Minority Report 1x09 – Memento Mori


“It’s happening. We need to be ready. I saw it again”
Uma pena que a série esteja tão perto do final – com o pedido da FOX reduzido de 13 para 10 episódios, temos apenas mais um para que a história seja finalizada, e fomos prometidos um final digno uma vez que a série não irá retornar. Ainda estou apostando em algum plano muito grande que vá envolver a Vega, porque não acredito que a série vá terminar com os três pré-cogs na Milk Bath (acredito que eles podem passar por lá por um período, mas não deve terminar dessa maneira) e como eu não acho que a Detetive Vega seja uma grande traidora, aquela cena dela mandando eles colocarem os pré-cogs na banheira pode ser algum tipo de armação… enfim, nós ainda temos que esperar até o próximo episódio para entender as situações nas quais as visões de Agatha se concretizarão (porque elas devem se concretizar), mas também não passaremos disso. Estamos a um episódio de termos todas as respostas possíveis.
Mais ou menos.
O episódio começa provavelmente da maneira mais divertida que qualquer episódio começou até agora, para previamente quebrar o clima de seriedade que conduziria todo o restante da narrativa nessa semana – mas foi simplesmente adorável aquele começo. Não apenas por termos Vega, Dash, Akeela e Blake aparentemente muito bem e se divertindo juntos (porque nós entendemos que mesmo com todos os acontecimentos do episódio passado, o Blake não é exatamente o melhor amigo deles, e nós não devemos confiar muito em uma proximidade com ele), mas por termos aquela deliciosa cena do Dash cantando. Quer dizer, O QUE FOI AQUILO? Foi tão bom e tão divertido! E só para mencionar que o cara realmente sabe cantar, ele estava fazendo um papel bem bonito… mas ele estava todo arrumado, fofo, cantando como que em um show, parecia deslocado, mas eu estava adorando, e por fim: MELHOR KARAOKÊ POSSÍVEL! Sério, eles vão lançar isso bem antes de 2065, né?
Eu preciso ter um! \o/
Deixando de lado esse começo mais leve, a série se tornou significativamente mais séria quando os casos da semana foram sendo desenvolvidos – porque agora os casos não são mais aleatórios, e todos eles envolvem alguma coisa importante para a grande trama da temporada, que consiste, basicamente, em tentar reabrir o Programa Pré-Crime e colocar de volta os três irmãos na banheira! Então nós tivemos uma infinidade de coisas depois que Dash teve a sua visão de uma Senadora que estava prestes a ser assassinada, e esse tipo de coisa podia ser: a) aquele que ajudou os irmãos e sempre gostou dele sendo perseguido porque eles queriam informações a respeito dos pré-cogs, embora ele tenha se saído das situações de maneira até muito boa; b) o Dash sendo afastado do Departamento de Polícia, ou pelo menos tentaram fazer isso, em uma tentativa de mantê-lo a salvo de todos os problemas que estão surgindo; e c) o Arthur contatando Blake e querendo que ele chantageasse uma Senadora. A mesma senadora.
“Do you wanna blackmail a senator?” “No. […] I want you to”
Mas do mesmo jeito que já ficou BASTANTE evidente desde o Piloto (e pode ser coragem, determinação ou pura tolice), Dash não está disposto a simplesmente se afastar, ainda que seja para sua segurança – gostei de como ele respondeu Agatha e Arthur sobre ele já ter feito o suficiente, com o “I don’t know about that. But definitely more than you two”, mas acho que ele devia se aquietar um pouquinho, faria bem a todos. “I stop one more than I’m done. I’m out. For good”. Então independentemente dos esforços de Vega e de Blake, Dash continua ali, trabalhando com eles em defesa da Senadora que tem todo um projeto que se assemelha às nossas atuais pesquisas com células-tronco, e que resultam nos mesmos tipos de protestos da atualidade. E tudo isso nos leva de volta ao culto, ao Memento Mori (“Remember you will die”). Eu gosto de como as coisas estão intrinsecamente conectadas, vou sentir falta da série…

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