Glee 3x15 – Big Brother



E se eu dizer que eu escolhi esse episódio por causa de Somebody That I Used to Know? Pior que grande parte da escolha do episódio foi essa música, porque eu a amo tanto, acho ela tão perfeita que eu queria comentar um pouco sobre toda a trama que conduziu a ela e que permeou sua reprodução em Glee. Mas o episódio é bem interessante – não tem temas pesados, nem grandes dramas como nos demais da terceira temporada sobre os quais já tratei, mas teve momentos emocionantes e que ficaram na memória…
Como a maravilhosa cena de matar aula no ano de formatura… o que foi ver aquele grupo todo no parque de diversões, na montanha-russa? Up Up Up é uma música maravilhosa, e tem um clima tão bom. Tanto a música quanta a alegria que faz parte da cena, passam uma sensação de felicidade, nos coloca para cima. Animado, divertido, gostoso. Aquela cena sempre consegue me arrancar uns sorrisos… e ainda temos Artie e Quinn naquele ótimo momento deles.
O que me leva a Quinn… depois de seu acidente (e da ótima mensagem: DON’T TEXT AND DRIVE!), ela está agora em uma cadeira de rodas. Gosto muito da personagem, e gostei do que colocaram de proposta para ela aqui – ela se mostra animada, para cima, feliz, mas sempre esperançosa; só age assim porque acredita que vai voltar a andar em breve e não reage muito bem em conversas como aquela com Artie em que ele tenta abrir seus olhos para acostumá-la ao fato de que talvez isso nunca aconteça. Portanto, aquela alegria de fachada – falsa.
E a cena da rampa? Tensão total, mas a história dos repetidos “Push!” e “This is familiar” foi ótimo.
Uma das pessoas que mais vai ajudar Quinn nesse processo é Joe, e aqui ela aproveita para levá-lo ao treinamento do glee. O que me lembra de Sue! O que é Sue nesse episódio? A sua gravidez se desenvolve, ela vai ter uma menina (que fica muito claro que não será, de maneira nenhuma, uma substituta para Becky – e foi lindo o abraço da dupla) e ainda leva Will e Emma para o hospital com ela para fazer os exames – “These are my friends. Sounds so weird coming out of my mouth” – indeed!
Mas lembrei de Sue porque preciso comentar o que é ela disposta a fazer o New Directions ganhar as Nacionais para poder comandar as Cheerios sozinha novamente – ela toca o terror naquele lugar! Eu rio demais com todas suas cenas, com seus comentários (como sobre a tensão sexual entre Mercedes e o “stripper”) e a maneira como se dirige a eles… “Lazy idiots”, “Ladies and gays”… Sue é uma personagem tão única, que mesmo se transformando nunca deixa de ser ela…
E por fim, o que dá título ao episódio: o irmão mais velho de Blaine, Cooper (muito bem interpretado por Matt Bomer). O que dizer sobre ele? Ele é ridículo, caricaturado, tão falsamente caracterizado que em nenhum momento se passa por real… mas é divertido. E é legal ver o tipo de conselhos que ele dá (tipo “Não faça faculdade” e “Não vá para Nova York. Teatro é chato, e a Broadway está morta” – amo a cara da Rach com essa), mas o mais importante é sua relação com o irmão mais novo.
Ele é um péssimo irmão, mesmo com aquela redenção bonitinha no final. Eu no lugar de Blaine já teria matado. Sério. Mas a série rapidamente e de maneira divertida aproveita para representar uma relação complicada entre irmãos, coisa que nunca fez antes – e é bom ver essa questão de briga, de superioridade, de cobrança além da conta. Blaine e Cooper simbolizam isso muito bem. E as músicas que saem desses encontros não podiam ser melhores!
Blaine, em um belíssimo momento de desabafo, dá voz à Fighter, e a música é maravilhosa. Sentimo-nos descarregando junto com ele! E Darren Criss fez um ótimo trabalho em sua música mais diferente até o momento – fugindo um pouco do tradicional, alcançou notas distintas, e ainda proporcionou uma cena diferente (mas perfeitamente cabível ao personagem) que envolveu até boxe. Nos duetos da dupla, Hungry Like the Wolf/Rio é tão boa! As vozes dos dois funcionaram muito bem juntas, mais um mash-up incrível!
Mas nada supera Somebody That I Used to Know. NADA! Aquilo é simplesmente épico. Eu continuo cantando essa música praticamente todo dia. E eu sempre toco ela repetidas vezes. Essa letra é perfeita, e a cena ficou linda, uma ótima interação entre irmãos, embora a música não seja sobre isso – mas sua interpretação pode ser adaptada. Acho uma música bonita, emocionante, e acima de tudo, FORTE. Não é uma letra qualquer, não é simples… uma música e tanto!
É um ótimo episódio, e é aqui que começam os primeiros problemas Finchel na temporada. Parece que (graças a Puck) Finn está começando a abrir os olhos e pensar nele mesmo. Gosto muito de Rachel, mas ela não é justa quando fala sobre o futuro e não podemos negar. É sempre sobre ela e os sonhos dela. Gosto bastante do episódio, embora não seja daquele tipo que faz grande diferença na história da série como um todo. Mas toda temporada tem seus fillers, e esse foi um bem interessante, com algumas mensagens legais e momentos memoráveis… e as músicas são impagáveis! Vamos ver de novo? Até mais!

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Comentários

  1. "Mas nada supera Somebody That I Used to Know. NADA! Aquilo é simplesmente épico. Eu continuo cantando essa música praticamente todo dia. E eu sempre toco ela repetidas vezes. Essa letra é perfeita, e a cena ficou linda, uma ótima interação entre irmãos, embora a música não seja sobre isso – mas sua interpretação pode ser adaptada. Acho uma música bonita, emocionante, e acima de tudo, FORTE. Não é uma letra qualquer, não é simples… uma música e tanto!"
    O episódio é ISSO! Fora a parte do parque de diversões e da Quinn de cadeira de rodas!!! ADORO!!!

    beijãozão*

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    Respostas
    1. Também fã de "Somebody That I Used to Know"? kkk
      Amo tanto essa música que só eu sei! dhasiodhad (:

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    2. Simmmmmmmmmmmmmm \o/

      Adoro a versão original!
      Mas a do Blaine com o Irmão, tem algo ali hahahahaha sempreeeeeee coloco pra ouvir!
      Acho que é a batida, a voz, não sei hahaha perfeiiita, uuuhuuu \o/

      beijãozão*

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    3. Escuto muito :D
      É aquela música para se acalmar, ou chorar de vez quando to triste kkk muito boa (:

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