Amelia Maria Rivera
Finalmente chega ao fim um dos
maiores mistérios de “Club 57”.
Existem algumas coisas com as quais temos que lidar em histórias de viagens no tempo, como o fato de termos
informação sobre o futuro, mas essas informações nem sempre estarem completas, tendo em vista que você não viveu de fato esses acontecimentos…
Manuel, o avô dos Irmãos García, sempre foi apaixonado por Amelia Rivera, a
talentosa e famosa apresentadora do programa Club 57 na TV, e quando os seus
caminhos se cruzam, percebemos que talvez
ela também possa se apaixonar por ele… assim, Amelia e Manuel, ao longo de
vários capítulos, compartilham cenas incríveis e apaixonantes, enquanto descobrem
o quanto se gostam, o quanto querem estar juntos, e torcemos por um futuro para
os dois, mesmo que Eva e Rubén digam que
“o nome da sua avó não é Amelia”.
Eu estava muito influenciado por
“Citizen Brown”, uma HQ (maravilhosa,
por sinal!) de
“De Volta Para o Futuro”,
quando comecei
“Club 57”, então achei
que se tratava de uma história no estilo Trixie, e é mais ou menos o que
acontece. Na HQ, Marty McFly se preocupa com o namoro anunciado pelo avô,
porque “a sua avó não se chamava Trixie”, mas descobrimos, então, que Trixie
era
um nome artístico e, no fim, ela
era, sim, a avó McFly.
Não é assim tão
diferente do que vemos em “Club 57” – os roteiristas devem ter lido a HQ.
Eu acho que Manuel e Amelia TÊM MUITA QUÍMICA, e seria mesmo uma pena se eles
não ficassem juntos, tendo em vista o quanto é
evidente o que um sente pelo outro… e Amelia fica de coração
partido quando escuta Eva chamando a atenção do avô por estar namorando a
Amelia sabendo que
ela não é sua avó.
Amelia, eventualmente, acaba
usando a Franken TV para ir à Central do Tempo em busca de uma solução, mas
como o tempo está
um caos e ela faz a
viagem bem durante um bloqueio, além da Franken TV não estar muito bem
regulada, Amelia acaba saltando por diferentes épocas em uma sequência de cenas
incríveis, que contam com uma cena em 1970 na qual
damos uma espiadinha no futuro, com Amelia e Manuel no Media Luna
Diner, JUNTOS E FELIZES, COM UMA FILHA NO COLO. Ali tínhamos a confirmação que
tanto queríamos:
eles iam ficar juntos,
sim. Mas Manuel não tinha como saber disso… em uma conversa emocionante com
Eva, na qual ela fala sobre “os contos que ele escrevia para a avó”, Eva conta
que seu segundo nome foi dado em homenagem à sua avó, e não quer contar qual é
o seu segundo nome…
apenas diz que não é
“Amelia”.
O segundo nome de Eva é “Maria”.
Um nome bem comum, se você me perguntar…
Determinado, então, Manuel vai em
busca do segundo nome de Amelia, na esperança que ele seja “Maria”, e então ele
encontra uns documentos lá no estúdio com o nome completo de sua amada: AMELIA
MARIA RIVERA. A cena na qual ele volta para casa para compartilhar essa
informação com Eva é UMA DAS MAIS LINDAS DA SÉRIE. Emocionado, ele faz uma
verdadeira declaração de amor à Amelia (!), e então mostra a Eva o nome, e ela
reage com um
“Como minha avó!”,
emocionado, pulando para um abraço com o avô, em celebração… a ALEGRIA dos dois
é tão sincera, tão bela, tão emocionante! Eles não sabem, é claro, por que eles
nunca contaram a Eva e Rubén que a avó era famosa, mas eles devem ter tido seus
motivos, sejam eles quais forem. E, agora, Manuel ainda precisa encontrar um
meio de salvar Amelia, que continua saltando pelo tempo.
No fim, no entanto, Manuel não
consegue salvar Amelia, porque o experimento que conduziu acaba sendo usado por
Sofia para retornar para 2019, e Manuel não consegue usar a Franken TV para
saltar no tempo em busca de Amelia – uma condição que, ao que tudo indica,
ainda afetará também o futuro de Amelia, mas isso é provavelmente algo que
exploraremos melhor na segunda temporada de
“Club
57” (parece que Amelia, no futuro, desapareceu, presa em um
loop temporal, por isso Manuel não
destrói a máquina – precisa buscá-la!). Os guardiões do tempo capturam Amelia e
tentam enviá-la de volta a 1957, mas Amelia se converteu em uma
anomalia temporal perigosa e
descontrolada, e então ela acaba caindo na Central do Tempo vazia, e percebe
que, se quiser voltar embora, ela terá que fazer isso ela mesma…
por isso, ela pega o “relógio” de Diana, que
é um poderoso dispositivo de viagem no tempo, mesmo que não saiba usá-lo.
Mas eu nunca senti TANTO ORGULHO
da Amelia quanto nessas cenas dela com o
relógio.
Victor a encontra, e achamos que
ela está
perdida, mas, ao vê-la usando o relógio, acredita que se trata de um
daqueles disfarces da Diana…
não seria a
primeira vez que ela se fantasia de Amelia. Quando percebe o que está
acontecendo, Amelia entra no jogo, e é extremamente inteligente e dissimulada,
manipulando o Victor para usá-lo a seu favor… ela interpreta Diana, muito bem,
por sinal, e diz que está pensando em
dar
o relógio de presente para ele, porque “precisa de tecnologias mais
avançadas” ou qualquer coisa assim, mas, para isso, precisa
saber se ele sabe como usá-lo. Ambicioso
e um pouco tapado, Victor cai
direitinho
no plano de Amelia, e lhe mostra
exatamente
como usar o relógio para viajar no tempo…
então
ela pode voltar para 1957.
E, uma vez em 1957, ela vai
direto para a casa de Manuel – AH, COMO EU AMO ESSES DOIS! ELES SÃO MUITO
FOFOS! Inicialmente, Manuel não quer acreditar que seja ela, acha que é a Diana
disfarçada, mas ela o convence, eventualmente cantando para ele o tema do
“Club 57”, para que ele acredite –
e ele fica tão feliz ao vê-la novamente.
Mas Manuel escolhe não contar para ela que descobriu seu segundo nome e que o
segundo nome de Eva também é “Maria”, em sua homenagem, porque acha que ela não
deve saber sobre o futuro para não comprometer as linhas temporais…
nesse caso, achei meio sem sentido,
porque se Amelia já recebeu a informação de que
não seria a avó dos garotos, e essa era uma informação equivocada,
ela é muito mais perigosa do que a informação real…
de qualquer maneira, estou MUITO FELIZ pelos dois!
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