Helix 1x09 – Level X


Bem-vindos ao Nível X!
Quando o episódio começou com o “DAY 9”, tudo o que eu conseguia pensar era: “Nossa, como passou depressa!”, e é verdade – comparando episódios de hoje como quando a série começou, é uma diferença tremenda; sem contar a confusão que iniciou nos deixando perdidos e sem tempo para nos adaptar aos personagens, a história cresceu muito e os próprios personagens mudaram e mostraram a que vieram… Level X foi um daqueles episódios de revelações não verdadeiramente bombásticas, mas que estavam ali e que precisavam estar para que a série pudesse se desenvolver. E aqueles deliciosos mistérios.
Dos quais a Julia ainda é o centro de tudo.
As coisas começam a se organizar e parece que eles estão começando a encaminhar uma segunda temporada, com as coisas bem colocadas já nos fazendo imaginar que rumo ela poderia seguir – além dos mistérios já consagrados, notamos que todos os Vectors se mudaram para o Nível X, e com liderança e tudo, prometem agora organizar uma perigosa “seita” muito poderosa… sem contar aquele poder todo escondido por Hatake, ao qual Julia e Alan têm acesso, o conjunto de vírus e epidemias que vão desde a Gripe Espanhola até a Peste Negra, com a diferença de que o NARVIK já foi roubado. Parece que isso não terá uma solução tão depressa…
Com Hatake, Alan, Sarah e Julia descendo juntos ao Nível X, claro que isso só poderia agregar nas grandes dúvidas que já fazem parte da Mitologia de Helix. Além do maravilhoso e arriscado plano de Alan de “congelar” os Vectors, eles acham todos aqueles vírus, e Julia se depara com uma réplica da cabana em Montana que ficava quando era criança. Mas para quem se lembra de Jaye e das inscrições nas paredes, além da foto com Hatake no episódio passado, isso pode ser muito mais do que uma simples “réplica”. Chega a ser agonizante ver o quanto Julia escondeu de si mesma, destinada a não lembrar-se de seu passado, o segredo de tudo.
Inclusive do motivo de estarem todos ali.
Mas o mais importante de tudo está no relacionamento de Julia e Hatake. Ela começa o episódio já o questionando sobre a foto, de pelo menos uns 30 anos atrás, mas que ele parece ter exatamente a mesma aparência que tem agora. Das duas uma: a mutação que ele compartilha com ela (dos olhos) não deixa as pessoas continuarem envelhecendo, ou em algum momento a viagem no tempo será incorporada. Qualquer uma me parece interessante. E qualquer uma me parece lembrar Lost. Mas que ele é pai de Julia não há dúvidas, mesmo que eu tenha achado o “You have… your father’s eyes” excessivamente macabro. Adorei a revelação de quem era Jaye.
O episódio acaba com aqueles cliffhangers interessantíssimos que mostra o doutor com o NARVIK, Sarah tendo problemas por causa de seu tumor, correndo risco de morte (e não sei se ela morre ou não, afinal não seria a primeira vez que um personagem importante se vai na série). E um final ÉPICO e emocionante ao som de Mad World. Como essa música é linda! Deprimente, mas muito, muito bonita. A cena ficou belíssima, mas infelizmente foi bem rápida. Mas assim que a música começa a tocar já fiquei todo arrepiado, e amei o final… bem curioso para saber até onde a série chega com apenas mais 4 episódios.

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