Glee: Season Three



As músicas da terceira temporada de Glee são controversas. Algumas são maravilhosas, esplêndidas, e eu as escuto constantemente (como é o caso de It’s not right but it’s okay e a MARAVILHOSA Somebody That I used to know), enquanto outras me deixam em dúvida e não sei qualificá-las… portanto vou deixar isso para o texto do Top 20 da terceira temporada. Que por sinal tem 21 músicas…
E aqui vou falar sobre o restante da terceira temporada. Finalmente, algo que faltou bastante na segunda temporada embora constantemente tenham tentado colocar isso, essa temporada se esforça (e consegue) em trazer grandes dramas, muito bem trabalhados. Kurt e Blaine já não tem mais tanta história, mas Sebastian é trazido para fazer algum barulho. E Karofsky está de volta com uma história pertinente e importantíssima.
Sebastian será citado constantemente, não vou me prolongar agora. Mas gosto demais dele e torço por seu futuro com Blaine na quarta temporada – nada confirmado, mas vai saber? E Karofsky traz uma das melhores discussões com toda a história de não se assumir, com tentar se esconder e se pegar ridicularizado pela escola quando tudo vem à tona. Transtornado e pressionado, ele tenta o suicídio… cenas fortes, temas pesados, e a série não tem medo ao falar neles…
Falando em personagens novos, também temos a entrada de Rory e Joe, que nada mais são do que dois acessórios balançando no fundo da sala. E Sugar, que embora apareça tão pouco é alguém de quem gosto. E depois daquele medo de que ele tivesse deixado a série, Sam está de volta, pronto para lutar por Mercedes… e querem saber? Não tem casal melhor nessa temporada do que esses dois!
Nossas pequenas crianças do New Directions crescem, viram atores de musical, tem suas primeiras relações sexuais e começam a pensar no futuro. A formatura se aproximando e a faculdade às portas é um grande tema na terceira temporada. NYADA, a pressão toda, a indecisão sobre o que fazer no futuro? Quem eu serei? Maravilhoso porque trata-se de algo com o que muita gente (inclusive eu) pode se identificar.
E uma das maneiras de se sobressair sobre os demais é ser presidente. A série também aproveita para falar um pouquinho de política, utilizando essa pequena eleição escolar em paralelo com um cargo importantíssimo disputado por Burt (pai de Kurt) e Sue Sylvester… grandes cenas e discussões, que não terminam com a eleição, mas continuam a partir disso. E Sue Sylvester muda! ELA SERÁ MÃE!
Ok… falando em mães, Shelby está de volta. Parece surgida do além, e mal parece ter alguma relação com Rachel como um todo, mas sua chegada mexe com a vocalista principal do New Directions, bem como com Puck e Quinn, os pais de sua pequena filha Beth… Quinn inclusive passa por uma fase rebelde que não dura mais do que três semanas. Puck se envolve em um relacionamento complicado. Pois é, aqui a série se arrisca a discutir ética, mas Shelby é tirada abruptamente e nunca mais ouvimos falar dela…
Santana teve tanta importância que alguns episódios chegaram até a ser dedicados a ela. Enquanto Season Two foi de Kurt, Season Three foi de Santana – gostei muito de como a série abordou o fato de ela ser lésbica; tudo pareceu tão real, tão forte que eu me emocionava constantemente… ao mesmo tempo em que ela ficava na defensiva, implorava por ajuda, e suas cenas com a avó foram até difíceis de assistir…
A série ousou. Finalmente. A terceira temporada apesar de conter clichês ridículos de “Esse é meu último ano, você é importante para mim, então sejamos amigos” também foi uma temporada tensa, com dramas pesados, coerentes e bem estruturados. Utilizou-se de comédia na medida certa, mas soube balancear com a realidade e a emoção… quantos episódios dessa temporada nós não terminamos desolados, com lágrimas nos olhos, inconformados com a quantidade de tristeza?
Foi uma temporada e tanto, bem melhor do que as outras. Embora eu corra o risco de mudar de idéia sobre isso e vir escrever no futuro um texto totalmente contrário a esse. Mas avaliando esses pontos aqui colocados em comparação com as temporadas passadas, não tem muito o que contestar… a terceira temporada foi surpreendente. E agora estamos aqui, esperando a quarta temporada… quais são suas expectativas?

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