Person of Interest 3x12e13 – Aletheia / 4C


Machine como protagonista.
Ainda enfrentamos os aftershocks da morte de Carter, que certamente redefiniu os padrões de Person of Interest – mas bem quando eu estava achando que a única constante com a qual podíamos contar na série fosse a Máquina propriamente dita, parece que os padrões voltam a se estabelecer. Com dois ótimos episódios, Aletheia mais parecido com os últimos e 4C mais como na época da morte de Carter, acho que as coisas se acalmaram e se estabeleceram novamente dentro dos padrões aos quais estamos acostumados segundo a premissa de PoI.
Com a diferença de que a Máquina está mais viva do que nunca. Engraçado como quando Root apareceu com esses discursos ela parecia uma lunática falando, e agora isso faz todo sentido. Esses dois episódios foram realmente inteligentes em colocar um “concorrente” para a Máquina, mas estruturá-la como um ser pensante e vivo, que toma suas próprias decisões e não pertence a ninguém. Como se para assegurar essa afirmação mais uma vez, ela age completamente sozinha para colocar Reese num avião onde precisa defender Owen Matthews, um número relevante que representa perigo para a segurança nacional, com 94,5% de chance de desastre em massa.
O primeiro desses dois episódios, Aletheia, apresentou o universo da série como o víamos antes do hiatus – o jovem Harold lidando com os problemas de memória do pai em 1979/1980, e o Harold atual tentando defender Arthur e a sua própria invenção: Samaritan, uma segunda Máquina, que todos acreditavam ter sido destruída. Mas… Oliver Queen Samaritan is alive! Claro que eu ainda não sei exatamente o que isso tudo significa, e para onde a série vai guiar isso tudo, mas o episódio se saiu muito bem em todos os momentos, sabendo aproveitar bem os personagens como Shaw e Root, enquanto dava a Reese mais tempo para ficar de luto.
Maior destaque, evidentemente, vai para Root. Como eu a amo! Na verdade ela sempre foi uma das minhas personagens favoritas desde a sua primeira aparição, lá tanto tempo atrás, e dessa vez vê-la sendo confrontada por Control? FASCINANTE! Gostei muito de como Root se definiu como a Interface da Machine, e como Control fez todas as perguntas erradas – até eu ri com a Root! Nada melhor do que mais uma das ótimas cenas de Root, completamente “calma” e ameaçadora, usando as informações da Máquina para amedrontar sua adversária, roubando sua faca, invertendo a situação… tão bom vê-la no final, livre exatamente como a Máquina.
E se o Reese passou praticamente todo o episódio ausente, 4C foi o seu episódio. Lembram-se de quando Carter morreu e teve um episódio só dela? Foi quase o que tivemos aqui. Reese brilhou no episódio todo e o sustentou com maestria. Um plano elaborado da Máquina que colocou Reese de volta à ação e se dando conta de que precisava “retornar ao emprego”. Eu ri com alguns momentos, fiquei contente por vê-lo tão eficiente – sem contar que o caso semanal era bem interessante, com aquele nerd sem nenhum tipo de consciência. Que tipo de plano era aquele site construído na darknet? O episódio não brincou tanto assim com as reviravoltas quanto estamos acostumados, mas não era o foco da semana…
No fim Reese e Finch compartilharam uma ótima cena daquelas que eram acostumados a compartilhar o tempo todo na segunda temporada. Esses dois funcionam muito bem, e me faz lembrar do sucesso que conseguiam sustentando a série sozinhos. Não é o intuito agora. Amo a nova fase de Person of Interest, com a nova Machine, os complexos planos todos entrelaçados, e os novos protagonistas que incluem Shaw – agora a cada episódio é uma grande nova surpresa, e não sabemos exatamente o que pode acontecer. Parece que não temos o direito de temer mais nada. Curioso para saber os próximos rumos dessa temporada!

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