The Boy Next World – Special Episode: A World Where We Don’t Know Each Other
Apaixonados em todos os mundos.
O conceito
de “The Boy Next World” sempre se
mostrou interessante para mim… gosto da premissa de universos paralelos
coexistindo e de como a série os apresentou, embora eu sinto que teria gostado
ainda mais dela se ela tivesse explorado a fundo toda essa parte com toques de
ficção científica, como fez no episódio em que o “nosso” Cirrus estava na
Dimensão do Tempo, mas eu sei que o seu foco é o romance, com as teorias de
multiverso sendo apenas pano de fundo e um instrumento para a narrativa. O
episódio especial chamado “A World Where
We Don’t Know Each Other” tem a possibilidade de nos levar a um mundo diferente daquele que acompanhamos
durante os 10 episódios da série, mas sinceramente? Eu não acho que eles
escolheram o melhor mundo possível…
Quando vimos
brevemente aquele mundo em que Phukan e Cirrus demoraram muitos anos para se
encontrar, e se encontraram já na vida adulta, trabalhando na mesma empresa, eu
comentei sobre como queria explorar as diferentes versões dos personagens… além
daquele mundo, temos outros nos quais eles parecem muito diferentes das versões que conhecemos, e temos aquele curioso
mundo com a luz sob o guarda-chuva que eles compartilham – mas o roteiro
escolheu aprofundar-se em um mundo que muda, sim, as personalidades conhecidas
de Phu e Cir, mas os deixa habitar e frequentar os mesmíssimos lugares que
vimos durante toda a temporada. E, de alguma maneira, existe um tipo de
“inversão de papeis” nesse novo mundo.
Aqui, Phukan
é quem sempre foi apaixonado por Cirrus, desde a época de escola… desde o dia
em que derrubara o telefone de papel, especificamente. Ele se apaixonou quando
foi buscar o telefone e o escutou ao telefone falando com o pai, e desde então
ele o observa de longe, deixa lanches do lado de fora do seu quarto, e se
converte nessa “sombra” que, no mundo principal de “The Boy Next World”, era representada pelo próprio Cirrus. Se vou
ser sincero sobre as minhas opiniões sobre o episódio, eu digo: não achei nada demais. Como eu disse,
gostaria de ter explorado mais de mundos diferentes, mas essas versões de Cir e
de Phu não me convenceram… Cir parece uma versão exagerada de um eu seu chato,
e o Phu é meio sonso demais para mim…
Não acho que
o fato de ser apenas um episódio seja o problema, porque é como eu vivo
dizendo: mais do que o tempo que se tem,
importa o que se faz com ele. Sinto que os personagens não foram pensados
para ter profundidade o suficiente ou para parecerem reais, e parecem paródias
de suas versões “originais”, o que é uma pena. Então acompanhamos quando os
amigos de Phu tentam ajudá-lo a conquistar o homem por quem ele está obcecado
há tanto tempo… e uma viagem de acampamento parece ser o momento ideal para
isso. Phu e Cir se aproximam aos poucos, sentados lado a lado no ônibus, sendo
colocados juntos para uma “caça ao tesouro” que definiria o tipo de habitação
para aquela noite e, por fim, dividindo uma tenda…
A história
dos dois caminha até o momento em que Cir pergunta para Phu sobre como ele se
sente a seu respeito e o Phu confessa que está apaixonado por ele… há muito
tempo. Quando eles trocam o seu primeiro beijo e sabemos que vai ficar tudo bem
entre eles naquele universo, retornamos ao mundo que acompanhamos desde a
estreia de “The Boy Next World”, no
qual Phukan desperta do seu “sonho” e compartilha a experiência com Cir. Em
parte, eu tenho críticas aqui, porque a série tinha, até então, nos sugerido
que era o Cir e apenas o Cir que tinha essas experiências de “conhecer” os
outros mundos, então por que a decisão de fazer com que essa “visão” fosse de
Phukan no episódio especial? Mas é interessante ele também ter um pouco disso…
Eu não acho
que o Cirrus tenha chegado a ficar realmente
bravo por causa do Phukan conhecendo outro Cir e ganhando um beijo em uma tenda
e tudo o mais… mas funciona em termos narrativos para um “charminho” feito pelo
Cir, e o Phu tentando fazer com que eles façam as pazes, o que leva a uma cena
de sexo quente e apaixonada que é, talvez, a minha favorita da série (embora
tenhamos tido cenas quentes muito boas em “The
Boy Next World”). Gosto da iniciativa de Phu, gosto de como a cena valoriza
o seu corpo, talvez pela primeira vez, e gosto de como eles se entregam
ferozmente a algo quente, urgente e grandioso, com os sons de seus gemidos
tornando tudo mais real, mais palpável, mais bonito e mais gostoso de se ver.
Eles estão
bem… esse Phu e esse Cir, que acompanhamos durante 10 episódios em “The Boy Next World”, estão juntos há
meses e seguem tão apaixonados quanto sempre estiveram. A série se encerra,
agora, com uma conversa breve sobre o dia em que eles conversaram pela primeira
vez, quando Cir disse que “era o seu namorado de um universo paralelo”, e tudo
o que aconteceu depois disso… e enquanto esses dois vivem sua história de amor
de maneira entregue e sincera, temos rápidos flashes de outros mundos nos quais outros Phus e outros Cirs estão
encontrando uns aos outros, e terminamos com uma cena interessante do encontro
de dois Cirs. Chegou o momento do “nosso”
Cir fazer o papel de explicar tudo para o “próximo” Cir.
E, assim, o
ciclo continua.
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