The Magicians 4x11 – The 4-1-1



Back to the Future
GENTE, FAZ UM FAVOR E CANCELA QUENTIN E ALICE. Obrigado. “The Magicians” continua fenomenal. Um episódio completamente diferente ao anterior atrás do outro, e agora temos um pouquinho de viagem no tempo, e um possível retrocesso na história de Quentin e Alice, que já devia estar bem resolvida – mas eu ainda tenho minhas esperanças de que Q não ficou tão mexido assim com isso… Eliot ainda é o homem de sua vida. O episódio foca principalmente em Quentin indo atrás de Mayakovsky, mas também traz algumas outras cenas que se desenvolvem pouco e ficam de cliffhanger para os episódios finais da temporada, como Kady e Zelda invadindo a “Poison Room” da Biblioteca, e uma novidade bizarra (e qual não é?) de Fillory, depois de Josh ter uma espécie de visão (?) depois de pegar um biscoito do chão ou qualquer coisa assim.
Falando em Fillory, eu devo reforçar a ideia de que EU AMO A MARGO. O episódio anterior foi totalmente sobre ela, e embora ela tenha tido uma participação muito menor nesse episódio, eu ADOREI como ela começou contando tudo o que tinha acontecido, e a cada “Welcome to the New Desert Order. It’s gonna suck for you” – primeiro para o Quentin, depois para a Julia, depois para o Penny-23 e, por fim, para Alice –, eu sorria de orelha a orelha. ESSA MULHER É MUITO MARAVILHOSA. E ela estava tão empolgada em contar para quem quisesse ouvir como ela tinha sido uma badass no deserto, e como tinha conseguido com seu próprio esforço os dois machados que talvez possam ajudá-los a recuperar o verdadeiro Eliot: afinal de contas, eles são armas que expulsam possessões, embora seja de uma maneira um tanto quanto bruta.
Margo também é quem fornece sangue o suficiente para que o “The Binder”, o livro, se revele, e sai um cara de dentro dele, um cara esquisito, que fala de si mesmo não apenas na terceira pessoa, mas também no passado (“I think he’s broken”), mas que fornece algumas informações a respeito dele mesmo, da Biblioteca, e do nascimento do monstro que habita o Eliot e sua irmã, dividida em quatro partes e “guardada” dentro de quatro Librarians, todos eles já mortos por Darth-Eliot ao longo dessa temporada… em paralelo, também acompanhamos um “fantasma” que parece interessado, da forma mais bizarra possível, em fazer com que Julia e Penny-23 transem, depois do “prelúdio nu em Fillory”, e ela realmente chega a beijá-lo, mas agora ela tem uma decisão a tomar, porque The Binder pode ajudá-la a se transformar em uma deusa novamente.
Ser uma humana e poder sentir coisas ou voltar a ser uma deusa?
Falando sobre isso, Zelda e Kady invadem a Poison Room da Biblioteca atrás do livro de Everett, e isso nos dá alguma noção de qual é o grande plano do vilão – elas entram depois de tomarem insetos que, durante uma hora, devorarão qualquer veneno que possa entrar no corpo delas, mas isso quer dizer que elas precisam sair de lá depressa. Uma vez lá dentro, Zelda encontra o livro de Everett e descobre que ele está mesmo contrabandeando mágica, e finalmente descobre para quê: ele está tentando se transformar em um deus. E, se o livro estiver correto, ele conseguirá isso… isso quer dizer que o Everett será o grande vilão da quinta temporada de “The Magicians”? Possivelmente. Quando Zelda e Kady tentam sair da Sala, no entanto, descobrem que alguém as trancou lá dentro, e elas podem acabar morrendo por causa disso.
Por fim, temos Quentin, e eu devo dizer que EU AMO UMA VIAGEM NO TEMPO. Ele e Alice vão atrás de Mayakovsky, porque ele é quem pode entregar um feitiço do qual precisarão para salvar Eliot, mais tarde, mas descobrem que ele não está disponível. Algo aconteceu com ele e a mente que está em seu corpo agora é uma mente do futuro, na qual Mayakovsky tem demência… então, a única maneira de conseguir o que foram buscar é se Quentin for enviado para conversar com o Mayakovsky do passado. E, ao fazer isso, as coisas ficam um pouquinho estranhas para ele e Alice. Acontece que a “viagem no tempo” é uma troca de consciência, e quando a mente do Quentin do presente é enviada para o corpo do Quentin da Primeira Temporada, percebemos como as coisas mudaram, e como tudo, agora, é muito mais complicado.
Quando o Q do presente chega no passado, ele está na cama, prestes a transar com Alice, e é uma situação desconfortável, no mínimo. Com uma desculpa de que “não tem camisinhas”, ele consegue “se livrar” de Alice, e a minha impressão é de que ele não ficou mexido e/ou tentado por nada daquilo. Ufa. A Alice do futuro, por outro lado, está totalmente mexida com o Quentin que vem do passado e a trata como se eles ainda fossem namorados, porque não sabe que está em outro tempo e nem imagina as loucuras que aconteceram para afastá-los ao longo dessas temporadas… e quando ele é todo fofo e carinhoso e lhe beija a testa, por exemplo, realmente dá para entender a confusão dela. Então, Quentin vai em busca de Mayakovsky no passado para conseguir, com ele, o feitiço de que precisam: o foco em Eliot, e precisa continuar sendo.
“Blah blah blah blah. I’ve seen Back to the Future
A visita de Quentin ao passado, além do feitiço, também lhe revela a sua “disciplina”, enfim: CONSERTO DE PEQUENOS OBJETOS. Antes de ele retornar, a Alice do passado acaba ouvindo a conversa de Q e Mayakovsky e descobre que ele veio do futuro, e quer saber o que está acontecendo com eles, organizando tudo para que sua memória seja apagada logo em seguida, para não gerar um paradoxo… me doeu quando ela disse aquele “You are the best thing that’s ever happened to me”, não porque eu me importe ou porque torça por eles, mas porque eu temi que aquilo balançasse o Quentin. Ainda não sei julgar. Quando Quentin retorna para o futuro, o Q do passado estava no meio de um beijo com Alice, porque ela enfim não conseguiu resistir ao Q do passado, mas ele se afasta dela, contando que retornou… o final é dúbio, e eu estou com um pouco de medo.
Mas esperançoso. Somehow.

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