¿Quién es Quién? – O casamento de Perico e Fernanda: Parte 2

A briga dos neurônios…

QUANDO É QUE FERNANDA VAI ENTENDER QUE ELA AMA O PERICO? Tudo bem, ela já chegou até aí e então retrocedeu graças às armações de Ignácio, que foram precisas em convencê-la que “Leonardo Fuentemayor” era o grande filho da p*ta que ela sempre pensou que ele fosse… parece-me que Fernanda e Perico só vão poder ser felizes de verdade uma vez que ambos contem ao outro os segredos que escondem, especialmente ele: quando ele contar que não é, na verdade, “Leonardo”, mas “apenas o Perico Pérez” sobre quem falou no dia anterior ao casamento, de forma “hipotética”, ela vai poder se entregar a esse sentimento que vem tentando esconder há alguns meses… afinal de contas, Perico vai ser inocente como ela vem sonhando que “Leonardo” seja. Enquanto isso não acontecer, no entanto, eles vão seguir nessa confusão.

Mesmo com o casamento acontecendo.

O casamento, que era para ser uma celebração do amor e um momento feliz, acaba sendo um momento bastante melancólico, mesmo que a parte de Perico o torne cômico. Basílio ajuda Perico a se arrumar, e ele está mais feliz do que nunca, enquanto Dani ajuda Fernanda, mas Fer está tão infeliz quanto poderia estar. E o problema é que ela nem sabe esconder seu sentimento. Toda a decoração para a cerimônia de casamento é LINDÍSSIMA, e o Perico está lindo (!) e feliz, e eu adoro a entrada de Fernanda, sob o olhar admirado e apaixonado de Perico, o homem que a ama com todo o coração. Ele sorri, diz que ela parece um anjo, e então as coisas acabam ficando bastante confusas, porque durante a entrada de Fernanda, OS NEURÔNIOS DE PERICO COMEÇAM A DISCUTIR… e, como sempre, Eugenio Siller arrasa no carisma e nas atuações cômicas de Perico Pérez.

Seus “neurônios” direito e esquerdo estão discutindo. Um deles lhe diz que não é certo o que ele está fazendo, porque Fernanda está apaixonada e acredita que está se casando com Leonardo Fuentemayor, enquanto o outro neurônio tenta convencer Perico de que é ele que ela ama, então está tudo bem seguir com a cerimônia. A cena é perfeita, divertida, e as expressões e um pequeno comentário de Perico deixam todo mundo apreensivo… e se ele estiver prestes a deixar Fernanda no altar, novamente? Bem na hora que o juiz pergunta, então, se ele aceita se casar com Fernanda, os seus neurônios voltam a discutir, um dizendo “Sim” e outro dizendo “Não” e, por alguns segundos, O PERICO BUGA! E é totalmente divertido e fofo… a carinha dele está pedindo socorro, com expressões hilárias, mas ele se sai bem, salva o momento com uma declaração fofa e romântica.

Diz que a ama e que sempre a amará.

Então diz “Sim”.

É uma pena, no entanto, que Fernanda esteja tão infeliz, enquanto ele sorri, inocente. Mas não é apenas a cara de Fernanda que arruína a cerimônia, mas o Chamoy atormentando, ligando para Perico para falar com ele, porque quer dinheiro. E como Perico não o atende, Chamoy acaba indo pessoalmente até a casa dos Fuentemayor, e então Perico se ausenta da festa por longos minutos, até que todos percebam o seu “desaparecimento”. E toda a sequência de Perico com Chamoy é TENSA, porque não sabemos o que pode acontecer, enquanto Perico tenta se livrar do pai a qualquer custo. Chamoy é como um pequeno demônio atormentando Perico, tentando convencê-lo a roubar dinheiro ou a trazer cheques em branco e um documento de Leonardo, porque “ele cuida do resto, já fez isso antes”, mas Perico diz que “não é um delinquente”.

Chamoy está determinado a convencer ambos os filhos de que eles são tão criminosos quanto ele – ele diz a Perico que ele é, sim, um delinquente desde que decidiu se passar por “Leonardo Fuentemayor”, e então Perico se defende, dizendo que vai dizer a verdade e que quer que Fernandita o ame por quem ele é de verdade: o que lhe importa é que ele tenha a consciência tranquila e possa dormir à noite. Diferente do pai, Perico é, sim, UM HOMEM HONESTO. A conversa é nojenta, Chamoy é insuportável, e o problema é que Perico passa tempo demais com ele, dando mais trela do que ele precisava… no fim, Chamoy diz que não vai fazer nada contra o filho, porque “sua história de amor o comoveu”, e então Perico está livre para retornar para a festa, embora esteja confuso pelo pai ter “desistido” assim com tanta facilidade…

Então, Chamoy vai falar diretamente com Humberto, sobre “Martín Andrade” e o bebê que ele comprou há 27 anos. Pouco me importei com o Humberto passando mal, ou com a chantagem ali, só me incomodou a ousadia e a hipocrisia de dizer que “o seu filho foi roubado dele e vendido”. AH, POR FAVOR. Enquanto isso, a “noite de núpcias” de Perico e Fernanda também é um verdadeiro desastre… ele a beija, carinhosamente, e ela o afasta bruscamente, diz que “não pode fazer isso”, e então dá toda uma desculpa sobre como está cansada, e sobre como mal dormiu na noite anterior, nervosa por causa do casamento, e por isso só quer poder dormir naquele momento… e Perico estava disposto a aceitar isso com toda a compreensão que lhe é sobre-humana, mas Fernanda abusou quando pediu que ele dormisse no sofá… NA PRIMEIRA NOITE JUNTOS!

Doeu ouvir o Perico perguntar se ela não queria que “ele a abraçasse”.

Sozinha no quarto, Fernanda até pensa nele, lembra-se daquele momento mágico que compartilharam quando ela percebeu que ele não podia ser o monstro que ela achava que ele era, mas então ela se repreende por voltar a esse momento… na sala, Perico volta a conversar com seus neurônios, até que Nora lhe ligue, dizendo que “o pai passou mal”. Ela pede desculpas por incomodá-lo na sua noite de núpcias, mas pergunta se ele pode vir até a casa, e a verdade é que não lhe custa nada… ele foi rejeitado por Fernanda mesmo. Ainda assim, ele passa no quarto para se despedir de Fernanda, lhe dá um beijinho carinhoso no rosto, e então vai embora. É um momento importante, porque Fernanda fingiu que estava dormindo – mesmo depois de ela o mandar para sala, mesmo que ela estivesse “dormindo”, ele foi até lá, foi carinhoso e fofo com ela, e independente do que ela queira pensar, ela tem que admitir que o que ele sente por ela NÃO É MENTIRA.

Ele não tinha porque fingir.

Não naquelas condições.

 

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