American Horror Story: NYC 11x04 – Black Out

O dia mais quente do ano.

Sem ser ruim, “Black Out” parece ter dado uma desacelerada e, antes de sentar-me para escrever essa review, eu fiquei me perguntando o que aconteceu de realmente importante nesse quarto episódio – felizmente, eu já aprendi a gostar dos personagens e a me importar com eles, o que quer dizer que, de um jeito ou de outro, foi legal assistir enquanto o Patrick “se assumia” na polícia, por exemplo, ou enquanto o Theo resolvia deixar Sam porque talvez ele tenha “se transformado em algo de que ele não gosta”. Continuo gostando bastante de “American Horror Story: NYC”, e a premissa é boa e com um futuro promissor, mas me pergunto quais serão os rumos da temporada, agora que o assassino ganhou um rosto e parte do mistério parece ter sido “resolvido”. Ainda assim, temos um suspense gostoso em mãos e, acredito, mais segredos para vir à tona!

Não acho que aconteceria, mas seria muito legal uma reviravolta na qual o Gino tivesse alguma coisa a ver com os assassinatos – primeiro porque seria totalmente inesperado; depois, porque já é a segunda vez que ele escapa do que parece morte certa. No fim do episódio anterior, depois de perseguir o Assassino do Mai Tai no hospital depois do incêndio em um bar gay, Gino acabou encurralado no necrotério e preso dentro de uma gaveta da qual ele teria que ser resgatado muito rápido para não morrer – e é o que acontece, quando o Patrick o encontra de uma maneira que pode ter sido um pouco fácil demais… mas eu tentei deixar isso para lá. Agora, Gino está de volta para continuar escrevendo em seu jornal e fazendo denúncias que ninguém parece querer ouvir… Gino tem razão nas coisas que diz, mas às vezes ele parece constantemente irritado demais, não?

Como eu disse, não que ele não tenha motivos… ele não para de descobrir coisas a respeito de Patrick, graças à interferência constante de sua ex-mulher, e cada vez mais ele sente que não conhece o homem com quem divide uma casa e uma cama. Patrick aparece, depois de um dia de trabalho, aparentemente contente por ter “se assumido” (foi uma cena boa, na qual ele confronta o seu superior depois de ele sugerir que seja ele quem está vazando informações da polícia para o jornal queer que circula pela cidade – e, bem, é mesmo!), mas Gino está mais interessado em saber sobre a máscara de couro (!) que foi pertencia a Patrick e que ele escondeu a todo custo… Gino já percebeu que conhece muito pouco de Patrick, e que não importa o que aconteça, Patrick é atraído e excitado pela mentira, então não tem como ele confiar em um homem assim.

Durante a briga, no entanto, Gino passa mal e acaba no hospital…

Podemos supor com grandes chances de acerto que tanto Patrick quanto Gino já estão contaminados com o misterioso vírus que é um dos temas da temporada, que surgiu nos veados em Fire Island. Embora eles ainda não tenham sido diagnosticados pela Dra. Hannah Wells, os dois estão começando a apresentar erupções pelo corpo, que podem se tornar tão graves quanto as de Hans, o homem que foi descoberto morto em seu apartamento por um amigo… Daniel é uma das poucas pessoas verdadeiramente preocupadas com toda a situação e com a caça contra gays na cidade, mas, infelizmente, ele não é lá dos mais inteligentes – quando ele e um amigo encontram o assassino no Central Park, eles decidem segui-lo (?) ao invés de chamar a polícia ou algo assim, e acabam os dois presos em um elevador com ele (!) durante o apagão da cidade.

Acho que já podemos nos despedir de ambos os personagens.

O episódio também traz um pouquinho mais de Adam e Theo – que são os personagens que estão vivendo um romance aparentemente fofo em “American Horror Story: NYC”. Cansado da maneira como é tratado por Sam e da pessoa que ele se tornou, Theo vai embora da casa dele e procura Adam no dia mais quente do ano, mas eles não se importam: os dois querem a mesma coisa… gosto da construção da relação deles até aqui, a cena que eles compartilham é quente (em mais de um sentido), mas não estamos habituados a muita “felicidade” em “American Horror Story”, então já estou me preparando para o pior. E talvez o “pior” seja justamente o Sam, que não está nada feliz com o fato de Theo tê-lo “trocado” por Adam, ainda mais ele tendo, ao que parece, uma conexão com o Big Daddy (que eu ainda não sei se é humano ou não, mas acho que não).

Vamos ver o que o futuro da temporada nos reserva!

 

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