Marimar – Um tiro de espingarda!



“Vai ter que ficar, porque não pode andar ou jogar futebol”
Essa cena diz TANTO sobre Marimar! Uma garota que viveu com os avós à beira do mar, às vezes precisando roubar para ter o que comer, com uma perigosa liberdade… a chamam de selvagem continuamente, e a verdade é que ela é IMPETUOSA. Marimar faz as coisas que lhe vêm à cabeça sem pensar muito nelas… ela NÃO QUER que Sérgio vá embora para a capital, independente de qualquer coisa. Eu tento entendê-lo, embora seja triste o abandono, mas o fato é que ele não gosta dali, e precisa trabalhar, até para que possa dar uma vida melhor para Marimar e o filho que ela quer tanto ter. Mas Marimar é veemente quando diz que não quer que ele vá embora, pedindo para que ele a leve com ele, sofrendo muito por isso… a verdade é que Marimar o ama profundamente, e não quer ficar sozinha em San Martín de la Costa.
Mas de sua ingenuidade, por toda a sua forma intensa de pensar, surge uma faceta NOVA de Marimar que, até então, desconhecíamos. Em algum momento, ela está nervosa e diz a ele: “Tá bem, Sérgio, se não pode me levar, tá bem. Mas lhe asseguro: vai se arrepender por toda sua vida!” WOW. Então começamos. A primeira ação de Marimar (não sei se ela pensou aquilo até o fim, porque ainda é pouco elaborada e guiada pela ingenuidade) é pegar uma espingarda… AH, E COMO EU RI! Com a espingarda em mãos e Pulgoso ao seu lado, ela diz que não vai deixá-lo ir, nem que tenha que esperar o dia todo. O cachorro bem que tenta impedi-la de fazer uma burrice, mas Sérgio aparece, a cavalo, e Marimar, sem nem pensar sobre isso: ATIRA. E, pior: O ACERTA. Bem, com um tiro na perna, a ideia dela é que ele não possa ir embora.
Já pensou?!
Descarada (não, não a Rubi), ela ainda vai até a Fazenda Santibañez para vê-lo, e como ele já desconfiou que fosse ela, pela visita de Chuy, ela chora e pede perdão… a verdade é que ele não está com raiva, diz que está bem, mas o que ela fez pode levá-la à prisão, por isso ninguém pode saber o que aconteceu! Por enquanto, ele está com muita dor e não vai embora, mas eventualmente terá que ir, para que possa ter condições de construir uma casa para ela, como tanto quer fazer… ela é imatura ao não aceitar, mas não tão ingênua ao pensar que ele está escapando e pode nunca mais voltar. A lágrima escorrendo silenciosa, sem nenhum tipo de escândalo, é o que mais me dói é quando ela se aproxima e pergunta se pode dar-lhe um beijo… tanto amor e tanto sofrimento, Marimar não merecia sofrer o que sofreu depois.
Ah, porque sim: SÉRGIO FOI EMBORA.
Claro.

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