The Magicians 5x03 – The Mountain of Ghosts


“I can’t send it, but… I can’t just let go”
O QUENTIN FAZ TANTA FALTA NESSA SÉRIE! Não é que a série não esteja boa nem nada, porque “The Magicians” apresenta um EXCELENTE terceiro episódio na quinta temporada, mas é que ainda estamos falando de Quentin, e isso nos faz ver o quanto ele faz falta na série. Eu amava o personagem, com todas suas imperfeições, e, para mim, ele sempre foi o rosto de “The Magicians” – e é bom que a série esteja tomando seu tempo para se despedir, de fato, do personagem, para que honremos a sua jornada, para que os personagens tenham tempo de sofrer, e esse episódio traz uma “parceria” inusitada: Alice e Eliot. Quando Alice precisa devolver a essência da alma de Quentin que ela roubara, Eliot se voluntaria para ir com ela, embora ele tenha, na verdade, outros planos. Mas é bom vê-los juntos, porque o Quentin era o amor da vida de ambos.
Quentin e Eliot <3
Alice precisa ir para Fillory, até a “Montanha dos Fantasmas”, para devolver a Quentin a essência de sua alma em um frasquinho, e quando Eliot rapidamente se junta à missão, ele acha que pode encontrar uma maneira de trazê-lo de volta ainda – porque ele não consegue se despedir de Q. Os dois ganham a companhia de uma espécie de “guia”, enquanto as coisas também parecem não ir lá tão bem para eles, entre brigas e tudo o mais… é intenso como Alice acha que Quentin era mais importante para ela do que para Eliot, porque “ela era sua namorada”, sem saber que, na verdade, Eliot passara UMA VIDA ao lado de Quentin – uma vida de verdade, inteira. Os dois o amam, de maneiras e com intensidades diferentes. E quando eles começam a discutir, toda a dor e frustração em suas palavras, as coisas ficam bastante esquentadas.
É uma cena e tanto.
Enquanto isso, plots que parecem muito menos importantes, nesse momento, se desenvolvem, como Julia e Penny atrás de respostas a respeito do fim do mundo (“Are you familiar with the Harmonic Convergence? A rare and powerful astrological occurrence. A magnifier of magic. There have been four. Extinction of the dinosaurs, Pompeii, sinking of Atlantis, and the invention of Auto-Tune. In two weeks, there will be a fifth”), e Margo e Fen inusitadamente se enfrentando em um duelo em Fillory, Margo especialmente motivada por ciúmes irracionais de Josh, e então Margo termina o episódio se perguntando que tipo de pessoa ela é… porque ela não matou a Fen, mas só porque a faca era de mentira – e ela não sabia disso. E é interessante ver a mudança de Fen, sempre tão leve, mesmo depois de morta (!), agora se voltando contra Margo…
Ela não os salvou e ainda a esfaqueou?
Realmente… que tipo de pessoa ela está se tornando?
Mas o destaque do episódio foi mesmo Alice e Eliot, e uma revelação final que nos deixou meio sem chão. Ao longo do episódio, quando os Takers quase estragam tudo, Eliot acaba sendo salvo pelo guia em uma cena interessante, e eu gostei de como Eliot e o Guia se aproximaram, conversando sobre o que estavam fazendo ali e tudo o mais… o Guia tem uma história no passado sobre a qual nos conta brevemente, sobre um amor que perdeu, também, e Eliot lhe fala sobre a relação que ele tivera com Quentin, que FOI MUITO INTENSA – e o Guia incentiva Eliot a dizer a verdade para Alice, porque ela também precisa saber disso. Os dois compartilham uma conexão notável e confusa… a maneira como o Guia toca o rosto de Eliot ao falar com ele, a maneira como Eliot quase se entrega, mas não o faz, porque ainda está de luto. Ele teria transado com o cara em qualquer outra situação.
Mas não agora. Não nessa jornada.
“I think I should go to bed”
“Before things get more complicated”
Alice e Eliot compartilham um momento MUITO BONITO em que oficialmente se despedem de Quentin, e é emocionante. Alice joga o frasco com a essência de sua alma no poço, e pergunta se Eliot quer dizer algo a Quentin, e ele diz que não… mas é claro que ele quer, ele tem muito a dizer, ele sofre intensamente o tempo todo. E ele também tem algo que era para Quentin: a carta em que diz todas as coisas que poderia gostar de dizer-lhe se o tivesse visto uma vez mais. “I can’t send it, but… I can’t just let go”. Então, ele diz a Alice que ele não era apenas seu amigo e, de certa maneira, ela sempre soube disso… Quentin era visivelmente apaixonado por Eliot, mas era muito mais do que isso, como Eliot explica: eles chegaram a viver uma vida juntos, enquanto montavam o mosaico… eles se amaram de verdade por muito, muito tempo.
E Eliot diz que, quando eles se lembraram de belas partes dessa história, Quentin tentou reviver isso tudo e, com medo, Eliot o dispensou – e Quentin fez o quê? Morreu por ele. Então ele se sente culpado pelo que fez, pelo que não viveu, ele se arrepende tanto. A emoção dos dois falando de Quentin e do que sentiam por ele é notável, e então Alice ajuda Quentin a soltar a carta – quem sabe ele até a tenha enviado, quem sabe Quentin possa lê-la, no Underworld. A cena é linda e, por isso, não estávamos esperando o que vinha a seguir, a grande revelação do episódio, uma cena irônica e que tem tudo a ver com a trama da temporada: descobrimos quem é o Guia, quando ele oferece uma “carona”, e o simples homem (com quem Eliot quase dormiu) é o próprio Dark King – e o pior é que eu estava gostando dele, quase shippando ele com o Eliot! Foi DE TIRAR O FÔLEGO quando descobrimos isso, e foi bom tê-lo em tela finalmente.
Ansioso pelo que vem a seguir.
“I think I almost fucked the Dark King”

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