Sítio do Picapau Amarelo (2002) – O Menino Bruxo: Parte 3



Emília vs o Conde Xis Parmesan.
A BATALHA FINAL DA TURMA DO SÍTIO CONTRA O CONDE XIS PARMESAN. Aos poucos, o maldoso feiticeiro Conde Xis Parmesan capturou os personagens do Sítio do Picapau Amarelo e os prendeu, um a um, dentro do livro enfeitiçado que chegou para Dona Benta lá no início dessa história. Agora, o Pedrinho corajosamente resolve enfrentá-lo, mas logo percebe que ele não tem chances. Então, Narizinho, Emília e o Peninha também aparecem para ajudar, e Emília acaba expulsando o Conde Xis Parmesan com perfume, mais uma vez. Então, as crianças fogem para o lado de fora da casa, porque o feiticeiro não suporta a luz do sol. Enquanto estão do lado de fora, as crianças esperam a chegada da resposta da Escola de Bruxaria – Peninha, o menino bruxo, quer saber se eles têm alguma dica de como eles podem derrotar o feiticeiro, e agora precisam aguardar a resposta.
Enquanto esperam, o Coronel Teodorico aparece daquele seu jeito de “adulto cético” de sempre, e acaba entrando na casa, porque não acredita nessa história toda de “feiticeiro”. Então, a Emília pode até estar sendo meio birrenta porque ele a chamou de malcriada e um monte de outras coisas, mas é basicamente como ela diz: “Entrou porque quis!” Não há nada que eles possam fazer para “ajudá-lo”. Como era de se esperar, o feiticeiro se diverte às custas do Coronel Teodorico e, por fim, o prende dentro do livro junto com os demais… enquanto isso, a carta da Escola de Bruxaria até chega lá no capoeirão, mas antes que o Saci possa levá-la para o pessoal do Sítio, a Cuca a confisca, porque ela ainda está obcecada com fazer uma carta sua chegar diretamente até a presidenta do Sindicato das Bruxas, Monstros e Outras Criaturas Pavorosas.
Como a carta parece não chegar nunca, e logo vai anoitecer, o que quer dizer que o feiticeiro poderá sair de dentro de casa, Pedrinho e Peninha acabam entrando na casa sem nenhuma ajuda – porque cansaram de ficar lá parados sem fazer nada. Então, os dois entram e vão diretamente para a cozinha, onde o menino bruxo sabe que deixou a sua varinha. Enquanto isso, do lado de fora, o Saci consegue pegar a carta de volta e levar para o pessoal do Sítio, porque quando a Cuca tenta rasgá-la, ela descobre que a carta está protegida e não pode ser aberta ou rasgada, a não ser por aquele a quem a carta está endereçada… topetuda, a Emília diz que vai abrir a carta e descobrir como derrotar o feiticeiro ela mesma, e por um minuto eu achei que ela faria isso, mas a Narizinho a assustou dizendo que ela é feita de pano e recheada de macela… se a carta explodisse…
Seria macela e trapo para todos os lados.
“Por que tinha que chegar agora que eles estão lá dentro?”
Pedrinho é o próximo que acaba preso dentro do livro, depois de ser nocauteado por uma melancia – cortesia de um feitiço mal feito do menino bruxo –, mas Peninha consegue escapar e abrir a carta com a dica de como derrotar o feiticeiro do mal: “Feitiço contra feitiço / É o segredo do sumiço / Quando o raio dele sair / A vitória é refletir”, diz a mensagem… e eu sei que o “Sítio do Picapau Amarelo” é uma produção para crianças, mas eu me pergunto: o que tinha para NÃO entender nessa mensagem? De todo modo, as crianças lamentam que a resposta está “em código” e não entendem o que devem fazer… mesmo assim, já que a carta não foi lá muito útil, eles entram na casa, e o Conde Xis Parmesan faz novas vítimas: ele captura o Saci dentro da garrafa, e quando a Emília tenta expulsá-lo com o vidro de perfume, descobre que ele acabou…
“Agora chegou a sua hora, bonequinha metida a esperta!”
A trama da Cuca nessa última parte da história, por sua vez, é uma introdução à próxima: “A Convenção das Bruxas”. Aqui, a Cuca tenta mandar uma carta por morcego, diretamente para a presidenta do Sindicato das Bruxas, Monstros e Outras Criaturas Pavorosas, mas a secretária-aranha da presidenta acaba interceptando a carta. Então, ela vai até a caverna mais uma vez e conta à Cuca que o seu caso vai ser julgado na Convenção das Bruxas, com direito a um juiz especial que virá exclusivamente para julgá-la… então, ela pode estar perto de ser mesmo expulsa do Sindicato! A secretária-aranha diz que “ela deixou de ser Cuca para querer ser uma Cinderela”, e então a manda buscar um Príncipe Encantado… e garante que vai fazer de TUDO para acabar com ela: se depender da secretária da presidenta, Cuca vai mesmo perder seus poderes.
Wow.
No Sítio, a BATALHA FINAL contra o feiticeiro acontece. O Conde Xis Parmesan transforma o Elias em rato, a varinha do Peninha em um cata-vento, e Emília pula sobre o seu pescoço, arrancando a sua peruca, o que o deixa desesperado. “Essa peruca é caríssima, tá? Foi feita especialmente pra mim. Devolvam, seus deseducados!” Mas a bonequinha debocha da cara dele brincando com a peruca para cá e para lá e, por fim, joga ela do lado de fora, sob os cuidados do Conselheiro e do Quindim, e então pergunta ao feiticeiro: “Quer negociar ou não quer, seu cara de coruja seca?” Ela promete devolver a peruca se ele soltar todo mundo, mas ele diz que as coisas não serão assim tão fáceis. Afinal de contas, quando anoitecer, ele será ainda mais poderoso, e poderá sair ele mesmo e pegar a sua peruca de volta, e ainda “vai arrancar o chifre daquele rinoceronte”.
Então, ele volta a atacá-los…
O feiticeiro transforma o Peninha em pedra, depois a Narizinho, e sobra apenas a Emília para enfrentá-lo… ele a ameaça e lança feitiços, enquanto ela desvia e o provoca (“Não me pegou!”). O Conde Xis Parmesan ameaça transformá-la em uma boneca de louça, que não anda e não fala, enquanto a boneca encontra um feitiço e, enfim, entende o recado da carta da Escola de Bruxaria: É SÓ REFLETIR O ATAQUE DO BRUXO. Assim, quando o Conde Xis Parmesan a ataca novamente, ela aponta o espelho para ele e o seu próprio feitiço o transforma em um bonequinho de louça. Assim, tudo pode voltar ao normal. Emília solta o Saci, Peninha e Narizinho deixam de ser pedras, e falta apenas tirar o pessoal de dentro do livro… e, para isso, agora basta abri-lo. Assim, toda a turma do Sítio é libertada e comemoram que estão todos bem… e eu confesso que tem um quê de emoção com todos eles se abraçando daquele modo!
<3
A primeira história da segunda temporada…

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Comentários

  1. Eu sempre me perguntei por que o Conde X-Parmesão não foi convidado pra Convenção das Bruxas, Monstros e Outras Criaturas Pavorosas. Em "Bruxa Mãe... Bruxa Filha", a Morgana reconhece o uniforme do Peninha e diz que ela já esteve na escola de magia, mas foi expulsa. Ela devia conhecer o Conde. Ambos são feiticeiros malignos (muito piores que a Cuca), que têm ressentimentos contra a Escola de Magia. Mas absolutamente ninguém da convenção parece conhecer o Conde. Ele é um bruxo maligno e pavoroso. Tinha que ser o convidado de honra!

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  2. E, se a Escola de Magia mandou o Peninha para o Capoeirão dos Tucanos pra caçar o conde, não deveriam ter avisado pra ele que a convenção estava pra acontecer ali? Ainda tinha o perigo do Conde resolver se aliar com o pessoal da convenção.

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    1. Parece que o texto da temporada não passou por uma revisão haha Porque eu acredito que essa "trilogia" de histórias de bruxos no início da segunda temporada já estava todo planejado quando começou... então realmente poderia ter tido uma dica sobre a Convenção que estava para acontecer. São bons questionamentos!

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    2. Dicas eles deram. Várias. Tem toda a subtrama da Cuca com a Aranha. Quando o Saci menciona que tem um menino bruxo no Sítio, a Cuca até pensa que ele veio pra convenção. O que ficou meio desconexo foi, especificamente, o Conde X-Parmesão. Onde ele se encaixa nesse arco maior.

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    3. Toda a subtrama da Cuca envolve os preparativos pra convenção, mas ela não se conecta com a trama principal (Conde X-Parmesão). Pra mim esse foi o grande defeito.

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    4. Entendi... talvez possamos pensar que se o Conde foi ou não convidado não fica claro até porque ele tinha outros planos por ali, não estava ali por causa da Convenção, então ele não fala sobre isso; e ele não é devidamente mencionado na história seguinte porque ele já foi "destruído" pela Emília (e as bruxas provavelmente teriam como saber sobre isso, suponho).

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    5. A pergunta não é por que o Conde não procurou a convenção. É por que a convenção não procurou o Conde. Eles é que deviam ter interesse.

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