Shadowhunters 3x19 – Aku Cinta Kamu



“Who do you trust? Me or Jace?”
Inesperadamente bom! No episódio passado, Clary terminou sua conversão para o lado de Jonathan, quando desistiu de ter sua runa removida e o ajudou a escapar da Clave… agora, eles estão juntos pelo mundo, Clary está diferente do que sempre foi, mas ela está disposta a “confiar” em Jace quando ele lhe manda um recado, ainda que Jonathan diga que é claramente uma armadilha: ela diz que embora ame o irmão e queira sempre estar conectada a ele, ela também está apaixonada por Jace, e ele precisa entender que “ela quer os dois vivos”. O problema de todo esse roteiro é que as atuações são sofríveis, então fica difícil de assistir a Clary tentando “divar” no meio dos dois caras que brigam por ela, e nada é convincente o suficiente. Roubando a cena, como sempre, temos Simon, em uma cena linda com Isabelle, e Magnus e Alec, juntos apenas em flashbacks.
O plano de Jonathan e Clary é roubar a Espada Estrela da Manhã sequestrando a Rainha Seelie e a oferecendo como instrumento de troca, e Clary resolve aceitar a “ajuda” de Jace nisso tudo. Assim, eles acabam em uma festa com um Candelabro de Ossos de Shadowhunters, o que é bem macabro, mas a série foca demasiadamente em discussões adolescente, como Jonathan e Jace brigando sem parar… quando Jace toma um alucinógeno seelie e começa a ter dificuldades para se concentrar, Jonathan percebe o anel seelie que ele está usando para se comunicar com Alec em seu dedo enquanto Clary o beija e o distrai ainda mais. Então, ele o acusa de traição, mas Clary tampouco consegue deixar que Jace morra… mas ela o manda de volta para a Clave e lhe deixa um aviso: se ele tentar separá-la novamente de seu irmão, ela mesma vai acabar com ele.
Wow.
Enquanto isso, no Instituto, Izzy e Simon trabalham com o Fogo Celestial para reforjar a Espada Gloriosa, que supostamente pode quebrar a conexão existente entre Clary e Jonathan, e que está fazendo com que ela haja de uma forma completamente diferente da Clary que conhecemos. O mais legal da trajetória da Espada é que Izzy e Simon estão mais próximos que nunca, e embora o casal esteja demorando uma eternidade para acontecer, eles compartilham momentos especiais e significativos, como quando conversam sobre o filme do “Superman”, e Simon fala sobre Lois Lane ver Clark além de seus óculos e do “cara geek”, prestando atenção em quem ele é de fato… a maneira como Izzy olha para Simon quando ele está falando isso, todo fofo, é UMA DAS COISAS MAIS FOFAS DO EPISÓDIO, porque ela já está olhando para ele além do cara geek.
Outra trama importante referente ao Fogo Celestial é a respeito dos submundanos ganharem uma segunda chance como mundanos – Maia e Jordan encontram Raphael parado naturalmente no sol, e então ele conta tudo o que aconteceu, e embora muitas pessoas não queiram deixar seus poderes para trás, existem muitos que, como Raphael, ADORARIAM essa “segunda chance”. Raphael está feliz em ser humano novamente… e Maia adoraria também ter essa chance. Mas, infelizmente, a quantidade de Fogo Celestial restante é bastante reduzida, e os submundanos não terão a chance, como Maia esperava que eles pudessem ter. Em uma cena fortíssima, Simon desabafa sobre como a entende com o desejo por outra chance como humano, porque ele mesmo passou por muita coisa, mas não é tão simples assim. Jordan acaba roubando o último frasco disponível, e deve transformar Maia de volta.
Mas ele tem esse direito?
Por fim, precisamos conversar um pouco sobre Magnus e sobre como Asmodeus usa a dor do filho para manipulá-lo e aproximar-se dele. Magnus passa o episódio todo andando pela cidade, recordando Alec e SOFRENDO, e são flashbacks emocionantes, de momentos como o do cadeado em Nova York, e em alguns flashes mais rápidos, vemos uma variedade de cenas que reforça o QUANTO esses dois viveram juntos! Momentos delicados, momentos difíceis, momentos românticos, momentos quentes… tudo unido, tudo grandioso, porque há muito tempo a série se tornou sobre eles – então, ele pensa em apagar suas memórias de Alec, porque lhe dói demais, mas ainda que sejam dolorosas, elas são parte de quem ele é. Magnus diz que, com Alec, é diferente, porque “perdê-lo o está destruindo”, e naquele momento eu realmente senti sua dor.
O pai tem razão ao dizer que as lembranças o farão “mais sábio e mais forte”.
Uma pena que suas intenções não sejam boas ao dizer isso.

Para mais postagens de Shadowhunters, clique aqui.


Comentários