¿Quién es Quién? – A separação dos gêmeos: Parte 2

“Yo también te quiero, papá”

Chamoy está aqui para ATORMENTAR a vida de todo mundo, especialmente a de Inês, mas não podemos negar que ele também traz consigo algumas respostas – finalmente entendemos como é que a separação dos gêmeos aconteceu e, diferente de “Cúmplices de um Resgate”, aqui a personagem de Laura Flores sabe que teve gêmeos, mas acredita que um deles morreu… as cenas são fortíssimas quando Chamoy faz Inês reviver toda essa dor: isso já é algo que atormenta Inês em pesadelos durante todos esses anos, mas ela não gosta de falar sobre isso porque a dor é grande demais e, da maneira mais insensível possível, Chamoy aparece no hospital, justamente num momento em que Inês está fraca e vulnerável, e traz toda essa dor de volta, forçando-a a reviver todo esse sofrimento… e ela fica angustiada e furiosa, dando a Laura Flores o direito de ARRASAR na atuação.

Além de toda a raiva que Inês tem de Chamoy, de tudo o que ele a fez sofrer, com os seus crimes e com a vez em que bateu nela, Inês ainda guarda uma mágoa muito mais antiga dele: ela acredita que ele tem a culpa de ela ter perdido um de seus filhos, mas ela nem imagina a seriedade da situação! Acontece que Chamoy, que já tinha os seus planos bem delineados, insistiu para que Inês desse à luz nos Estados Unidos, e por isso a obrigou a andar por tanto tempo que, no momento do parto, ela supostamente estava fraca demais e isso custou a vida de um dos bebês… furiosa com Chamoy vindo atormentá-la, Inês o expulsa do quarto, enquanto ele diz que “cumpriu sua promessa de levá-los aos Estados Unidos e lhes dar uma boa vida”, mas Inês diz que preferia estar ainda no México, mas com os seus dois filhos vivos… QUE DOR OUVI-LA DIZER ISSO!

Ela chora, ela grita, e ela bate em Chamoy com o pouco de força que lhe resta, gritando que “ele matou seu filho”, e existe muita dor e angústia em sua voz… é nesse momento que Jonathan chega e separa a briga, dando um soco merecido em Chamoy e o mandando embora. Agora, no entanto, Inês precisa contar a Jonathan o que estava acontecendo, porque ele não vai ficar tranquilo enquanto não souber o que ele fez que a aflige tanto nesse momento e, chorando, ela conta toda a história… algo que ela guardou durante todos esses anos. Além de Jonathan, para quem ela acabou de contar, a única pessoa que sabe da história é Sara, porque Inês nunca contou para Perico e Yesenia… ela não acha que eles precisam saber disso e ficar tristes – especialmente o Perico, que sofreria em dobro em pensar que o seu gêmeo (!) tinha morrido ao nascer.

Enquanto Inês volta para casa, com direito a uma linda festinha de boas-vindas, preparada com todo o carinho que a família tem por ela, Nora fica atordoada ao ver na televisão a notícia do assassinato de Martín Andrade – e a TV anuncia que ele comandava um negócio de “tráfico de crianças”. Então, ela vai imediatamente até a empresa falar com Humberto, porque teme que isso chegue à mídia, o que seria um escândalo, sem contar que ela não sabe como o “Leonardo” reagiria ao descobrir que foi comprado por outras pessoas… talvez seja a hora de Humberto mesmo contar para o filho o que aconteceu no passado, mas Humberto não está preparado para isso… afinal de contas, ele prometeu a Sofia que Leonardo jamais saberia da verdade. E ele teme que ele apenas desencadeie problemas que não precisam ser desenterrados…

Afinal de contas, os documentos foram todos queimados, não foram?

Confesso que o lado dos Fuentemayor nessa trama toda era o que mais me intrigava… em relação aos Pérez, nós sabíamos que um dos bebês tinha sido roubado de Inês, e o roteiro já tinha dado a entender que fora o próprio Chamoy que o vendera, em troca de uma vida nos Estados Unidos, mas e os Fuentemayor? Quer dizer, comprar um bebê é ILEGAL. Então, um diálogo de Nora e Humberto esclarecem os fatos… Nora diz que Humberto e Sofia fizeram algo bom ao salvar um bebê órfão que não tinha para onde ir – essa é a versão da história que eles conhecem. Mas Humberto às vezes se pergunta de o cara com quem negociaram realmente disse a verdade… e se o bebê não era órfão de verdade, mas sim roubado de seus pais? Afinal de contas, o roubo de crianças é uma coisa que acontece o tempo todo, infelizmente… mas eu gostei de saber a versão dos Fuentemayor da história.

Eles estavam certos? Talvez não…

Mas eles tampouco “roubaram” o Leonardo, acharam que estavam fazendo algo bom…

Então, Humberto vai falar com Perico, dizendo que tem algo muito sensível a lhe contar, e é uma cena LINDÍSSIMA, mesmo que Humberto acabe não contando a verdade. Ele estava visivelmente emocionado, e ele fala sobre o que sente pelo filho, talvez pela primeira vez: “Te quiero. Te quiero mucho”. Foi um momento lindo, mas eu fiquei triste por Leonardo não estar ali para ouvir isso. Perico, meio desconcertado, responde: “Yo también te quiero, papá”, E EU AMEI TANTO OUVI-LO DIZER “PAPÁ” A HUMBERTO! Quando Perico pergunta por que Humberto está dizendo isso agora, “do nada”, Humberto explica que não quer que ele o julgue por erros do passado, mas tampouco esclarece o que quer dizer com isso… ele só quer que o filho saiba que ele é o mais importante em sua vida. Vendo que Humberto precisa disso, Perico lhe dá mais um abraço carinhoso.

E ISSO É TÃO LINDO.

Enquanto isso, Jonathan convida Inês a ir embora com ele, para um lugar bem longe onde eles possam começar uma nova vida, mas não seria justo que eles fizessem isso – Inês construiu toda uma vida ali, e é ali que seus filhos estão… ela não pode deixá-los para trás, mesmo que eu entenda o Jonathan: ele não quer que Inês viva com medo do que o Chamoy pode fazer com qualquer um deles, mas eu também entendo a Inês, e fugir com medo não é mesmo o mais ideal… para mim, o plano mais sensato era o de Leonardo, que sabiamente diz que “o único que está sobrando ali é o Chamoy” e, portanto, o mais certo seria que eles conseguissem ajuda judicial que o impedisse de se aproximar de qualquer membro da família… mas ninguém lhe faz muito caso, porque não têm provas de que Chamoy está por trás do recente ataque…

Mas ainda assim.

Agora, Chamoy tenta se aproximar de “Leonardo”, e isso é EXTREMAMENTE TENSO. Perico fica atordoado demais, mas sabe que precisa fingir que não o conhece, e então ele interpreta Leonardo Fuentemayor o melhor que pode, soltando um casual e confuso “¿Lo conozco?”, e chamando Basílio de “secretário”. Chamoy diz que “tem algo sobre o seu pai para lhe contar”, e eu temi que ele fosse mesmo falar a verdade ali, no meio da rua, porque isso meio que estragaria toda a bonita relação que Perico e Humberto estão construindo… felizmente, Basílio está ali por Perico, e embora não entenda exatamente o que está acontecendo, ele percebe que Perico só quer sair dali o mais rápido possível, e inventa uma reunião a qual “Leonardo” precisa comparecer, e Perico concorda, dizendo que “não pode deixar o Bill Gates esperando”.

Maravilhoso!

Então, Perico vai embora, mas Chamoy não vai desistir com tanta facilidade… antes de ir embora, Perico defende Humberto o chamando de “seu pai”, que é lindo, e depois sai sem nem olhar para trás… mas o encontro o deixa profundamente transtornado. Dá para ver a angústia na maneira como ele anda de um lado para o outro, de volta no escritório, como treme e como respira com dificuldade. Ele está preocupado, e sabe que foi o pai que tentou atacá-los da outra vez, no estacionamento… e ele se preocupa porque o pai já não é mais um simples ladrão, e ele não tem ideia do que ele aprendeu na cadeia e do que pode estar planejando fazer agora. Ele fica ainda muito mais preocupado com as pessoas que ama: eles estão seguros ali, com seguranças e tudo o mais, mas e a sua mãezinha, lá no mercado? Mas, como Basílio diz, ele tem Leonardo para defendê-la.

E Leonardo faria tudo por Inês!

 

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