Glee 3x08 – Hold On to Sixteen

“So will someone come and carry me home tonight?”

É HORA DAS SELETIVAS! Exibido originalmente em 06 de dezembro de 2011, “Hold On to Sixteen” é o oitavo episódio da terceira temporada de “Glee” e UM DOS MEUS EPISÓDIOS FAVORITOS NA SÉRIE TODA! Tem tanta coisa aqui que eu amo profundamente: o retorno de Sam Evans, que estava fazendo falta até então na temporada; um mash-up incrível e uma apresentação impecável das Troubletones; uma performance ao som de Michael Jackson para os New Directions, com direito aos diferentes talentos do grupo brilhando; um momento de destaque para Mike, que representa muito para o seu futuro. Não sei como não amar. Episódios de competições em “Glee” tendem a trazer performances musicais maravilhosas, e aqui não é diferente.

Quinn Fabray está determinada a desclassificar as Troubletones das Seletivas, que acontecerão no próprio McKingley High, denunciando o relacionamento de Shelby Corcoran com Puck – e quem é a pessoa mais sensata que aconselha Quinn a não fazer isso é, por mais absurdo que possa parecer, Rachel Berry. Afinal de contas, ela acabou de ter um gostinho do que é “fazer a coisa errada”. Rachel é bastante sensata ao conversar com Quinn sobre como teoricamente o que Shelby e Puck fizeram não é ilegal e ela estaria prejudicando a mãe de Beth, então ela deveria pensar bem sobre querer ou não chegar ao fundo do poço dessa maneira. Durante todo o episódio, Quinn vai recebendo “avisos” de que o que está planejando fazer não é a coisa certa…

Enquanto o New Directions se prepara para as suas Seletivas, descobrimos que os Warblers já passaram pelas suas sem que víssemos – porque a apresentação deles ficará para as Regionais. Isso não significa que não vejamos o lindo do Sebastian, em uma cena na qual ele deixa muito claras as suas intenções, caso elas não tivessem ficado ainda: ele quer o Blaine, e ele fará de tudo para tirá-lo de Kurt. Além disso, vemos Blaine lidar com alguma rejeição no New Directions, o que nos rende uma cena ótima dele treinando boxe (é um dos momentos da série em que ele está mais lindo, sem dúvidas!) e, então, a cena é estragada pela chegada do Finn bancando o bonzinho de sempre, sonso como ele só, alegando que ele sentiu medo e ciúmes dele, mas agora precisam dele para as seletivas.

Outra pessoa de quem eles precisam é de Sam Evans – e Rachel e Finn vão pessoalmente buscá-lo no lugar para onde ele se mudou e está trabalhando de dançarino e stripper. Não posso negar que a visão de Chord Overstreet tirando a roupa e colocando o peito e o abdômen para jogo não seja excitante, mas Finn e Rachel estão ali para convencê-lo de que “ele está jogando a sua vida fora” e que ele precisa retornar para Ohio com eles para as Seletivas… é MARAVILHOSO tê-lo de volta, mas acho que “Red Solo Cup” não é a melhor reintrodução do personagem… de todo modo, eu gosto de tê-lo ali, amo a cena da Santana chegando com um caderninho de coisas que escreveu caso ele voltasse (EU RI TANTO!), e isso também pode recomeçar a história abandonada de Sam e Mercedes.

Sam traz, também, uma proposta mais ousada para o New Directions.

Mike, por sua vez, anuncia que ele vai mesmo cursar Medicina como o pai quer, porque ele ama dançar, mas o pai não fala com ele nem com a mãe há semanas, desde “West Side Story”, e ele sente a sua falta. A trama é bem trabalhada e eu adoro a participação de Tina aqui! Primeiro, ela fala com o próprio Mike e pede que ele não seja covarde tomando uma decisão que vai fazer os outros felizes, mas não ele mesmo; depois, ela vai falar diretamente com o pai de Mike, a quem ela leva uma gravação da apresentação de “West Side Story”, para que ele veja como o filho é bom… ainda que ele não queira ficar com a gravação, Tina fala sobre como Mike está jogando fora tudo o que ele ama só para agradá-lo, e ele vai passar a vida fazendo algo que odeia, morrendo por dentro aos poucos.

Ela planta a semente necessária para a mudança.

As apresentações das Seletivas no auditório do McKingley High começam com os Unitards, liderados por Harmony (“The Gerber baby!”), cantando “Buenos Aires”, de “Evita”, o que deixa tanto o Kurt quanto a Rachel inconformados, e eu me divirto muito com as expressões dos dois enquanto cantam junto, mas a Harmony arrasa, não tem como negar! Depois, seguimos com as Troubletones e eu as acho simplesmente maravilhosas! “Survivor/I Will Survive” é um dos meus mash-ups favoritos na série toda: eu acho que as músicas funcionam perfeitamente juntas, e são uma releitura interessante de um famoso hino LGBTQIA+, e faz todo o sentido vir agora, com toda a trama de Santana nos últimos episódios… Santana, Mercedes e Brittany estão incríveis e BRILHAM nessa performance.

E, então, chegamos aos New Directions, que são quem mais vemos: são três músicas do Michael Jackson que, sem as garotas que saíram para as Troubletones e sem a Rachel, que foi suspensa por causa da história da fraude na eleição, permitem que diferentes talentos do New Directions brilhem. Amo a sucessão de talentos e a maneira como tanta coisa está acontecendo durante essa performance. Durante “ABC”, por exemplo, vemos o Mike reagindo à entrada inesperada do pai no auditório (foi nesse momento que eu comecei a chorar, e era só a primeira vez no episódio… chorei mais algumas depois),e é a coisa mais linda (!), e também vemos o Kurt lidando com os ciúmes que está sentindo de Sebastian, e a maneira como a sensualidade sugerida por Sam é adicionada à coreografia.

Muito bom, por sinal!

Gosto demais de como tanto o New Directions quanto as Troubletones estão se divertindo com essa performance – é bom ver algumas coisas ficando de lado porque Santana, Brittany e Mercedes estão vendo os seus amigos no palco… “Control” traz a voz de Darren Criss maravilhosa cantando Michael Jackson, e é algo de arrepiar, para mim. E se “ABC” trouxe uma sensualidade mais divertida, “Control” tem mesmo algo mais sexual em jogo, e eu preciso dizer que eu ADORO ver o Sam e o Mike sensualizando. Sem contar que a letra sobre estar no controle de sua vida e tomar suas próprias decisões é um tapa na cara do pai de Mike. Por fim, temos “Man in the Mirror”, que encerra a apresentação e traz o “Make that change” do Mike para fechar tudo.

Embora esteja na série desde a primeira temporada, foi apenas aqui na terceira temporada que Harry Shum Jr. entrou oficialmente para o elenco “regular” de “Glee”, e isso significa mais história para o Mike. Eu gosto de vê-lo assumindo protagonismo em apresentações, e gosto de como o roteiro se volta para ele com essa história com o pai, que começou lá quando ele tirou um A- em uma prova. Agora, depois de ser provocado por Tina, o pai de Mike veio assistir à sua apresentação para ver com os próprios olhos como ele é BOM, e ele não pode negar isso: não pode negar o talento do filho nem como ele parece feliz e realizado quando está no palco… então, ele finalmente resolve apoiar o seu sonho. Choro com o pai se levantando para aplaudir no fim da apresentação e com a conversa de depois.

O Mike merece!

Com a vitória do New Directions e a consequente derrota das Troubletones, é Quinn quem vai “buscar” as garotas de volta para o seu grupo, depois de ter conversado com o Mr. Schue e com Rachel para garantir mudanças que fariam Mercedes e as demais voltarem: mudanças que garantam que elas não serão apenas figurantes do “Show da Rachel”. O discurso de Quinn é bonito, a vontade de retornar das garotas é evidente, e elas voltam durante uma apresentação ao som de “We Are Young” (EU AMO ESSA MÚSICA!) no auditório, e é lindo como a letra da canção combina com o que está acontecendo, porque fala sobre ser levado de volta para casa… amo o detalhe de Santana ficando por último e cantando a parte em que ela pede que alguém a leve de volta para casa, e Rachel vai buscá-la.

QUE CENA LINDA, QUE MOMENTO LINDO!

EU AMO ESSE EPISÓDIO!

 

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