Primeiras Impressões THE DAY OF THE DOCTOR! \o/


A coisa mais emocionante que eu vi na vida. No more.
Haha, trocadilho não intencional. Mas sério, nunca, NUNCA, na minha vida eu realmente me senti tão emocionado em uma experiência cinematográfica quanto hoje. Um dos dias mais felizes de minha vida, com toda a certeza. BELÍSSIMO. Como eu demorei um pouco para voltar para casa, e ainda passei no mercado (vou me acalmando e a fome começa a aparecer), fiquei mais calmo então talvez o texto faça mais sentido do que de costume o faria. Mas foi perfeito.
Um evento na vida, certamente. Ou quase, afinal em 2063 teremos o especial de 100 anos com todos os 57 Doctors e em 12D… talvez seja melhor do que foi hoje. Mas por enquanto. Eu cheguei no cinema com quase duas horas de antecedência, e a fila já fazia voltas de pessoas “acampando” para entrar na sala. Um número incontável de pessoas vestidas como o Matt, uma ótima fantasia do David, tinha até alguns Doctors antigos, com destaque para o Quinto – e o cachecol do Quarto, evidentemente. BAKER ALWAYS! E um Cyberman perfeito.
Foi uma emoção muito grande mais ou menos como eu imaginei, mas muito maior. Era realmente um número muito grande de fãs juntos, todos surtados como eu. Então gritamos do começo ao fim, rimos demais, lamentamos alguns momentos, nossas emoções à flor da pele – era incrível como as risadas eram naturais e vinham de todo o cinema, como aplaudimos diversas e diversas cenas, nos momentos mais épicos ou então quando éramos verdadeiramente surpreendidos. Afinal Moffat novamente nos surpreendeu de um jeito que não tínhamos pensado jamais.
Ele reinventou Doctor Who.
Minhas mãos doíam quando eu saí da sala de cinema, de tanto aplaudir, os comentários em volta de mim eram todos muito bons, eu me sentia exausto mas maravilhado, sem forças para levantar e ir embora. Eu esperei o rosto do Peter Capaldi nos créditos, mas ele já nos fez uma surpresa grandesíssima que super valeu a pena! E eu cheguei a passar mal… sempre fui assim, sou uma pessoa muito ansiosa, e foi lá pelas 16:30 que eu comecei a ficar ainda mais nervoso e comecei a ter uma dor estranha (de nervosismo, já tive antes) que só passou lá pelo segundo terço do filme.
FOI TANTA COISA JUNTA!
Acho que foi uma homenagem honrada. Tivemos principalmente Matt Smith, David Tennant e John Hurt interpretando o Doctor, e eles apresentam uma sintonia incrível – mas todos os demais Doctors foram devidamente homenageados em cenas espetaculares, inclusive com a abertura em preto e branco vinda diretamente de 1963. E NO CINEMA! Começamos enlouquecendo. Como o final surpreendente, como a resolução da Time War com incríveis 13 TARDIS voando, as cameos de Christopher que levaram todos os fãs à loucura, os olhos de Capaldi que já estavam ali desde agora… e a mitologia da série é totalmente reconstruída. Tudo o que acreditamos nos últimos 8 anos muda drasticamente.
E Peter Capaldi assume a série. Não, calma, não tivemos uma regeneração surpresa do Matt para o Peter (embora tenhamos visto, sim, uma regeneração), mas a maneira como o episódio acabou… SPOILERS, NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER O QUE ACONTECE. Mas Moffat reinventou a série e deu uma história totalmente inédita para Peter, que será o Doctor que buscará Gallifrey, que ainda vive – não mais o último Time Lord no mundo. Sem contar que, cheguei a ler alguns comentários de termos Peter como um Doctor breve… até começo a formular teorias. Imaginem uma única temporada com ele até que ele encontre Gallifrey no final e por algum motivo se regenere, e então entraremos em uma nova fase de Doctor Who, ainda com outro Doctor.
E a contagem de Doctors?
Não me parece certo chamar o Matt de Twelfth, tanto quanto não me parece correto chamar David de Eleventh ou Christopher de Tenth, mas… ao mesmo tempo em que podemos ter chegado em um momento crítico da série, o retorno dos Time Lords pode ser a grande solução para tudo.
Tudo se desenvolve de maneira incrível. Foi aquela mescla de estilos do jeito que Doctor Who sempre é, com muito humor, muitas cenas inteligentes e alguns trechos mais sombrios e/ou tristes. E John Hurt interpretou um Doctor totalmente diferente daquele que imaginávamos, e Billie Piper foi totalmente diferente do esperado. Não realmente após os trailers, mas ok. Ainda pudemos presenciar muitos momentos icônicos como a fez passando de Doctor a Doctor, Matt e David brigando com direito a “Spoilers!” e até citação a Captain Jack!
Os grandes vilões foram os Zygons, querendo tomar a Terra como consequência da Time War – que destruiu o planeta deles. E foi assim que as histórias todas se conectaram. Porque o John Hurt era o Doctor da Guerra, enquanto os Zygons atacavam no Século XVI, enquanto David se casava com a Rainha Elizabeth I, e o Matt é o Doctor atual, sempre lindo vê-lo com Clara. E os pairings? As cenas de Tenth e Eleventh que tínhamos visto nos trailer foram tão perfeitas como imaginávamos (sobre a TARDIS e a sonic screwdriver), e aquele início? PERFEITO! Nos matamos de rir com Matt e David introduzindo, com um provocando o outro, com os dois juntos em tela… foi quando começamos a gritar e aplaudir.
Coisa que não parou em momento nenhum. Foi com a fez, com a aparição de qualquer outro Doctor, foi a bonita resolução final. Clara FENOMENAL que continua desempenhando muito bem seu papel assumido no fim de The Name of the Doctor. E o final? Extremamente emocionante e belo, com os 12 Doctors todos juntos. A série mudou. O próximo ano além de ser com Peter Capaldi trará também uma longa e nova busca que mudará os rumos da série. E nada mais justo que Clara continue por ali. Emocionante ver duas / três TARDIS juntas, Matt sozinho no final… não quero pensar na regeneração.

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal


P.S.: Desculpem-me pelo texto confuso. Eu entendo. Na verdade foi mais uma tentativa de expressar meus sentimentos, minha alegria (me sinto a pessoa mais feliz do mundo agora!), minha emoção profunda em passar por tudo isso ao lado de tantos fãs entusiasmados como eu. Durante essa semana (É CLARO!) eu assistirei o episódio novamente, em casa, com um pouco menos de loucura, e então eu poderei escrever textos melhor estruturados e que exploram melhor todas as possibilidades do episódio. Mas por ora, o importante é: PERFEITO.

Comentários