A Vida, o Universo e Tudo Mais…



Qual a resposta da Vida, o Universo e Tudo Mais?
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Simples assim. Se você entende isso, ótimo, você é um grande nerd! Se você não entendeu nada, sinto muito, mas você precisa repensar algumas coisas… procure por O Guia do Mochileira das Galáxias, leia a série, depois tente começar seu caminho novamente rumo ao mundo geek… saber a resposta da Vida, o Universo e Tudo Mais não é o problema… o problema é saber qual é a pergunta da Vida, o Universo e Tudo Mais…
O que me lembra de “não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas”. Isso surgiu de Mochileiro? Tem chances, hein! Afinal, o que rege a caminhada de Arthur e seus colegas pelo Universo? A busca por essa pergunta, a Pergunta Fundamental… e o computador criado para dar essa pergunta acaba de ser destruído… e o seu nome era Terra;
Galera, não tem nada mais divertido do que ler O Guia do Mochileiro das Galáxias! Douglas Adams conduz uma narrativa divertidíssima, cheia de conteúdo e um sarcasmo incomparável. Usa desse seu estilo para criticar problemas contemporâneos, e grandes poderes, e nos proporciona uma das maiores e melhores ficções científicas de todos os tempos; como dizem, você não precisa entender física e matemática para se divertir com o livro, mas entendendo-as, você aproveita ainda mais! A famosa Trilogia de Quatro Livros (que, por acaso, são Cinco) – e que atualmente se tornaram Seis…
Abaixo ficam dois trechos do primeiro volume da série, para te deixar curioso. Faça esse favor a você mesmo e procure por esses livros… grandes aventuras e risadas o esperam!

Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia.
Este planeta tem – ou melhor, tinha – o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes…
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
[…]
Em muitas das civilizações mais tranqüilonas da Borda Oriental da Galáxia, O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como repositório-padrão de todo conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes.
Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz impressa na capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO.
Mas a história daquela quinta-feira terrível e idiota, a história de suas extraordinárias conseqüências, a história das interligações inextricáveis entre estas conseqüências e este livro extraordinário – tudo isso teve um começo muito simples.
Começou com uma casa.
O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
Introdução (antes do Capítulo 1) – pág. 13-15

-Refiro-me ao computador que virá depois de mim – proclamou Pensador Profundo, reassumindo seu tom declamatório habitual. – Um computador cujos parâmetros operacionais eu não sou digno de calcular, mas que, ainda assim, irei projetar para vocês. Um computador capaz de calcular a Pergunta referente à Resposta Fundamental, um computador de tamanha complexidade sutil e infinita que a própria vida orgânica fará parte de sua matriz operacional. E vocês assumirão uma nova forma e entrarão no computador para operar seu programa, durante dez milhões de anos! Sim! Eu projetarei este computador para vocês. E eu também lhe darei um nome. E ele se chamará… Terra.
O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
Capítulo 28 – pág. 174-175

Bem-vindo, você está convidado a fazer parte disso! Está convidado a rir, refletir e viver essa aventura que é um dos mais clássicos fazeres da ficção científica… uma série deliciosa, que não pode faltar na sua estante! Boa leitura, e até mais…

E lembre-se, tudo o que você precisará quando
o universo acabar é de uma toalha.

Comentários

  1. Putz, adoro esse livro e a coleção inteira. Douglas Adams escreveu um clássico!!!

    Bjos

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  2. Por coincidência eu li o primeiro livro essa semana e já assisti ao filme também, e achei o máximo!! A narração te prende e o sarcasmo presente em cada frase rende risadas por vários minutos.
    Gostei bastante, mais do livro do que do filme ( o filme eu até gostei, mas alguns personagens como Ford e Zaphod eram bem diferentes do que eu imaginava, e tiveram aquelas cenas acrescentadas, como a de Trillian sendo raptada e Marvin e aquela arma(??) no final na casa de Arthur, sei lá, ainda tô formando uma opinião e se nao fosse pelo mês temático provavelmente eu nunca chegaria a conhecer.
    Agora estou almejando ler o Restaurante do Fim do Universo ( é esse mesmo o nome? )

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    Respostas
    1. Muito contente por saber que você começou a ler *-*
      E mais ainda por essa afirmação de que foi pelo Mês Temático... (: já valeu a pena! É muito bom, não é? A narração de Douglas Adams é incrível, divertida, sarcástica, exagerada, envolvente... amo a série! :D Livro é sempre livro e filme é sempre filme, né? kk
      "O Restaurante no Fim do Universo", vá em frente, você vai amar! :P

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