REBELDE – Primeira Temporada (Parte 2)


“No hay nada que me pueda vencer”
Essa divisão está baseada nos DVDs da novela que foram lançados em 2005. A Parte 2 equivale ao Disco 1, Lado B. Rebelde pode basicamente ser definido em nostalgia. Você se lembra de quando passava na TV e, assim que a abertura começava, você se pegava cantando pela casa, se sentindo uma estrela. É mais ou menos o que eu sinto assistindo novamente, vendo cenas tão emocionantes como o surgimento da banda! No entanto, como tenho muito o que dizer sobre o nascimento da RBD nos capítulos de Rebelde, vou fazer isso no texto seguinte e focar, aqui, nas outras partes da novela. Tivemos muita coisa! Joaquim Mascarô termina sua participação como namorado babaca de Mia e Roberta, simultaneamente, mas sua trama se desenvolve para outros caminhos ainda mais perigosos. Lupita ganha algum destaque por causa de seu relacionamento conturbado com Nico. A seita continua se insinuando, mas não temos nada muito concreto com o que seguir. As amizades se tornam mais fortes, os romances se tornam mais tensos, mas nenhum dos casais principais ainda profere seu amor aos quatro ventos porque continuam relutantes em admiti-lo.
Nós, claro, nos divertimos, especialmente com Roberta e Diego.
Embora Miguel e Mia sejam bem parecidos!
A trama dessa segunda parte começa lá no “relacionamento” de Joaquim e Mia Colucci, e quem é que, em um primeiro momento, afasta ele de Mia? Muito simples: Miguel. Claro que ele nunca vai admitir seus motivos para fazê-lo, dizendo que está fazendo o que “o Sr. Colucci lhe pediu”, ou seja, nada mais que seu trabalho. Enquanto isso, Alma Rey conhece Mia ao ouvi-la conversar sobre sexo, e a conversa que as duas têm é muito bonita e reconfortante, e ela diz que ela não tem que fazer nada que ainda não se sinta preparada para fazer. [Preciso dizer que eu AMO a Alma, e momentos como ela escutando a conversa, especialmente quando a Mia xinga a Roberta, são hilários!] E quando Joaquim se afasta de Mia e ela descobre o motivo? Bem, acho que todos devem se lembrar da Mia na sauna dos meninos, enfiando uma barra de sabão na boca do Miguel, ou não? Depois eles se confrontam, como sempre, mas é muita tensão sexual entre aqueles dois! Dá para sentir mesmo através da televisão.
Sério.
Porque ela está ali para brigar com ele, ele é todo marrentinho, mas quando ele segura ela, com tanta pegada! Por segundos prolongados. A tensão para um possível beijo é palpável. Mas ele não vem. E então Miguel se sente à vontade de deixar Mia continuar com Joaquim porque lhe reconforta a sensação de que ela está sendo traída. Assim, ele banca o sarcástico com comentários como “Você é muito inteligente por ficar com um cara como ele. Que beleza!” Acho impressionante como ninguém ali está disposto a admitir o que REALMENTE sente – acho que fomos assim quando adolescentes também. Porque Mia fica bicuda o tempo todo, mas quando vê o Miguel “agradecendo” a Vicky com um beijinho no rosto… bem, tem um olhar dramático de quem não gostou nadinha! E ela precisa dizer para ela mesma: “Não, Mia! Não pode estar apaixonada por ele. Não, não, não pode!” Mas está, é claro. Independente do quanto ela reclamar dele, chamá-lo de caipira, bruto ou qualquer outra coisa…
Ela gosta dele e pronto.
Enquanto Roberta está decidida a perder a virgindade com o Joaquim em determinada noite, no ginásio (da qual Alma e Marcelino, em uma dupla hilária a privam de comparecer), Diego e Josi descobrem tudo e podem contar a Roberta que nesse tempo todo que esteve com ela, Joaquim esteve com Mia Colucci também! [Roberta não entende o conceito de não bater no mensageiro, derrubando o Diego da escada, mas ele bem que provocou] E então Roberta vai atrás de Mia: “Eu vim pra gente deixar de fazer papel de idiota”. É momento de vingança. E elas causam um acidente que parece grave, quando Joaquim fica boiando na água (e elas reagem com “Ai, Meu Deus, eu acho que exageramos” e “Ai, não, o que foi que eu fiz? Será que ele morreu? Era só o que faltava, Robertinha, ir para a cadeia por causa desse imbecil!”), mas não foi tão grave assim, e ele mereceu. Assim, temos o primeiro trabalho em equipe de Mia e Roberta, adoro vê-las apertando as mãos (ao som de Outro Día que Va), sorrindo, voltando nadando juntas para a escola.
Não que isso queira dizer que elas vão ser melhores amigas.
Porque você sabe, Mia e Roberta… é um vai-e-vem louco!
Com Miguel, como eu disse, a tensão entre ele e Mia é incontestável. Quando ele começa a ficar com a Vicky [E isso traz de volta toda a questão da seita, que Miguel começa a investigar, Roberta promete ajudar, e depois as roupas de Vicky aparecem destruídas, com um papel e a mão preta da seita – só porque ela estava ficando com um bolsista!], Mia vai confrontá-lo, perguntando se ele não pode ficar com ninguém que não é sua amiga, primeiro a Celina, agora a Vicky. Estaria ele fazendo isso só para provocar, mesmo inconsciente, talvez? É muito bom quando ele segura ela muito perto, eles quase se beija, mas um sente a respiração e o calor do outro. E não tem beijo, e a gente fica gritando! A trama de Miguel se intensifica com “O que nós queremos? Uma explicação, Miguel! Quero saber o que está fazendo neste colégio e não na faculdade”, assim que a mãe e a irmã dele vêm do interior para a capital exigindo explicações, chamando ele de inconsequente e dizendo o quanto ela estava preocupada – o que fazia pleno sentido. Mas como a mãe de Miguel estava realmente FURIOSA, ele estava basicamente ferrado.
E ainda com a determinação de vingar a morte do pai!
Assim, a proximidade dele e de Franco Colucci nos preocupa. E as coisas vão se tornando cada vez mais doentias quando o Sr. Colucci, que tanto gosta de Miguel, convida ele e a família para passearem a Ceia de Natal com ele e com Mia. Tudo bem que não faz muito sentido, mas o roteiro só queria brincar com a tensão do momento. E é comovente, mesmo que ela chore várias vezes, o sofrimento de Mia Colucci naquela cena que se segue à Ceia de Natal, logo que Miguel e sua família vão embora. Franco pede que a Mia entregue a Miguel um cheque [Um cheque que o Miguel pede para que ele possa ajudar o amigo Nico a cobrir as despesas do hospital de seu pai, que está à beira da morte, embora, por mim, o personagem podia morrer de uma vez para que Nico possa dispensar aquela sua namoradinha chata de vez e ficar com a Lupita, porque é evidente que eles se amam e se amam muito!] e ela chora porque ele vai viajar e ela vai passar o Ano Novo na escola. De novo. O discurso dela é triste e angustiante!
Também é angustiante, dando sequência aos colchetes acima, o relacionamento de Nico e Lupita. Eu ADORO a Lupita, vocês devem saber isso, em primeiro lugar. E eu fico triste que, no DVD, antes de mostrar a Lupita feliz ou qualquer coisa, já nos mostram a Lupita sofrendo por causa do Nico com aquela outra namorada babaca dele, com quem ele está só para fazer as vontades da família e do pai doente. Mas ele e Lupita se acertam (“O sonho da minha vida é você”) e recomeçam a ter problemas quando a mãe vê problemas no relacionamento dos dois porque ela não é judia como eles, e tudo vai virando uma verdadeira bola de neve. E é triste. Porque em algumas cenas eu posso sentir que Lupita e Nico se amam DEMAIS, mas a vida é tão complicada, não sei qual a necessidade disso! Com o agravamento da doença do pai do Nico [E uma cena de quase morte que, de tão exagerada – no melhor estilo mexicano –, chega a ser hilária, e o homem nem chega a morrer no fim de tudo!], vamos ver como fica o fofo casal. Ah, e falando em Nico, ele é o primeiro na escola a descobrir que Miguel quer vingança porque o Sr. Colucci supostamente matou o seu pai.
E vamos falar mais de ROBERTA! Bem, tivemos uma cena muito bonitinha dela, Lupita e Josi fazendo um juramento de amizade bastante emocionante (mas que parecia fim de novela e despedida), com flores, velas, discurso, lágrimas, pulseiras. Amigas para sempre. Irmãs. Já com Diego… bem, para despistar o Sr. Bustamante e Alma Rey, Roberta e Diego se beijam, supostamente apenas por esse motivo. Mas o Diego deixou claro que ele QUERIA sim. Mesmo que tenha negado depois. Mas no fundo, a forma como esses dois se negam me diverte. Porque dali em diante eles interpretam. Tem beijinhos, carinho, abraços e eles fingem um namoro que [ainda] não existe. Depois ele tenta terminar aquilo, os dois cheios de atitude e uma vontade imensa de esconder seus sentimentos. Adoro o momento quando Roberta manda Diego fazer o que tem vontade, o que está em seu coração. “Por exemplo, o que tem vontade de fazer agora?” E ELE A BEIJA. E é um beijo lindo! Que ele desconversa fingindo que era para enganar alguém, porque tinha escutado passos…
Típico de Diego e Roberta.
Eles fingem, mas queriam muito mesmo se beijar.
Por fim, terminamos essa parte da trama com coisas de Roberta e Mia, e aquele vai-e-vem que eu mencionei. Porque a Roberta é extremamente maldosa (e nós nos divertimos muito com isso!) – “Você tem certeza que escutou certo? Colucci? Franco Colucci? Mas qual era? O que está no hospital ou o que morreu decapitado?” É claro que Roberta não presta, mas não é um máximo? O desespero da Mia é hilário, e quando ela descobre toda a mentira e chega batendo na Roberta? Eu me divirto horrores! Continuam, inclusive, brigando e se estapeando na sala do diretor, quando tem aquela belíssima dicotomia de discursos, de “Mia, eu peço mil desculpas” para o diretor ouvir e “Te espero às 12 horas no salão de coreografia. Se tiver coragem, perua” no ouvido, por parte da Roberta (ADORO as expressões da Mia!) e “Eu também te peço perdão, Roberta” para o diretor ouvir e “E eu aceito o seu convite. A gente se vê no salão de coreografia, cobra” no ouvido, por parte de Mia. Ah, eu adoro esse tipo peculiar de “amizade” que elas nutrem.
Fofas e falsas.

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P.S.: Adorei (e não me lembrava mais!) aquele sonho da Mia em desenho animado dela contra Alma Rey porque ela estava com medo de o Franco se envolver com ela e tal – quer dizer, eles até começaram a ter algo mais amigável ou ao menos sociável, mas Mia não gostou quando viu a notícia no jornal. E também durou pouco, porque teve um acidente (meio fajuto) no estacionamento e, depois, a Alma tentou processá-lo. Ai, ai. É de família.
P.P.S.: A “amizade” [sarcasmo on] de Miguel e Giovanni começa com socos, já que o Miguel vai tirar satisfação com ele por ele estar enganando a Celina a pedido da Mia e tudo o mais… resultado? Giovanni entra na banda como uma forma de provocar o Miguel. Bem, mas isso vai ficar para o próximo texto!

P.P.P.S.: Joaquim já envolveu um pouco a Pilar em todo seu negócio de tráfico de drogas, e focaram no Tomás e suas dívidas, depois o Joaquim lhe ofereceu “uma forma fácil de ganhar dinheiro na escola”. Vem coisa séria por aí!

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