Glee 5x09 – Frenemies


Quanta imaturidade!
Foi tão superficial e tão sem-noção que em alguns momentos eu estava rindo de puro nervosismo e incredulidade – eu gosto de Glee, e eu nunca vou poder dizer que não; adorei as músicas do episódio, e foi algo interessante de se ver, mas tanta coisa não fez sentido! Acontece também que estou fazendo uma maratona de Smash com meus amigos, e novamente é impossível não compará-la com Glee, e perceber o quão frágil o roteiro de Ryan Murphy é se comparado com a outra série. Um conjunto de cenas infantis, coisas fáceis demais que não existem na realidade, e fazia tempo que não sentia tanta raiva de um personagem.
O episódio veio falar de amizade, mas amizades partidas com o tempo por motivos razoavelmente bobos, mas que geram brigas grandiosas e uma série de coisas ditas e feitas que realmente magoam a outra pessoa – coisas desenterradas do passado há muito esquecido, e uma dificuldade em agir com maturidade de acordo com suas idades. Entendi muito mais a de Tina e Artie… os dois, muito amigos desde sempre, com uma belíssima história juntos, começam a pensar em como será no próximo ano quando estarão separados, se despedem, mas se estranham ao concorrerem um contra o outro para o cargo de orador da turma.
Formatura se aproxima.
A história até que foi bem bolada, mas no McKingley eu me irritei com o fato de os novos personagens serem COMPLETAMENTE deixados de lado, de uma maneira que chega a ser vergonhosa. Muito melhor era simplesmente não colocá-los ali então, para ficarem apenas fazendo cameos. O melhor foi ver os comentários de Sue, que foi quem salvou Ohio de verdade. Comentários como “Como alguns membros do glee club que entram e saem algumas vezes durante o mês, sem nenhuma explicação” – é muito bom como utilizam essa personagem para apontar os inquestionáveis erros de roteiro tão vergonhosos da série. Eu ri com ela no final, nas “audições”, mas foi bonito e verdadeiro o que Tina e Artie fizeram.
Já em Nova York…
Sério? Nada é tão fácil assim, minha gente! É claro que iam colocar Rachel e Santana aproveitando sua amizade mais do que nunca para depois fazê-las brigar… Don’t Rain on My Parade foi engraçadíssima. Há quem questiona a interpretação de Santana, e eu digo: ADOREI. Ela não é Lea Michele, mas justamente por isso foi tão bom: porque foi diferente! Ao passo que seu tom foi totalmente mudado, ela imitou gestos característicos de quando Rachel interpretou a música, e começou a audição vinda de trás, recordando muito bem as primeiras Seletivas lá no meio da primeira temporada. A cena ficou muito engraçada e muito bem bolada.
Mas Rachel me irritou. Me irritou demais. Ah, outra coisa antes. NÃO É TÃO FÁCIL ASSIM! Só tinha DUAS pessoas para verem a Santana cantando, ela só cantou, mas ninguém sabe se ela atua ou mesmo se ela dança, mas no mesmo dia ela já ganhou o papel… sério? Todos sabemos que não é fácil assim! GOSTAVA MUITO MAIS DA VERACIDADE DE SMASH. Sem contar que esse comentário infeliz da Rachel de: “Não tem ninguém nessa cidade que saiba cantar”. Por favor, roteiristas, por favor! Parece que estão escrevendo série para crianças. Onde já se viu dizer que, em Nova York, não haja pessoas que saibam cantar e que estejam interessadas em fazer parte de um musical da Broadway?
RISÍVEL!
Kurt foi o único que teve uma história mais plausível – sua banda faz sentido, seu medo de ter seu lugar tomado por Elliot / Starchild é pertinente, e eu gostei dos dois passando mais tempo sozinhos! DEMAIS! Gostei de vê-los se aproximando, de se tornarem amigos de verdade, e a interpretação de I Believe in a Thing Called Love foi PERFEITA! Claro, eu amo o Elliot, e sua voz é maravilhosa, então… não acredito ainda num clima entre os dois, apenas em uma amizade importante e verdadeira, mas aquela foto descompromissada ainda vai dar o que falar… me surpreende o Kurt ter simplesmente postado aquilo no Facebook, mas tudo bem… que venham os dramas com Blaine.
Quem mais já cansou do Blaine?
Por fim, devo dizer: eu adoro Every Breath You Take, mas The Police é imbatível. E minha segunda versão da música é aquela apresentada em Rock in Rio, o Musical, pela qual também sou apaixonado… então embora eu tenha gostado bastante do dueto entre Santana e Rachel, não é minha interpretação favorita da música. Acho que não tem nada a ver com Lea Michele, e ela forçou demais quando a música deveria ser mais suave e fluir com mais naturalidade. Enfim, de qualquer maneira a música é linda e sempre será, e as duas fizeram um bom trabalho. Apenas continua com a original. E Hugo e Yasmin, que são fantásticos…
Mas embora eu estivesse com um pouco de saudades e eu tenha gostado, há coisas mesmo a ressaltar: o desinteresse no novo elenco é vergonhoso, a Rachel foi imatura e ridícula decidindo ir embora e rasgando a foto dela com Santana. E o tapa! Fiquei com muita raiva dela, todos sabemos que é procedimento padrão no teatro! PROTAGONISTAS PRECISAM DE SUBSTITUTOS! E pronto… fiquei envergonhado e decepcionado com essa atitude. E não é fácil entrar na Broadway como os produtores de Glee querem nos fazer acreditar. Não teria sido fácil para Rachel, não teria sido fácil para Santana… ainda bem que hoje à noite eu tenho mais uma parte da maratona de Smash pra me acalmar!

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