a relação de Alyssa com o pai, no fim das contas, é muito bonita. Na minha cena favorita em relação a essa trama, vemos o pai de Alyssa conversando com a mãe dela e, sabiamente, ele fala sobre como ele escolheu seguir uma vida nas artes marciais, e Alyssa também tem o direito de fazer as suas escolhas, e ele vai apoiá-la independente de qual seja a sua decisão. É emocionante, para Alyssa, escutar o pai dizendo aquilo.

Eventualmente, no presente, Alyssa acaba se atrasando para o encontro que marcara com o pai porque está enfrentando o Samurai Org – o tempo todo, no entanto, preocupada com o compromisso ao qual não pode comparecer. Felizmente, a batalha contra o monstro da semana acontece perto da cafeteria da faculdade, onde o Sr. Enrilé esperava por ela, então ele acaba indo ver o que está acontecendo e vê a Ranger Branca enfrentando o Samurai Org e usando os movimentos clássicos da família – novamente, ele se enche de orgulho da filha, e eu gostei de como o Sr. Enrilé está feliz por ela estar seguindo nas artes marciais, de alguma maneira, ao mesmo tempo em que luta para salvar o mundo e não deixa de realizar o seu sonho de ir para a faculdade e estudar Biologia, porque ele vê a matéria no jornal sobre o prêmio que ela está recebendo.

É um episódio bem bonitinho, gostei! Alyssa merecia um episódio assim!

 

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