Último Capítulo de “REBELDE” (02 de Junho de 2006)

“Todo lo que pasa en el universo tiene una razón de ser, un objetivo y nosotros, como seres humanos, tenemos una sola misión en la vida, seguir adelante y tener la seguridad que aunque a veces este oscuro va a volver a salir el sol”

AH, O ÚLTIMO CAPÍTULO! Antes de tudo eu quero dizer que sim, eu chorei muito! O último capítulo de Rebelde é razoavelmente simples, traz muito mais emoção do que qualquer outra coisa, e é um fechamento belíssimo para a vida desses jovens que aprendemos a amar. Temos dois grandes acontecimentos: o casamento de Alma Rey e Franco Colucci, e a Formatura dos alunos do 5º Ano. Também temos a reconciliação de Diego e Roberta, o retorno de Mabel, a mãe de Vicky pedindo perdão à filha, voltando depois de tanto tempo, em parte graças ao Rocco… mas o que mais me arrepia são os discursos do final, particularmente o de Roberta e o do Giovanni… e, claro, o finalzinho mesmo, quando a escola está vazia e cada um fala uma parte de um texto maior, profundamente emocionante… vou sentir saudades, tudo mais uma vez!

Diego e Roberta têm sua reconciliação definitiva só aqui, no último capítulo. Ela está sentada, esperando por ele, e ele pergunta “Por que você não me dá um fora e me deixa em paz?”, ao que ela responde que não consegue. Mas ela está com as guardas baixas, finalmente, e quando o Diego diz “Eu estou mal. […] Porque eu estou apaixonado pela pessoa que mais me tratou mal. E que não acredita em mim. Que que eu faço?”, eles se olham, se aproximam… E SE BEIJAM! E é um beijo tão lindo, tão intenso e tão maravilhoso… interrompido por uma mensagem (“Quem é o imbecil que se atreve a interromper esse momento?”) de Mabel, que Roberta conseguiu localizar e chamar para o Elite Way School, por Diego: “Por você sou capaz de fazer qualquer coisa, Diego. Eu te amo”. Roberta e Diego se amam DE VERDADE, e cada momento dos dois nos mostra isso…

É só olhar aquele beijo apaixonado, o desejo e a voracidade!

Também… O CASAMENTO DE ALMA E FRANCO! Esperei tanto tempo por isso, e foi só lá no finalzinho, hein! Alma estava linda! De branco, mas totalmente extravagante, com brincos grandes e um decote imenso, uma noiva bem ao estilo Alma Rey de se vestir! Foi uma cena linda, ainda antes do casamento, quando Franco, Alma, Roberta, Mia e Josy se reúnem, como uma família, e agradecem uns aos outros por tudo… a cerimônia de casamento é apaixonante, emocionante, e acaba com quatro casais se beijando juntos. Alma e Franco, recém-casados. E também as filhas do casal… Roberta e Diego; Mia e Miguel; Josy e Téo. Fico TÃO FELIZ em ver Josy e Téo novamente juntos, porque eles são um casal fofíssimo que eu fiquei MUITO TRISTE de ver se separando quando aconteceu… mas tudo acabou bem agora, felizmente.

Ainda no casamento, Diego conversa com Roberta, um pouco preocupado a respeito de como será, você sabe, quando eles forem “ficar juntos”. Porque, segundo o que ele acredita, ela já esteve com muitos caras, por isso ele tem medo de decepcioná-la, porque embora tenha tido suas experiências, ele ainda é “muito bobo”. Então ela introduz o tema dizendo que é importante “não ter pressa”, e que é um momento mágico que acontecerá naturalmente, mas então ela esclarece que “nunca esteve com ninguém”. Estarrecido, mas feliz, Diego a beija, e aqueles beijos e aquelas trocas de “Eu te amo” são LINDOS. Me emociona mais que de Mia e Miguel, embora ele A PEÇA EM CASAMENTO (!) nesse último episódio. Achei meio abrupto, talvez, e não achei que foi o ápice da emoção no capítulo nem nada disso…

Então chegamos ao momento final do último capítulo: A FORMATURA. Temos um momento com as famílias (Reverte é um fofo, Marina não), e os alunos do 5º Ano são convidados a ocupar as cadeiras à frente, reservados a eles, os formandos – o Professor Henrique, agora de certa forma responsável pelo colégio, anuncia algumas mudanças. O Elite Way School não será mais apenas um “colégio de ricos”, mas um colégio para todos aqueles que tiverem vontade e capacidade de estudarem ali, com muito mais bolsas, e o discurso dele se prolonga em definições de novos cargos, como para Alice e uma mensagem bonita sobre como os jovens, agora formados, são o futuro do país… e foi ali que eu comecei a me emocionar, porque o discurso, bem de fim mesmo, me lembrou que estava acabando e que eu ficaria com saudade.

Os discursos continuam com Mia, Lupita e Giovanni anunciando que, independente de brigas e tudo o mais, eles decidiram que A RBD NÃO VAI SE SEPARAR, e Miguel se junta a eles para dizer que a RBD rendeu “seus primeiros frutos” e Roberta, agradecendo ao pai, que é o grande empresário da banda, MOSTRA O PRIMEIRO CD! Aquele “Rebelde”, da capinha branca e amarela… me arrepiou vê-lo na mão de Roberta! Diego, em nome de todos, agradece a todos que os apoiaram e ajudaram com seus sonhos, e então ele diz que lhe dói que seu pai não esteja ali, o que foi angustiante. E se aquilo quase me destruiu, quando a Mabel entra então! Ali as lágrimas já estavam prontinhas para cair. Talvez as primeiras tenham escapado. Foi um momento rápido e perfeitamente emocionante, com os dois chorando, abraçados no meio da cerimônia!

Depois, Roberta faz questão de acabar com nosso emocional TOTALMENTE:

“Eu quero falar uma coisa! Bom… eu quero falar sobre cada um de vocês. Porque, na boa, eu tô querendo compartilhar, então…

Téo. Ai, não, vai, cadê o nerd? Cadê os óculos? Você se rebelou, cara! Te adoro cunhadinho, e vai ser sempre assim. E fico feliz que tenha crescido tanto.

Lupita, meu amor. Lupi, no início, quem diria? Todo mundo te achava tão seriazinha, tão cabeça e que às vezes até nos assustávamos um pouco… e afinal de contas, nos mostrou ter sido a única que teve competência pra colocar cada um no seu devido lugar. É, quando queríamos fazer idiotices, e, na boa, obrigada. Muito obrigada.

Santos. Tão misterioso e tão… sexy. Que tal? A sortuda aqui foi a Lupi! Mas… ai de você se pisar na bola, viu? Vai se ver comigo! Tá avisado!

Pilar, sentimos falta dos seus jornais, cara, juro que sentimos saudades, sério! Aqueles jornalecos que provocavam guerras e paixões entre nós… Tommy, tem que incentivar, porque jornalismo é a praia dela… um aplauso pro Tomás!

Giovanni… Giovanni, durante todo esse tempo, você se esforçou para ser alguém diferente. Mas… não conseguiu! Não, e que bom! Porque você é tão maneira como é e gostamos tanto de você assim… com suas trapalhadas e palhaçadas, é verdade.

E você, e você Jack? Você é muito legal, mas pare de fotografar as nossas calcinhas, senão te matamos!

E Vicky, a calcinha veloz… não, não, não, espera aí. Na verdade, na boa: acho que te julguei mal quando te conheci, eu entrei muito fechada, mas você demonstrou que é uma pessoa muito forte, e que também é uma grande amiga. Te adoro.

Raquelzinha e Jaque… na boa, tenho que confessar, bom, nós temos que confessar, que na verdade achávamos que eram tipo assim, meio que bonecas de plástico… mas esperem, esperem aí porque, com o tempo, demonstraram que estão vivas, que sempre ficaram com a gente, e são mesmo rainhas, nós gostamos de vocês!

Isaac… não, não, não, não, não, senta aí, senta aí. Tomara que continue assim, cabeçudo, viu? E só! Lembranças pra Augustinha…

Celina? Cara, você… você tem nessa barriguinha o primeiro bebê da nossa geração e que, na verdade, vai ser como o filho de todos nós. E, na boa, honestamente, não acho que vamos começar a tricotar casaquinhos, mas não vai se livrar dessas tias festeiras e desses tios babões. Te queremos bem!

Miguel… que susto você nos deu! De verdade, não imagina o que sentimos quando soubemos que estava em coma! E… que bom que não nos deixou, se não o que faríamos com essa daí? Não, na boa, de coração, estamos comemorando, que bom que se recuperou e que está aqui! E tudo isso que estamos vivendo, sem você não teria sido o mesmo. Te amamos!

[…]

Gatinha (Josy)… o que posso dizer pra você? Te amo! Sei que nós duas somos muito ignorantes, mas somos muito guerreiras, e você vai ver que a felicidade existe sim, eu juro.

Mia, o que mais gostei de conhecer em você foi saber que seu único neurônio funciona! Apesar que às vezes exagera um pouco, né? Não… agora é sério. Tenho que te confessar que quando te conheci, tinha que fazer tanta força pra te ofuscar porque não gostava do seu jeito. Mas quanto mais me forçava, mais gostava de você. E olha só como é a vida? Nos transformou em irmãs. E apesar das nossas diferenças e das nossas brigas, sei que esse carinho é muito mais forte e é indestrutível. Te adoro!”

Eu comecei a chorar assim que ela começou a falar do Téo. E não parei mais. O abraço de Roberta e Josy. O abraço de Roberta e Mia, que coisa mais FOFA. E eu estava tentado voltar a respirar normal, achando (inocente) que tinha acabado, então Mia complementa:

“Este colégio me ensinou tantas coisas! Me deu as minhas melhores amigas, me deu o meu amor e me ensinou que eu posso ser eu onde eu estiver. E me deu, de presente, uma irmã, que eu sempre sonhei em ter. E apesar de sermos tão diferentes e as diferenças serem enormes, pode sempre contar comigo! Eu te adoro!”

Que cena tocante e SINGELA. Mia e Roberta são uma fofura.

Não esperava chorar TANTO com o Giovanni, mas ele falou sobre os pais!

“Valeu, Chuck, tá? Agora eu tô querendo falar. É que, olha, talvez eu sempre tenha sido um pouco estranho, e sempre tenha sido mala, mas você levou o coração do meu melhor amigo. No princípio foi difícil, você sabe, eu fiquei com ciumizinho e tudo. Mas eu sei perfeitamente que, apesar de ser louca e de às vezes ninguém te suportar, você é uma gatinha que sempre luta pelo que quer. E que nunca se dá por vencida. Nunca mude, Roberta, na boa.

Eu também quero agradecer aos pais, aos que estão à frente de uma empresa de moda, ou também os que estão num palco, cantando, ou aqueles que estão à frente de um açougue… eu quero dizer ‘obrigado’ por nos apoiar e por nos ensinar o que é o amor”

Não foi LINDO?!

O final do último capítulo foi desse jeito, repleto desses momentos, e eu chorei MUITO. Porque a mensagem era LINDA DEMAIS. E nós nos colocamos nos seus lugares. Daqueles que sentem falta de seu próprio tempo de escola, que sente falta de Rebelde, que está terminando agora… foi tão lindo aquele momento de todos se abraçando, pulando, visivelmente emocionados, juntando as mãos para gritar “REBELDE!” mais alto que nunca… foi igualmente de arrepiar ver a escola toda vazia na sequência final. Vários lugares, várias memórias, um texto LINDÍSSIMO dito em voice-over por boa parte do elenco. REBELDE PARA SEMPRE! Quando acabou, eu fiquei chorando, acabado, totalmente destruído e novamente APAIXONADO por isso tudo! Como não se emocionar? SIGNIFICA TANTO! A mensagem final perfeita.

“Não sei se o colégio era exatamente como me lembro. Ou se os professores eram tão bons ou tão ruins como ficaram na minha memória. O que eu sei é que o mais importante que eu aprendi naqueles dias foi o valor da amizade. Os amigos sempre presentes, para o bem ou para o mal, nos melhores e nos piores momentos. São deles que eu me lembro com maior nitidez. E o amor… o primeiro amor. Amores. Amigos. Não importa o quão longe estejam, sempre os levo comigo. E eu sei que vou com eles, porque naquilo que somos hoje, está presente o que fomos. A vocês, meus amigos do coração, não me canso de agradecer, sempre. Porque naquela época em que caminhávamos no mundo de coração aberto, conseguimos fazer do mundo um lugar melhor para se viver”

Me dói ver o “FIN”

E me diverte ver o “?”…

…será que podemos nos apegar a ele, mesmo depois de tantos anos?

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