Never Have I Ever 1x05 – …started a nuclear war



“World War III! World War III!”
UM DOS MELHORES EPISÓDIOS DE “NEVER HAVE I EVER”. Essa série tem tanto a oferecer, e esse episódio é um exemplo perfeito disso! Foi um episódio excelente, divertido, emocionante e deu um pouquinho de raiva no final… nós tivemos o que deve ser um dos momentos mais engraçados de toda a série (eles na simulação da ONU gritando “World War III! World War III! World War III!” foi impagável, ainda não tinha rido TANTO ASSIM nessa série!), além de termos um pouquinho mais da história de Fabiola ser gay, e toda uma sequência fofinha dela com a Eleanor e tudo o mais… o episódio foi incrível, sem contar que ele aproximou Devi de Ben ao mesmo tempo em que a afastava de Paxton, mas sem a necessidade de transformar o Paxton em um vilão nem nada assim, porque eu acho que ele estava com a razão naquele final…
Enfim.
Desde que ficou bêbada na festa (e foi mordida por um coiote), Devi está de castigo em casa e tendo que fazer todo tipo de trabalho doméstico, enquanto na escola as coisas parecem estar indo bem para ela, como “uma garota popular” ou qualquer coisa assim… e as coisas estão prestes a ficar melhores do que nunca, antes de uma queda brusca, tudo em um mesmo evento. Para fugir de casa, Devi pensa em participar da Simulação da ONU, mesmo que isso seja, oficialmente, “território” do Ben, e EU RI MUITO DA CARA DO BEN QUANDO A DEVI ENTRA NO ÔNIBUS! Os dois formam uma dupla interessante… amei a maneira como Devi, a Guiné Equatorial, derruba o Ben, os Estados Unidos, e como ela acaba ficando meio que popular entre aqueles jovens também – a Rússia, por exemplo, quer “ouvir um pouco mais da proposta da Guiné Equatorial”.
Até que as coisas meio que saiam de controle… as amigas de Eleanor disseram ao Ben, há alguns episódios, sobre “ela estar transando com o Paxton”, e agora ele fala sobre isso com ela no ônibus, e embora ele acredite que só os dois estão ali (então ele não foi tão filho da p*ta nem nada), uma das meninas da ONU acaba escutando e isso se espalha rapidamente… e Devi sabe, no fundo, que precisa esclarecer a história e dizer a verdade, mas as meninas a estão tratando como um ídolo, fazendo tudo por ela, e ela acha que pode aproveitar-se disso um pouquinho mais. E então a popularidade de Devi cresce, o cara da Rússia vem dizer que “quer ficar bêbado com eles”, e ainda solta um “But you… everybody loves you. You’re cool. You’re having sex with Paxton Hall-Yoshida!” Bem, aquele deveria ter sido o alerta para Devi, que as coisas estavam indo longe demais…
Mas não foram.
Pelo menos eu amei ver a Devi como “modelo de popularidade” e “idealizadora de uma festa clandestina com álcool no quarto”, e eu também ri muito da cena em que Devi e Ben tentam pegar bebida em um evento, a Rússia é capturada e eles acabam no depósito de bebidas… e, naquela festa, depois de um pouco de álcool, acaba rolando algo entre Devi e Ben. Não é nada demais, ainda, mas é evidentemente um clima interessante, uma conversa leve, uns sorrisos… eles poderiam até se tornar parceiros, trabalharem juntos na ONU… e Devi estava pronta para isso, mas daí ela recebe uma mensagem de Paxton (“Devi, wtf? Why are you lying to everyone about us having sex?”), e ela decide que a culpa é toda de Ben… foi ele que abriu a boca. Então, já era trégua, já era dupla, a Guiné Equatorial lança uma bomba nuclear nos Estados Unidos, todos gritam pela Terceira Guerra Mundial.
É BIZARRÍSSIMO E TOTALMENTE HILÁRIO.
Eu ri MUITO MESMO nessa cena toda!
Enquanto isso, coisas interessantes também acontecem com os outros personagens. Fabiola tenta contar para os pais que é gay, mas não consegue, e depois acaba se distraindo com uma história da mãe de Eleanor, que ela acreditava estar distante, em um cruzeiro, mas ela descobre, através de Paxton, que está trabalhando em um restaurante a 20 minutos de distância… as duas foram excelentes amigas uma para outra durante todo o processo de ambas as histórias, e é uma pena que a Devi não tenha estado presente… ela está perdendo momentos realmente importantes ali. A história de Eleanor termina de uma forma super fofa, com ela ganhando o papel principal na produção escolar por causa de seu emocionante teste no qual pensa na mãe; Fabiola, por sua vez, consegue contar à amiga que é gay, e aquela cena É TÃO LINDA!
“Wow. That felt so great to say”
Sim, a sensação é inexplicável. Estou feliz por Fabiola. E orgulhoso!
E Fabiola e Eleanor tentam falar com Devi, para contar tudo para ela (“Oh man! She’s gonna freak out. In a supportive way”), mas Devi está envolta em seus próprios problemas e não atende o telefone… depois, ela conversa com Paxton na escola, e a cena é triste, mas a Devi realmente pisou na bola, eu não posso defendê-la. Eu entendo seus motivos, não sei se não faria o mesmo em seu lugar, mas estava errado… e o Paxton ficou muito chateado por isso, e parece que alguma coisa definitivamente se partiu entre eles agora. Ou será que não? De todo modo, mesmo estressada com tudo, Devi não tinha o direito de tratar as amigas daquela maneira! Eleanor e Fabiola a encontram, animadas e querendo compartilhar com ela as histórias de quando esteve fora, e ela simplesmente não se importa, e diz que “independente do que tenha acontecido, sua história é pior”.
Fiquei muito bravo com Devi.
Vai um tempo para perdoá-la depois disso.
Fabiola e Eleanor não mereciam aquilo.

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