Power Rangers Time Force – The Quantum Quest

“Quantum power!”

MINHA NOSSA, A RAIVA QUE EU PASSEI VENDO ESSE EPISÓDIO! E é todo um misto de sentimentos, né? Eric Myers é um personagem importante em “Power Rangers Time Force” e que ainda será desenvolvido ao longo da temporada, mas é um pouquinho difícil engoli-lo no começo – não me lembro de como me sentia em relação a ele quando era criança, só me lembro de que o achava lindo (isso permanece intacto). Conhecemos Eric Myers, uma figura do passado de Wes, no episódio passado, e entendemos um pouco de sua personalidade controversa lá; aqui, alguns arqueólogos liderados pelo Dr. Hammond descobrem uma espécie de caixa enterrada em Silver Hills, e estamos prestes a ver o nascimento do QUANTUM RANGER, e sabemos exatamente quem é que vai conseguir esses poderes: Eric Myers, futuro líder dos Guardiões de Prata.

Eu gosto muito da trama e dessa “rivalidade” (unilateral) de Eric e Wes, especialmente porque, como toda a temporada, ela é muito bem desenvolvida – “Power Rangers” sempre foi uma franquia voltada ao público infantil e, na maioria das temporadas, apresentou roteiros muito mais simples que “Time Force”. Nunca antes tivemos um Ranger como Eric, por exemplo: ele não chega a ser mau, mas ele é interesseiro, invejoso e egocêntrico, o que não são as características típicas de um Ranger. Isso porque já tivemos a trama do “Ranger do Mal” no passado, a começar lá por “Mighty Morphin”, com a estreia de Tommy, mas eram coisas mais simples como “um feitiço de Rita Repulsa” e coisas assim. Eric não é do mal, não está sendo dominado por Ransik de nenhuma maneira, mas tampouco podemos dizer que ele é uma pessoa boa e altruísta.

Assim que a “misteriosa caixa” de 150 milhões de anos atrás é desenterrada e a informação toma os noticiários, Ransik envia um mutante, Brickneck, para conseguir o poder do Quantum Ranger, e uma confusão nasce no sítio arqueológico. Brickneck é confrontado pelos Guardiões de Prata e, depois, os Power Rangers da Força do Tempo também aparecem… aqui, podemos ver um pouco dos motivos que me fazem, até esse momento, detestar o Eric – a começar por sua imensa ingratidão e seu ego inflado. Wes salva a sua vida e tudo o que ele tem a dizer, gritando da forma mais grosseira possível, é que “não precisa da ajuda dele”. Então, escondido, ele escuta Brickneck falar sobre os poderes do Quantum Ranger e entende o que é a tal caixa que foi desenterrada, e então tudo começa a se armar na sua cabeça: ele quer se tornar o Quantum Ranger.

Eric é uma pessoa infeliz – ele passou a vida toda tentando ser alguém que não era, com inveja de Wes e agora ele faz de tudo por um pouco de poder para alimentar seu ego… ele rouba a caixa do Quantum Ranger e, quando não consegue ativá-la, a esconde. Logo depois, vai conversar com o Sr. Collins para pedir que ele o torne o líder dos Guardiões de Prata, mas o Sr. Collins o dispensa imediatamente, dizendo que precisa de alguém em quem pode confiar no cargo, e ele “não sabe nada a seu respeito”. Então, Eric diz a si mesmo que vai provar para ele que ele está enganado e que ele é a pessoa ideal para ser o líder dos Guardiões ou qualquer coisa assim… Eric é uma pessoa problemática, movida por um ódio e uma inveja de Wes que, até o momento, ainda não conseguimos entender de fato. Talvez, no entanto, tenha mais que não sabemos.

De todo modo, movido por essa inveja e por esse desejo eterno de ser como o Wes (não, melhor do que o Wes, como ele diz abertamente ao Sr. Collins), ele consegue ativar a caixa e ganhar o morfador para se tornar o Quantum Ranger… é triste, porque ele está fazendo isso tudo para se sentir superior, e não porque realmente se importa com proteger a cidade ou qualquer coisa assim. E o roteiro é esperto incentivando essa “disputa”, porque quando Eric se transforma no Quantum Ranger pela primeira vez e vemos seu uniforme, nos damos conta que ele não apenas se tornou um Power Ranger, ele não é apenas um “Ranger Extra” qualquer… ELE É UM NOVO RANGER VERMELHO. A cor ideal para se sentir melhor do que o Wes. E dá para ver como ele se acha, na postura, no modo de falar e como derrota o monstro que era “poderoso demais para os Power Rangers” sozinho.

Vem muito problema por aí…

E essa temporada só melhora!

 

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