American Horror Story: NYC 11x06 – The Body

O passado de Patrick.

Embora eu não esteja conseguindo assistir aos episódios de dois em dois, conforme eles foram exibidos na televisão, sempre paro para avaliar a “dupla” de episódios da semana – e “The Body” certamente é um par interessante e curioso para “Bad Fortune”, porque eles são completamente distintos… na verdade, até mesmo nos personagens em que os episódios são focados, porque tivemos o Sam “esquecido” no episódio anterior, por exemplo, para reaparecer agora em uma trama com Patrick… e se o episódio passado introduziu um tom mais sobrenatural à narrativa de “American Horror Story: NYC”, esse episódio não tem esse elemento, enquanto brinca com “fantasmas” do passado de Patrick, quando um corpo é descoberto em uma praia de Fire Island.

Também vale notar que foi em Fire Island que toda a história do vírus que a Dra. Hannah Wells está investigando começou, e o episódio não deixa essa trama de lado, porque Patrick e Gino vão até o seu consultório para tentar conseguir informações do Assassino do Mai Tai, que estava no hospital na noite do incêndio no bar e, possivelmente, teve amostras colhidas por Hannah que podem ajudá-los a identificá-lo. A missão de Patrick e Gino, portanto, não tem nada a ver com o vírus que Hannah está investigando, mas ela os aconselha a fazer um check-up, como um artifício do roteiro para nos recordar que ainda temos isso a explorar. No entanto, “The Body” é uma busca tanto pelo assassino que amedronta gays na cidade de Nova York quanto para enterrar o passado de Patrick.

Quando um corpo é descoberto em uma praia de Fire Island, Patrick é o policial que recebe uma ligação sobre isso – afinal de contas, ele é “um deles” e se importará o suficiente para fazer alguma coisa. O episódio brinca com o telespectador ao colocar Patrick e Sam para trabalharem juntos indo atrás desse corpo, sem explicar decentemente a relação entre eles, e então somos pegos de surpresa quando um diálogo dos dois revela que o corpo recém-descoberto foi enterrado pelo próprio Patrick… então, conforme Gino segue Patrick para descobrir o que ele está escondendo, nós também o acompanhamos para desvendar esse mistério, que é explicado enquanto eles lidam com o corpo que vêm à tona, e Patrick conta toda a história do assassinato para Gino.

Retornamos a Fire Island em 1979 – uma das festas oferecidas por Sam, na qual ele e Patrick se conheceram, se drogaram muito e se relacionaram com um terceiro cara, que acaba morrendo sufocado durante o sexo por causa de uma máscara de couro. Então, Sam liga para um conhecido seu da máfia, Henry, que pode ajudá-los a “encobrir essa bagunça”, e é aí que o Sr. Whitely, que agora conhecemos como “Assassino do Mai Tai”, entra em cena, para ajudar a esquartejar o corpo e torná-lo mais fácil de esconder… há certa discussão na internet a respeito da incoerência do roteiro no fato de Patrick não ter reconhecido o Sr. Whitely, se o viu naquela noite, mas eu acho que consigo relevar isso pensando que o Patrick estava bastante drogado na ocasião.

Sei lá, acho que temos que suspender a descrença mesmo.

A história traz, no entanto, mais informações importantes no presente: Patrick percebe, nos ossos que desenterra da areia, que os cortes são parecidos com os do assassino que estão perseguindo atualmente, e se pergunta se o homem que Henry trouxe para “ajudar” não é quem está matando em Nova York agora… e, é claro, Gino não vai descansar enquanto não investigar essa história, e faz Henry levá-lo até o Sr. Whitely, porque ele será capaz de identificá-lo. Naturalmente, no entanto, o Sr. Whitely percebe que alguma coisa está errada na ligação de Henry e prepara uma armadilha para ele – possivelmente o transformando em sua próxima vítima. Gino, investigativo, segue o carro do Sr. Whitely, mas liga para pedir a ajuda de Patrick antes de entrar e confrontar o assassino.

Será que eles têm alguma chance?

Um episódio bem interessante! Gostei bastante!

 

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