American Horror Story: Apocalypse 8x02 – The Morning After

“If you lie I will know. If you try to trick me I will know”

Já foi prometido que “Apocalypse” é uma temporada crossover entre duas temporadas passadas de “American Horror Story”. Se esse segundo episódio traz o retorno do Rubber Man em cenas altamente sexuais (!), relembrando um pouco de “Murder House”, também tivemos um elemento importante de “Coven” que faz sua aparição: AS COBRAS. Elas aparecem no quarto de Emily e então são mortas para servirem de “proteínas frescas” e transformadas em mistura para a sopa nojenta daquela noite… e o negócio já estava apavorante até que eles se preparem para jantar e descubram que, de algum modo, AS COBRAS ESTÃO VIVAS DENTRO DE SEUS PRATOS. As mesmas cobras que foram cortadas em pedaços e cozidas no fogo, agora inteiras e de volta à vida. É um bom teaser para “Coven”, que deve fazer sua estreia oficial muito em breve na temporada.

“The Morning After” movimenta “Apocalypse” com a chegada de Michael Langdon ao Outpost Three e, desse modo, o estilo do episódio é totalmente diferente do primeiro – agora, também com o retorno do Rubber Man, tudo é muito mais provocante e tem uma vibe sexual que, eu não vou negar, eu adoro. Quer dizer, ouvir os gemidos gostosos do Evan Peters, vê-lo naquela posição e imaginar que ele está transando com ele mesmo é bastante excitante, não é? Afinal de contas, se por baixo da máscara de Rubber Man nós tivermos quem esperamos, ou seja, o Tate, isso significa que aquelas cenas foram do Mr. Gallant transando com o Tate, e isso é algo interessante. Como sempre, Ryan Murphy se realizando através de “American Horror Story”, não? E eu acho que isso tudo é apenas o começo das coisas doentias que o Anticristo pretende promover na casa.

Michael Langdon prometeu um SANTUÁRIO onde todos estariam seguros, onde seus moradores sobreviveriam e garantiriam o futuro da humanidade. Ele está ali para determinar quais deles são dignos de acompanhá-lo, e quais ficarão para trás, esperando a morte ao serem invadidos e atacados. Aqui, vale colocar uma leitura doentia a respeito do ser humano: em nenhum momento (!), Michael limita o número de “vagas” para o Santuário, mas tudo parece virar uma perturbada competição, capaz de colocar uns contra os outros – a própria Evie se volta contra Mr. Gallant, o que eu acho bastante ingrato, tendo em vista que ele fez de tudo para salvar a sua vida na hora do Apocalipse! De todo modo, Michael institui o que chama de “Cooperação”, um interrogatório que vai determinar quem tem o direito de ir com ele ao Santuário e quem não.

Mr. Gallant se voluntaria para ser o primeiro entrevistado.

Devo dizer que a entrevista foi bastante interessante, provocante e um tanto quanto cômica. A primeira pergunta de Michael a Mr. Gallant é sobre a sua sexualidade, e ele diz que é gay, mas que “já transou com uma menina na época de escola”, e conseguiu gozar e tudo – só para mostrar que “pode procriar se precisar”. Não é o que interessa a Michael Langdon, no entanto. Em seguida, Michael pergunta sobre Evie, a sua avó, e sobre a raiva que ele sente dela, fazendo-o se abrir sobre como a avó basicamente o detesta porque ele não é o “gay perfeito” que ela esperava que ele fosse, e os flashbacks mostram uma relação deveras complicada… a entrevista termina sem que Michael conte a Mr. Gallant se ele foi aprovado ou não, mas depois que Gallant pergunta a ele se ele é gay, e confessa que a simples ideia o excita. Mais tarde, Gallant se masturba no quarto pensando em Michael.

Até que O RUBBER MAN APAREÇA.

Engraçado como o Rubber Man é uma figura marcante de “American Horror Story” – por isso, foi interessante tê-lo de volta. Ele bate à porta e Mr. Gallant o recebe, e embora exista um pouco de sadismo envolvido, a cena é, sim, bastante excitante – culminando naquele icônico momento de Evan Peters que será eternamente lembrado, em que ele é passivo e solta uns gemidos gostosos que até nos arrepiam. Há quanto tempo Mr. Gallant estava louco por sexo naquele bunker? Evie acaba presenciando a cena e faz o quê?! Vai atrás de Wilhemina e Miriam Mead para contar que “o neto está fornicando sem autorização”, e elas decidem que ele e Langdon já se conheciam e devem estar tramando algo… por isso, o prendem e o torturam em busca de alguma informação, que ele não dá… quando Michael o encontra sozinho e preso pelos braços em algum lugar do Posto, Mr. Gallant diz que não contaria sobre ele independente do que elas fizessem…

Mas então Michael diz que NÃO FOI AO SEU QUARTO.

Ali, a “tortura” é muito maior para Mr. Gallant, muito mais do que as chicotadas, porque ele é humilhado por Michael Langdon, que diz que jamais transaria com ele, nem que ele fosse o último homem na Terra, “e ele quase é”. Michael Langdon ainda conta a Gallant que foi Evie quem o dedurou, proporcionando uma cena intensa dele contra a avó, mas eu acho que ele estava na vantagem, porque tinha transado “sem autorização” e ainda estava ali, respirando, diferente do que ela pensava. Por fim, o Rubber Man volta a entrar em seu quarto, e ele toma as rédeas da situação, provocante, mas ainda acredita que é Michael sob a roupa sádica. Então, ele diz algo como “Não transaríamos nem se fosse o último homem da Terra?” e ataca o Rubber Man, espirrando sangue por todo lado em uma cena bizarra. A porta se abre, então, revelando Michael do lado de fora e, assombrado, Mr. Gallant olha então para a pessoa com ele na cama.

E encontra a avó, morta.

WHAT?!

Enquanto isso, Emily e Timothy se revoltam contra a ideia de “um beijo por semana” e pensam em fugir e tentar a sorte do lado de fora. Com essa decisão em mente, eles encontram no quarto de Michael Langdon um computador e um e-mail da Cooperativa sobre Wilhemina, dizendo que ela abandonou o protocolo e está criando suas próprias regras – a proibição de contato sexual, por exemplo, nunca existiu. Por isso, os jovens cheios de hormônios acabam transando, mas são imprudentes ao dormirem juntos e seminus, prontos para serem descobertos. E uma vez que o são, não adianta que eles falem sobre o computador, o e-mail, ou como Wilhemina é “doente” e está inventando todas essas regras, porque eles serão punidos. Eu realmente espero que eles não morram (podem me julgar, mas eu gosto do casal e quero ver o que eles ainda têm a oferecer!), e aquela cena final foi impressionante, quando Timothy atira em Miriam Mead.

Afinal de contas… O QUE É ELA AFINAL?!

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