SIMONA – A aproximação de Blas e Júnior
“A mí me
gustan los chicos”
EU JÁ DISSE
QUE EU AMO O BLAS E O JÚNIOR? Bem, acho
que só em todo texto que eu os cito, mas enfim… é uma história interessante
que está prestes a ser a história
principal de “Simona”, e que está sendo desenvolvida até mais depressa do
que eu esperava. Desde a chegada de Blas, já tivemos várias cenas dele e Júnior, enquanto o Júnior ainda luta para
entender e aceitar o que sente. Eles já se beijaram, em uma festa em algum
momento do passado, e embora o Blas esteja bem resolvido com a sua
homossexualidade, o Júnior ainda nega o que sente, e por isso se entrega a um
relacionamento fajuto com Chipi, na tentativa de convencer a si mesmo que é hétero… mas, no fundo, ele sabe o que
sente, sabe que é gay, e alguns diálogos interessantes com Blas deixam isso
bastante claro. As cenas dos dois sempre
me deixam com o coração disparado!
Para tentar
se afirmar como hétero, Júnior convida Chipi e toda a sua família para um
“jantar de apresentação” ou qualquer coisa assim, e eu sabia que isso só podia dar errado. Afinal de
contas, ele gosta do Blas! Nervoso, ele vai até o bar para “buscar uma bebida”, e fica olhando para Blas – e eu só imagino
como a cabeça dele devia estar um turbilhão! Blas, sempre educado, sempre
bacana, dá todo o apoio de que precisa, e a verdade é que, se Júnior gostasse
mesmo de Chipi, Blas o apoiaria 100%. Talvez o garoto fosse bi. Mas não é o caso, e tanto Júnior
quanto Blas sabem disso… ambos sabem de
quem é que Júnior gosta de verdade. Eu me arrepiei todo quando o Blas
perguntou ao Júnior porque, caso realmente o beijo entre eles não significasse
nada, ele ficava tão nervoso quando
estavam juntos.
UAU.
Antes do
jantar com Chipi e família, então, Júnior acaba ficando trancado com Blas no “El Dante”. Enquanto isso, o encontro
vai acontecendo na Mansão Guerrico, com direito a muito nervosismo e muita
confusão… até porque Diego diz a Simona que, como parte da família, ela não
pode estar trabalhando, tem que vir como convidada, e a Lula fica toda insegura
quando a vê chegar ABSOLUTAMENTE DESLUMBRANTE, então ela faz o quê? É grosseira, estúpida e ataca e provoca o
tempo todo. E o mais revoltante é que ninguém
parece detê-la. Os “esforços” de Romeo e Diego são patéticos, de tão fracos.
Para ajudar, Júnior fica sem sinal e não consegue atender aos telefonemas da
casa, e o Blas se machuca tentando abrir a porta… eu achei tão fofo o Júnior cuidando da mão de Blas, que está sangrando,
o clima e a química entre eles, minha nossa! FOFOS DEMAIS.
Agora se beijem.
Eventualmente,
o Júnior consegue falar com o Dante, pelo celular, e Dante explica um
segredinho para abrir a porta estragada, e então ele chega a tempo do jantar,
embora um pouquinho atrasado… e é um tanto quanto doloroso assistir àquilo
tudo. Eu só lamento que o Júnior esteja envolvendo
tanta gente nessa história, porque Chipi vai sofrer, assim como outras
pessoas. Mas também doeu-me ouvi-lo falar que “aquela história estava só
começando”, enquanto, na verdade, sua mente estava em outro lugar… enquanto,
sentado no sofá, ele olha para a mesa da sala de jantar vazia, ele imagina Blas
sentado ali, sorrindo para ele. E a cena
é bastante brega, na verdade, mas ela é tão IMPORTANTE, por mostrar
perfeitamente onde está a mente de Júnior… e não é em Chipi. Agora, ele precisa da coragem para assumir
o que sente de verdade.
Todos têm o
seu tempo.
Mas, agora,
Júnior e Blas estão passando muito mais
tempo juntos. Depois de Blas “se afastar” e o Júnior não gostar nada disso,
eles acabam se aproximando enquanto Dante está fora, depois de descobrir toda a
verdade e tal… começa quando Blas bate à porta do quarto, porque precisa de uns
papéis, já que o Dante não está, e o Júnior é quem abre a porta, gostosinho e só de toalha… e é
importante notar que o Júnior veste, sim, uma camiseta, mas não é mais como em
outra cena similar que já vimos. Ele está
mais à vontade, ele toma seu tempo, o faz naturalmente… e existe o clima
explícito no diálogo, enquanto falam de Dante, enquanto Júnior pergunta como
está a sua mão… a química é perfeita.
E Blas se voluntaria “dar umas aulas a Júnior de como ser bartender”. Afinal de contas,
não era isso o que ele queria, desde o começo?
Gosto dos
momentos que os dois passam juntos, sozinhos no bar, e eu gosto da maneira como
existem silêncios longos e significativos entre eles, preenchidos com olhares
que dizem mais que palavras, e gosto de como isso mexe com Júnior… gosto,
também, de como os momentos que eles passam juntos envolve evidente diversão e
conexão, e mesmo cenas em que não temos
áudio, não os ouvimos conversar, podemos notar a proximidade, a conexão
nascendo, o Júnior se entregando a ela. E estamos em um momento importante,
porque alguém sobe na internet (pela conta de Simona!) uma foto de Júnior e
Chipi na cama, e isso acaba virando uma verdadeira confusão… era uma foto razoavelmente inocente, mas que
gera todo um burburinho.
Rosa fica
brava e passa mal (!), Simona fica compreensivamente chateada com Chipi, por
acreditar que ela faria algo assim (foi forte quando Simona disse a Chipi que
ela não tem motivo para desconfiar dela, ela jamais faria isso, e Chipi a acusa
de “estar com ciúmes porque ela está namorando um Guerrico e Simona não”… pegou pesado), e Chipi acaba conversando
com Júnior e decidindo acabar tudo.
Eu ansiava pelo fim desse “namoro”, mas eu não queria necessariamente que fosse
desse modo, porque a verdade é que o
Júnior não tinha nada a ver com isso. De qualquer maneira, Júnior acaba no
bar (!), e quem o vê mal é o Blas, e conversa com ele. Júnior está mal, triste,
e Blas o leva para a segunda aula de
bartender, E PODIA SER MAIS FOFO?! Porque o Blas sabe exatamente como
distraí-lo, como fazê-lo sorrir, e isso lhe faz tão bem!
Também amei
o diálogo que vem dos dois naquele momento, quando Blas fala das expectativas
do pai para ele, e como ele fez tudo ao contrário: bartender, DJ e gay. Curioso, Júnior pergunta a Blas “como foi”,
como a família reagiu ao fato de ele se assumir gay, se isso foi difícil… QUE CENA MARAVILHOSA! Porque Júnior já
sabe o que sente, o que ele tem é medo… mas Blas diz que os pais eventualmente
o entenderam, e que ninguém tem que ter vergonha do que é e do que sente, e
conclui que, no fim, foi a melhor coisa, “porque não há nada melhor que viver
assim”. E SIM, ISSO É A MAIS PURA VERDADE! O momento de “se assumir” é
fortíssimo para qualquer gay… um pouco assustador (mais para uns que para
outros), não sabemos qual será a reação das pessoas, mas uma vez que isso é
dito em voz alta pela primeira vez para alguém que importa…
O sentimento de liberdade é indescritível.
Como se, daquele momento em diante,
vivêssemos. Fôssemos nós mesmos.
Agora, isso
vai ficar na mente de Júnior… e é o tipo de coisa que ele precisa ouvir para
amadurecer os seus pensamentos, para, eventualmente, ser ele mesmo, sem medo de
ninguém à sua volta. Porque Blas já passou por isso tudo, Blas já está em outro
momento de sua vida, e eu adoro ouvi-lo falar abertamente sobre isso. Adorei,
por exemplo, aquele momento dele com Ailin, em que ela o chama para sair, e ele
esclarece, com um sorriso: “Como amigos,
né?” E quando ela pergunta por que ele fez questão de dizer isso, ele diz
que não quer que aconteça com eles o mesmo que aconteceu a Chipi e Júnior, que
estão tendo os problemas que têm por não
falarem a verdade, e a sua verdade é: “A
mí me gustan los chicos”. ELE ESTAVA TÃO FOFO FALANDO ISSO. E O SORRISINHO
DELE! Cara, como ele pode ser tão lindo e, ao mesmo tempo, tão fofo?
O Blas é uma preciosidade <3
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