Person of Interest 3x07 – The Perfect Mark


Ah, sério?
O episódio foi MUITO BOM! Sim, muito bom e envolvente, com uma história bastante importante e possíveis revelações que darão novos rumos à série, mas eu não gostei do final – embora já estivéssemos esperando mesmo, para cedo ou mais tarde, eu esperava para mais tarde. Gostava tanto do personagem. Mas ainda não foi o melhor episódio das últimas semanas… temporadas atrás eu teria achado esse episódio fascinante e perfeito, no entanto nos acostumamos com outro estilo em Person of Interest a qual esse episódio não fez jus completamente.
Digo isso porque Person of Interest esteve de volta a suas origens. Tivemos um número fornecido pela Máquina, de Hayden Price – e já falarei mais sobre ele porque eu realmente gostei do personagem. E todos nos lembramos como a HR atormentou nossas vidas lá na Primeira Temporada – então o roteiro conseguiu se encaixar perfeitamente, mostrou uma inteligência fenomenal e teve uma reviravolta no fim que superou várias que já vimos. Eu fiquei de queixo caído. Mas acho que ficou bem superficial nos personagens, usando principal Finch e Reese novamente, mas sem se aprofundar em nenhum (lembra de algo realmente memorável do Finch hoje?), e com isso a Shaw teve seu episódio mais apagada e praticamente nada de Root.
Mas é claro que tivemos a Carter. Eu gosto de como ela investiga a HR, e como não consegue ficar limitada às suas funções – amamos a personagem por isso, e parece ser o momento na série em que mais estamos envolvidos com os planos da HR de verdade. Essa semana foi sobre uns problemas nos esquemas de lavagem de dinheiro dos russos, e Laskey desempenhou um papel importantíssimo, fofo fora de seu uniforme da polícia, responsável por informações importantes. Infelizmente tivemos uma cena de partir o coração no fim entre Laskey, Carter e Terney e eu fiquei bastante triste e comovido com o final…
Enfim. Sobre Hayden Price, o número de hoje, ele é um psicoterapeuta altamente vigarista, que se utiliza de hipnose e perguntas-chave para invadir contar e roubar dinheiros – o problema é que ele se mete com coisas realmente grandes e difíceis, até com sua história se conectando com a HR. Mas eu gostei do personagem, cheio de surpresas, irreverente, e muito sarcástico e cara-de-pau ao roubar dinheiro ao mesmo tempo em que “trabalhava”. E ele era muito bom no que fazia, do começo ao fim… como eu me diverti vendo suas incontáveis encenações, seus planos, a cena da bola falsa…
Bem, isso entra para um dos recordes de Person of Interest. Porque quando a única coisa que realmente era verdade em sua vida, seu amor por Natalie, é colocado na corda bamba, ele resolve agir e entregar o que eles querem… e a bola de beisebol de 4,4 milhões de dólares é FALSA. Como se já não tivéssemos nos surpreendido até ali, a resolução para quem estava por trás dessa coisa toda da troca das bolas foi incrível. Muito inteligente, muito inteligente de fato. Só gostaria de ter visto mais da Shaw, mal lembro dela falando alguma coisa durante o episódio.
Quanto à Root, ele esteve quase totalmente apagada, mas eu relevarei porque ela não teve destaque em todos os episódios dessa temporada, e quando um episódio é para ela, é para ela de verdade e ela arrasa. Embora tenha sido bom ter visto o Finch com o que pode ter sido uma pitada de ciúmes. Senti mesmo a falta da Shaw e de seus tão ótimos comentários… embora algumas caras tenham estado ali. O que importa é que nosso quadro de personagens diminui um pouquinho e agora temos mais informações sobre a HR para seguirmos. Ah, sim, e claro – ELIAS ESTEVE DE VOLTA! Ele agora parece um personagem tão apagado mesmo que recorrente, mas é sempre muito bom vê-lo novamente. Tão diferente da primeira temporada…

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