Manifest 4x03 – High Flight

“That was the moment we died”

Estamos lentamente começando a entender um pouco do que aconteceu com o Voo 828 – e, como a série sempre deixou muito claro, Cal Stone é uma das peças mais importantes para entendermos todo esse quebra-cabeças. “High Flight”, o terceiro episódio da última temporada de “Manifest”, traz um chamado interessante, envolvendo trovões, de Michaela que a leva até Amuta, o co-piloto do Voo 828, que até hoje se sente culpado pelo desaparecimento de Daly, o piloto… e, quem sabe, pelo que aconteceu com eles também, seja lá o que for, porque ele poderia ter impedido a decisão de Daly de atravessar a tempestade quando eles se depararam com uma, mas não o fez. Seguindo a proposta mais mística e divina, que foi iniciada com força na temporada anterior, “High Flight” nos mostra que a “tempestade” não era bem uma tempestade, na verdade.

Cal está se tornando o melhor personagem dessa temporada de “Manifest” – e eu já não estava gostando tanto assim do personagem mais, até a temporada passada… a mudança fez bem a ele, e o novo ator tem um carisma que nos faz torcer pelo personagem. No último episódio, ele “ganhara” um presente de Henry: a cicatriz que o outro passageiro tinha no braço. Para aumentar as dúvidas de todos, a cicatriz reage às vozes que Saanvi coloca para ele ouvir, vozes que foram gravadas durante o Voo 828, na caixa-preta do avião – seis segundos essenciais da gravação que, ao serem desacelerados e limpos, revelam os Chamados… TODOS OS CHAMADOS ESTÃO GRAVADOS NA CAIXA-PRETA DO 828! E, agora, Cal e Saanvi querem descobrir o que aconteceu durante aqueles 6 segundos no voo, mas não é difícil de saber: foi quando o avião passou pela “tempestade”.

E é a resposta que o encontro com Amuta traz – e ele explica o que sentiu quando entraram na “tempestade”, e como não era, de fato, uma tempestade, mas uma luz clara que lhe deu uma paz inigualável… a paz que Daly tanto queria reencontrar, e por isso ficou obcecado e fez de tudo para “retornar” a ela. Amuta chama aquele de “o momento em que eles morreram”, e um comentário a respeito da luz desencadeia algumas memórias breves de Cal, de quando ele esteve desaparecido… ele se lembra onde esteve depois de tocar a cauda do avião: ele estava de volta no Voo 828, com Daly e Fiona, em um lugar plenamente iluminado pela luz que eles atravessaram durante o voo… e, então, ele escolheu sair, mesmo com Daly tentando impedir que ele fosse – inclusive, foi tentando impedir Cal que Daly voltou por alguns segundos antes de desaparecer novamente.

Em paralelo, Ben e Eden compartilham um Chamado novamente – com cinzas e um vulcão. Além deles, Eagan parece compartilhar o mesmo Chamado. Uma das sequências mais interessantes do episódio é justamente aquela na qual Angelina pressiona Eden a desenhar a mesma coisa que ela, para “provar que elas estão conectadas”, mas Eden não está interessada em desenhar com Angelina – e desenha para que Ben veja… toda a sequência é de arrepiar, a maneira como o Ben parece quase em transe, e como eventualmente Olive vê os desenhos e percebe que Eden está desenhando a música que ela e Cal estavam cantando naquela manhã. É DE ARREPIAR! Quando Angelina percebe o que está acontecendo, ela tem um breve surto… espero sinceramente que não levemos a temporada toda para tirar Eden das mãos da Angelina. Até porque queria o velho Ben de volta.

 

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