American Horror Story: Coven 3x07 – The Dead

Eu achei um episódio muito interessante. Com esse título sugestivo, The Dead, é justamente isso que acompanhamos no episódio: os mortos do passado ou do futuro, sem contar aquelas menções honrosas – então tanto Kyle quanto Madison, que retornaram pelas mãos de Zoe, ganham ótimas histórias, como o Axeman; e ainda temos Spalding e Delphine, com os planos futuros de Cordelia para Fiona. Sem terror e pouco suspense, optamos dessa vez ao visual bizarro com um pouco de sexo doentio que funcionou muito bem hoje. A cara de American Horror Story.

Começamos o episódio retornando ao passado de Kyle, e é ótimo vê-lo novamente como uma pessoa normal – e acho que sua história ganhou profundidade e toda uma nova leva de tristeza com aqueles sonhos destruídos, e como foi difícil vê-lo com a tatuagem (e o braço) de um de seus amigos. Ele compartilhou ótimas cenas tanto com Zoe quanto com Madison (REALMENTE!), e eu gostei da interpretação do Evan, que soube ser cabível a cada momento – agindo como um animal, preso e impulsivo, mas também com aqueles olhos assustados, tentando aprender com Zoe e sendo terno com Madison…

Muito mais do que isso na verdade. Madison retornou e finalmente alguém descobriu que foi Fiona a responsável por sua morte, com aquele poder fantástico que Cordelia conseguiu! E Cordelia foi super legal com Zoe a alertando sobre Fiona, e dizendo que está com um plano para matá-la – me preocupa o plano de Hank. Mas sobre Madison, ela é a boa e velha Madison de sempre, já com direito a mais uma cena de sexo – selvagem em todos os sentidos, foi impressionante ver essa versão do Kyle transando. A bundinha que conhecíamos de Asylum. E American Horror Story trazendo à tona o lado mais pervertido de todo mundo, por que o que foi aquele three-way do final?

Também com um encontro, também com direito a sexo, e uma porção de cenas bem doentias, vemos Fiona com o Axeman – e eu gostei da maneira como isso proporcionou algumas informações interessantes sobre o passado dos personagens, como a maneira como ele a observou durante toda a vida, e aquela maravilhosa cena com Helen quando Fiona era ainda uma criança. Que inteligente! Mas nos preocupamos com essa Fiona frágil que nunca pára de perder cabelo… exatamente como Cordelia fez questão de alertar, o que será de Zoe quando ela descobrir seus poderes?

Spalding teve algumas ótimas e surpreendentes cenas com Zoe, que até me fizeram gostar mais dela, mas o destaque está para Delphine. Queenie tem com ela uma ótima cena no drive-thru no meio da madrugada, mas isso a faz questionar seu lugar no clã, inclusive indo até Laveau e armando todo um plano. Final surpreendente. Meus sentimentos em relação a Delphine são muito confusos – porque embora eu a odeie profundamente em todo flashback (esse foi extremamente revoltante e cruel), eu não consigo não gostar dela no tempo presente. Muito paradoxal. E detesto Laveau.

Não nego que a vingança tenha sido inteligente.

E irônica.

A cada episódio eu tento diminuir a minha quantidade de comparação entre Coven e Asylum, e é melhor mesmo que eu consiga fazer isso porque é a única maneira de realmente aproveitar essa temporada. Senti falta de Misty, e achei que como íamos falar dos mortos teríamos um pouco de Myrtle… mas ok, isso fica para mais tarde. Um episódio bem mais focado no elenco jovem do clã, também faltou Nan. Mas não deixamos os demais de lado e as bases são estruturadas para os próximos episódios, com uma mudança total em Cordelia, finalmente, e a Zoe com uma mudança gradual que é surpreendente… vamos ver se Kyle e Madison sobrevivem!

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