Criando o Mundo de Harry Potter, Parte 8: CRESCENDO


“We were the Chosen Ones”
Como última parte do documentário “Criando o Mundo de Harry Potter”, a Parte 8, que acompanha “Relíquias da Morte: Parte 2” vem emotiva e em tom de despedida… e termina com lágrimas. Da produção, dos atores e de quem está assistindo e AMA ISSO TUDO. Já é um impacto e tanto começar o documentário com “o último dia” de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. E então nos preparamos para uma jornada emocionante e bonita ao longo desses 10 ANOS que eles passaram juntos, dentro de um set de filmagens, crescendo JUNTOS. Algumas das conversas e informações dessa última parte do documentário são repetidas de outras partes, mas pertinentes a esse assunto, mas temos um lado emotivo bonito e arrebatador que coroa esse encerramento. Voltamos lá no primeiro dia deles até o último.
Não segure as lágrimas…

Eles cresceram com o mundo todo os assistindo. No momento em que o filme final estava pronto, os jovens astros de Harry Potter haviam passado quase que metade de suas vidas em um set de filmagem. Em “Crescendo”, novas e antigas entrevistas com Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson e outros membros do elenco e da equipe, revelam como os atores foram crescendo ao longo da série, enquanto cenas de bastidores dão um olhar exclusivo sobre suas vidas como atores e como crianças que se transformaram em jovens adultos. Das entrevistas feitas logo depois que eles foram escalados para o elenco até o empolgante última dia de filmagem, veja como suas ideias sobre ação, fama, seus personagens e sobre eles mesmos mudaram depois de quatro diretores, oito filmes e dez anos. Descubra como os atores mais experientes colocaram os mais jovens debaixo de suas asas e testemunhe as amizades que somente anos e anos de colaboração fariam brotar. Finalmente, diga adeus à série na companhia de Daniel Radcliffe, quando, emocionado, ele discursa para o elenco e equipe depois da derradeira filmagem.

Na primeira coletiva de imprensa do trio, eles estavam nervosos, sem saber como as coisas funcionavam, sentados em travesseiros porque não tinham altura o suficiente para alcançar os microfones sentados apenas nas cadeiras… tão novos, tão fofos… e quem imaginaria? Foi uma VIDA vivida com Harry Potter, e isso é parte deles… iniciaram inexperientes, deslumbrados, rindo fora de hora, se divertindo o tempo todo… “They’re just playing their fantasies, it’s a game for them!” No set de Relíquias da Morte: Parte 2, eles revivem essas sensações em entrevistas emocionadas e emocionantes. Relembram travessuras como colocar o celular de Robbie Coltrane em turco, por exemplo. E eu amei como Mark Williams comentou que, havia uma hora depois do almoço que Dan e Rupert ficavam impossíveis.
Eles eram crianças, e muito se divertiam!
Veja como eles foram para a escola! A escola era no estúdio, feita para eles, mas funcionava como uma escola de verdade. Às vezes, depois de uma gravação importante, eles tinham que sair e ir para os estudos, e é mais ou menos como a Emma comentou: como eles esperavam que eles se concentrassem em coisas como “matemática” e “geografia” depois dessas gravações?! Mas foi uma experiência bonita, e eu acho que, mais do que ninguém, eles VIVERAM no mundo criado por J. K. Rowling. Eles foram a Hogwarts, literalmente. Passaram por tantos momentos, gravaram tanta coisa legal, conheceram pessoas… viveram ali, criaram laços. Gosto daquela cena antiga de Emma se sentindo mais alta que Dan, uma coisa que se perpetuaria. Gosto do Dan, mais recentemente, comentando a sua altura que “não mudou muito”.
Coisas simples, que significam tanto!
O tom do documentário é nostálgico. Os atores e os envolvidos na produção comentam sobre como tudo era uma brincadeira para eles, inicialmente, e como eles começaram a tomar consciência de seu trabalho lá por Prisioneiro de Azkaban. Foi quando Dan percebeu que era isso o que ele queria para a vida dele: ser ator. Eles se apropriaram de seus personagens, fizeram escolhas, começaram a tomar decisões… Rupert, aparentemente, sempre foi o mais “Ron” de todos. Brincalhão, leve: “Rupert finds everything funny”. Tão BOM ver aquelas cenas todos do Rupert rindo durante as gravações, desde o primeiro, nos mais variados momentos… e, como vocês sabem, eu tenho uma paixãozinha séria por Rupert Grint! Mas ele não era o único brincalhão nem nada, até Michael Gambon pregava peças como aquele negócio de pum no saco de dormir de Dan nas filmagens de Prisioneiro de Azkaban!
Esse tipo de momento deve ter ficado ETERNAMENTE na memória de cada um.
Com muito carinho.
Agora, brevemente, compartilho um momento de frustração: Tom Felton revela, nesse documentário, sobre uma cena de Cálice de Fogo que acabou sendo mudada. Originalmente, depois de ser transformado em doninha, Draco Malfoy teria uma cena em que, pelado, ele corre para a floresta… a cena foi modificada enfim, e ele ficou contente, por causa de toda a questão da puberdade e tal. Mas bem que queríamos ter visto a cena… de todo modo, era a época dos hormônios, da adolescência. Eles podiam usar suas experiências reais nos personagens, que também estavam crescendo. O Baile de Inverno foi um evento, quase uma “formatura”, e pouca “atuação” foi necessária, por exemplo. Eles puderam, também, incorporar suas aventuras (e desventuras) românticas na atuação, como os olhares frios das garotas (até parece que Dan recebia esses!) e assim por diante…
Mas o mais interessante é a questão dos BEIJOS.
Emma Watson nos conta que ela SEMPRE soube que Hermione e Ron ficariam juntos. Menina inteligente, como a personagem! E J. K. Rowling confirma, contando de uma vez que Emma apareceu e lhe disse: “I’m gonna have to kiss Rupert, aren’t I?” Maldosamente, J. K. a contou que, se fossem fiéis ao livro, ela teria que beijar os dois… imagino a reação de Emma, segundo o relato de Rowling, quando ela disse isso. “I’m gonna have to kiss Dan as well?” Afinal de contas, eles TINHAM crescido juntos, como amigos e como irmãos… adoro as entrevistas de Rupert e Emma sobre o assunto, sobre como eles falam que eram como irmãos, e por isso era esquisito. E, sinceramente, DÁ PARA SENTIR O RUPERT NERVOSO NAS GRAVAÇÕES. Você consegue vê-lo respirar diferente. “They’re like brother and sister. They were really nervous”, comenta David. Ambos resolveram não errar, para não precisar repetir 27 vezes, mas eu confesso: FOI UM BEIJO BOM. São fofas as risadas antes (e hilária a depois!), mas o beijo ficou bonito, bem filmado, e os olhares depois, românticos e significativos… é perfeito para os personagens.
Sem contar que vendo o Rupert indo beijar a Emma dá vontade de estar no lugar dela.
“It was good. He’s a nice kisser”
Ver o documentário é aventurar-se por esses 10 anos que também, de certa forma, passamos com eles, e é se emocionar de verdade. Ver Dan e Rupert, quase no fim das gravações, brincando e se divertindo ainda como crianças. Segundo todos, eles eram bons amigos, na frente e atrás das câmeras, até porque passaram 10 anos juntos! Foi um laço real que se formou. Gosto de sentir mesmo essa sensação quando os vejo juntos nos bastidores. E se lágrimas se juntam tão facilmente nos nossos olhos ao vermos isso tudo, como será a sensação para eles? Como o documentário é repleto de NOSTALGIA, imagino que esse deve ser o sentimento deles, também. Um pouquinho de tristeza pela saudade, mas muita emoção. Então começamos as despedidas. Dan dizendo “I know I’ll miss it, I’ll miss my friends”, e o Rupert dizendo que “vai sentir saudades de ser o Ron”. Aquilo é TÃO TRISTE, embora seja tão lindo.
A carinha deles antes da última tomada foi de partir o coração. Os olhos de Dan, emocionados, brilhando, segurando as lágrimas… então eles filmam a última tomada, que é da fuga do Ministério da Magia. Depois disso, são abraços e são lágrimas. MUITAS LÁGRIMAS. É triste, mas é bonito e reconfortante vê-los chorando assim… o quão humano e real é isso tudo. Emma chora. Rupert chora. O Dan chora, e talvez seja o mais fofo de todos, parece uma criança grande. Mas é fofa a Emma segurando a mão dela, enquanto chora também… como não se comover? O discurso de Dan, já repleto de saudade, dizendo que ama aquilo tudo, que aquela foi sua vida… uma das coisas mais LINDAS que eu vi nesse documentário todo foi aquela cena final, de Daniel, Rupert e Emma abraçados, os três juntos, chorando depois da última gravação… QUE CENA LINDA. E é para se chorar junto… Harry Potter é uma VIDA, e sempre deixará saudade!


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