A huge
journey to find a tiny friend…
O mais novo
filme do Bob Esponja, abrindo possibilidades para um futuro interessante, com
direito a
spin-off e tudo!
“Bob Esponja: O Incrível Resgate” chegou
recentemente à Netflix e é uma maravilha! Eu assisti muito
“Bob Esponja” quando era criança/adolescente, e essa é a terceira
vez em que o personagem ganha um filme…
e
tem tudo a ver com o desenho, além de ter participações especiais incríveis e
uma mensagem bonita. Com bastante bom-humor, algumas ideias chamativas e
uma missão nobre, o filme conquista com o carisma já conhecido do personagem,
colocando Bob Esponja e Patrick em uma espécie de
road trip com direito a zumbis, Keanu Reeves como guia espiritual e
a Cidade Perdida de Atlântida.
Tudo para
salvar Gary, o caracol que é o amado bichinho de estimação do Bob Esponja e,
agora, interesse do rei dos mares, Poseidon.
O filme
começa muito como um episódio de
“Bob
Esponja Calça Quadrada” – tanto que, a meu ver, pode ser um problema para
quem ainda não está tão familiarizado com os personagens e suas motivações,
como a obsessão da vida de Plankton com
roubar
a fórmula do famoso hambúrguer de siri… o que se mostra importante para o
desenvolvimento do filme, eventualmente, mas parece fazer o filme demorar um
pouco para embalar. Mesmo assim, os fãs do desenho animado devem amar ver um
pouco do Bob Esponja e do Patrick despertando, dando “bom dia” e incomodando o
Lula Molusco, ou um dia de trabalho do Bob Esponja no Siri Cascudo e, claro,
aproveitar esse novo tipo de animação, que é mais elaborado, mais moderno e
pode causar estranheza em um primeiro momento, para quem está habituado ao
desenho, mas que reconhecemos que é LINDA, afinal.
Ansioso para vê-la em “Kamp Koral”.
Na história
do filme, Plankton finalmente percebe que o problema que o impede continuamente
de roubar a fórmula do hambúrguer de siri não é, afinal, o Seu Sirigueijo, mas
o Bob Esponja… então, ele aproveita a primeira oportunidade que tem para
se livrar dele. Isso acontece quando,
assombrado com uma ruga que apareceu em seu rosto, Poseidon exige um novo
caracol (ao que tudo indica, gosma de
caracol é rejuvenescedora), e Plankton está mais do que feliz de simplesmente
entregar Gary para ele. Assim, quando
Bob Esponja dá pela falta do seu querido amigo, ele ganha a ajuda de Patrick
para embarcar em uma jornada rumo à Cidade Perdida de Atlântida, para enfrentar
Poseidon e conseguir o Gary de volta – e Plankton os ajuda dando-lhes um barco
pilotado por Otto, um robozinho que Sandy criou, deu ao Seu Sirigueijo e acabou
no lixo.
Anyway…
Assim, Bob
Esponja e Patrick embarcam em uma aventura INUSITADA e divertida, quase sem
sentido, e que parece uma série de esquetes… temos uma parte da jornada, por
exemplo, que os coloca para dançar com o Snoop Dogg (!) e um bando de zumbis
(eles estavam uma gracinha fazendo os passos que são de
“Thriller”… afinal de contas, zumbis, certo?) em um cenário meio de
Velho Oeste, com direito, até, ao Keanu Reeves como Sálvio, o guia dos dois. O
guia que, inclusive, os adverte para manter o foco na chegada a Atlântida, mas
Patrick e Bob Esponja se esquecem de
tudo,
assim como Percy Jackson no Cassino Lótus – a sequência é colorida, divertida e
embalada por
“Livin’ La Vida Loca”,
do Ricky Martin, que eu acho MARAVILHOSA. Tudo isso antes de finalmente chegar
ao palácio de Poseidon durante uma apresentação para resgatar o Gary…
Sem sucesso. Patrick e Bob Esponja
acabam presos quando tentam pegar o Gary (que Poseidon nomeou Fred), e até
brigam um pouco quando estão na cadeia, mais ou menos como o Patrick disse que
aconteceria, lá no início da jornada. Enquanto isso, o pessoal da Fenda do
Biquíni sente a falta de Bob Esponja… o Siri Cascudo virou um tremendo caos, os
clientes estão enlouquecidos, Seu Sirigueijo e Lula Molusco não sabem o que
fazer, e parte deles também sente falta da esponjinha irritante. É a Sandy quem
percebe que o Bob Esponja não está em casa e, juntando isso ao fato de que
ele não aparece no trabalho há dias, ela
entende que
algo tem que estar muito
errado. Assim, quando eles veem uma notícia no jornal falando sobre a
prisão e futura
execução de Patrick e
Bob Esponja, o grupo formado por Sandy, Lula Molusco, Seu Sirigueijo e, quem
diria, Plankton, partem ao resgate.
E É
SENSACIONAL.
Em um
julgamento emocionante, todos eles compartilham histórias sobre como conheceram
Bob Esponja e sobre a amizade deles, e são algumas das cenas MAIS FOFAS de todo
o filme – através de
flashbacks de
quando Bob Esponja tinha apenas 10 anos no Acampamento Koral, conhecemos
versões crianças dos personagens que protagonizarão o
spin-off “Kamp Koral:
SpongeBob's Under Years”, que já meio que me conquistou pela fofura! O
visual é bonito, e eu acho que podemos ter histórias muito bacanas desse
grupinho no acampamento… será que o primeiro episódio, previsto para o ano que
vem, explorará com mais detalhes as cenas que vimos brevemente nesse filme ou
simplesmente seguirão adiante? Tivemos o Bob Esponja dizendo a Sandy que ela podia
ser uma cientista, se quisesse; se tornando amigo do Patrick quando ele estava
sozinho; e tendo uma ação linda para alegrar o Lula Molusco quando ele ameaçou
largar o clarinete.
EU ACHO QUE
ESSE SPIN-OFF VAI SER UMA DELÍCIA!
Mas voltemos
ao julgamento… cada um compartilha uma história ou um sentimento em relação ao
Bob Esponja, para dizer que ele é um bom amigo e que ele só queria salvar o seu
caracol, e toda a sequência é divertida, bonita e emocionante, com direito ao
Lula Molusco dizendo ao Bob Esponja que o ama! Por fim, ao som de uma música
divertida e de uma coreografia fofinha, o filme passa uma mensagem bonita de
amizade protagonizada pelos personagens que já amamos, enquanto eles enganam
Poseidon e resgatam Gary, mas precisam, eventualmente, convencer Poseidon a
deixá-los levar o caracol para casa… uma cena sobre a importância da amizade,
de sermos nós mesmos e sobre como os amigos nos aceitarão com nossas qualidades
e nossos defeitos. A mensagem é bonita e bem-executada, e certamente me deixou
curioso pelo que ainda está por vir!
Que venha o spin-off!
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