[Season Finale] Mid-Century Modern 1x10 – The Show Must Go On
“We’re
never opening that door again”
EU ME
DIVERTI TANTO! Não apenas nesse episódio, mas na série toda… enquanto assistia
a “The Show Must Go On”, o último
episódio dessa primeira temporada de “Mid-Century
Modern”, e ria mais do que tinha rido nos nove episódios anteriores, eu
fiquei pensando no quanto me apeguei e me afeiçoei a esses personagens e,
portanto, como eu não queria me despedir deles. A história de três amigos gays
morando em Palm Springs não poderia ser mais divertida e absurda e, por mais
paradoxal que pareça, fez com que nos sentíssemos em casa, nos víssemos nos
personagens, nos seus comentários, nas suas piadas. Que grande e deliciosa
série!!!
Quatro meses
se passaram desde a morte de Sybil, e Bunny decide que é hora de esvaziar o
quarto da mãe… portanto, eles podem pensar no que vão fazer com o quarto que
vai ficar vago, e eles decidem que vão transformá-lo em uma academia (embora o Jerry
fique se perguntando com quem ele vai fazer banheirão se a academia for
frequentada apenas pelos três), mas eles também decidem outra coisa: de agora
em diante, toda e qualquer decisão que for tomada na casa e sobre a casa será
tomada de comum acordo entre os três – quer dizer, depois da decisão do nome do
trio, porque Bunny decidiu que eles são “as Rainhas do Deserto” e não está
aberto à votação.
Jerry está
IMPAGÁVEL nesse episódio, não tem como não amá-lo! Matt Bomer arrasou no papel
do homem gato e burro, eu fiquei caído. Amo a conversa dele com Arthur sobre o
passageiro que terminou um casamento de 11 anos com a esposa no meio de um voo
e com quem ele vai sair no sábado, por exemplo; ou a maneira como ele fala
sobre o entregador gato da Amazon que passa de manhã e com quem ele
supostamente “flerta”; ou a maneira como ele para em frente ao espelho e mexe
nos mamilos para eles ficarem mais marcados na camisa antes de abrir a porta. E
é aí que ele se depara não com o entregador gato, mas com outro homem muito
gato…
Mason, o mórmon que ele conheceu em Fire
Island.
É o dia do
casamento de Mason, aquele sobre o qual ficamos sabendo, mas ele não se casou…
ele abandonou a noiva no altar, dizendo que ia ao banheiro, e viajou 10 horas
atrás do Jerry porque não sabia mais o que fazer… pego de surpresa, Jerry o
convida a ficar ali, e isso não cai muito nas graças de Arthur e Bunny: eles
não tinham combinado que eles decidiriam tudo em conjunto? Sabe o que é melhor
disso tudo? É que isso se torna uma reunião oficial das Rainhas do Deserto e,
portanto, Jerry, “a secretária gostosa”, fica registrando a ata à sua maneira.
SÉRIO, COMO NÃO AMAR CADA SEGUNDO DESSE EPISÓDIO?! Fica decidido que eles não
podem convidar ninguém pra ficar sem a anuência dos demais…
Mas então chega Carroll, também de Fire
Island… “convidado” por Bunny.
Eu ADORO
como essa história vai se tornando um
caos cada vez maior, com o Mason ficando por ali porque o Jerry o convidou
e o Carroll ficando porque aparentemente o Bunny também o convidou enquanto
bebia margaritas demais em Fire Island. E como nenhum dos três consegue dizer a
verdade para Mason ou para Carroll, porque não querem magoar os seus
sentimentos, Mindy assume essa missão: ela não tem problema em decepcionar as
pessoas. E ela é maravilhosa dispensando os dois, de uma maneira que faz com
que todo mundo meio que se lembre da
Sybil… curiosamente, ela estava procurando algo para guardar de recordação
da mãe, mas o que quer que seja, ela já tem com ela.
Mindy tem
uma boa conclusão de arco nesse episódio também, porque ela compartilha bons
momentos com Arthur no quarto de Sybil, em busca de uma recordação da mãe que
não a faça se sentir com raiva, triste ou culpada (eu amo quando o Arthur
reforça o que Bunny dissera sobre ela avisar que vinha, porque o Bunny pode até
não andar pelado pela casa, mas o Jerry anda, e ela responde o que todos nós
pensamos: não o problema que Arthur pensa
que é), e ela fica satisfeita quando eles descobrem que ela é quem mais se
parece com a mãe e tem parte do “espírito” dela com ela. Quando ela é convidada
a ficar morando com eles, no entanto, ela recusa…
Ela “ainda não desistiu da vida”.
Terminamos “Mid-Century Modern” com uma casa em
Palm Springs habitada por três homens gays que são amigos incríveis… e que
agora sabem o que fazer com o cômodo que ficou livre: eles conseguem a academia
que eles tinham planejado, e Mindy colabora com uma bola de festa imensa,
daquelas de discotecas dos anos 1970, para que Jerry, Arthur e Bunny possam
cantar livremente as músicas que eles quiserem sem ninguém para julgar. É tão
simples, mas eu amo a cena dos três cantando juntos no final… faz com que eu
pense no quanto eu amo cada um deles e no quanto a série me conquistou sendo
simples, porque o que vale nela é seu espírito e seu coração.
Amei!
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