Glee 3x22 – Goodbye

Gostei bastante do episódio, foi um ótimo Season Finale. Emocionante demais, com uma história coerente e bem apresentada – juro que eu tive que me conter. Apesar de toda a emoção, no entanto, a série tentou forçar um pouco ao trazer os flashes e recriações de cenas antigas (como Sit Down You’re Rockin’ the Boat, Single Ladies – na qual eu ri demais – e Can’t Stop this Feeling).

Ótimo, ótimo, foi bom reviver esses momentos, apesar de tudo… mas um episódio tão bom quanto esse me deixa na dúvida: vale a pena uma quarta temporada? Confesso que continuo temendo pelo futuro da série… o episódio foi ótimo, teve muito o tema de despedida (muita emoção por todas essas despedidas), mas que despedida foi essa se todos eles continuarão? Dará certo uma temporada com tanta história paralela? Ainda temo pelo futuro, mas vou deixar para me preocupar com isso em setembro.

Por ora, ficamos com o ótimo episódio. Foi emotivo, meloso, do jeito que eu costumo reclamar, mas não o farei hoje. A relação Senior x Juniors foi muito bonita, e as músicas me emocionaram… You Get What You Give foi animada, pra cima, dos seniors para os juniors – e gostei do discursinho de Finn que antecedeu a música (tá, tá, eu sei que isso soou estranho vindo de mim. Fazer o quê?) e gostei da interação entre todos eles… amei como eles trocam de lugar, e as lágrimas estão sempre presentes nos olhos.

Já os juniors cantaram In My Life para os seniors, e também foi bem emocionante. O maior foco dessa música fica para Finn, mas não concordei com isso… enfim, o bom foi sentir o amor entre todas aquelas pessoas… tudo parecia tão real, tão verdadeiro, que a emoção era inevitável. Aproveito para comentar I’ll Remeber, com Kurt, que ficou linda na sua voz, e foi ótimo ver as interações entre os grupos antigos (como Santana, Brittany e Quinn / Quinn e Artie e assim por diante). Quando um cantava olhando para o outro, ou se abraçavam, ou simplesmente choravam… LINDO! Melhor parte da letra: the way that you changed me.

Mercedes e Sam? Pois é, não tivemos nada satisfatório para terminar a temporada, e Mercedes está indo para Los Angeles… ao menos os dois ainda são fofos juntos, e os balões foram um gesto bonito… Santana aparece nessa cena para iniciar sua história de não saber o que fazer e conhecermos sua mãe… bem, ela teve uma participação legal, gostei dela, e no fim Santana não está indo para a faculdade, mas já tem dinheiro para ir para New York… Santana e Rachel em NY? Utopia…

Puck recebeu uma ajudinha extra de Quinn (foram cenas bonitas, mas confesso que fiquei chocado; aproveitando que estou falando de Quinn – sua cena com Rachel foi ótima, como sempre é) e se formou. Assim, tivemos Glory Days, que nos apresentou os formandos (algumas entradas foram geniais!) e a colação de grau… é, uma cena alegre, divertida, emocionante… emocionante porque por trás da alegria evidente tem todo um sentimento de tristeza pela separação do grupo. Realmente comovente, e acho que isso meio que está refletindo nos atores, então tudo fica bem real…

Depois de toda essa parte mais alegre, o episódio chega à sua parte dramática com a cena em que Finn, Kurt e Rachel abrem suas cartas das faculdades… foi uma cena grandiosa, repleta de apreensão, tristeza e emoção… tanto que sua finalização foi um silêncio mortal. Finn didn’t get in. Kurt didn’t get in either. Rachel got in. Achei bonito os planos de Rachel de esperar um ano e ajudar os garotos nas suas respectivas audições, mas isso também não deu lá muito certo…

O gesto de Finn foi bonito… e gostei de como ele conversou com todos in advance e os deixou aguardando na estação. Mas a cena toda com a Rachel no carro foi emocionante. Não gostava de Finn, e vê-los separado era meu sonho desde muito tempo, mas ainda assim a cena me deixou triste… foi uma separação repleta de lágrimas, lamentações, tentativas de encontrar soluções… não havia o desejo da separação, o amor foi reforçado, as lágrimas rolaram… não teve como não se comover com a tristeza evidente dos dois. Finn vai mesmo pro exército?

E claro, Roots Before Branches na voz de Rachel deu um clima a mais na cena que é indescritível. A música embalou as despedidas de Rachel com o Glee Club, os últimos momentos com Finn (sua interpretação foi boa aqui, realmente triste pela partida), as lágrimas rumo a Nova York… e pronto, também já tivemos a personagem chegando lá, a seu destino, e é dessa maneira que o episódio termina. Com uma música envolvente, emocionante, um final épico. Maravilhoso, mas ainda não sei o que pensar da quarta temporada…

Muita gente está esperançosa, e eu também queria estar, mas mesmo com um episódio desses, eu tenho medo de não vir coisa boa pela frente. Mas Glee sempre pode nos surpreender e apresentar um roteiro bem trabalhado que nos envolva. Mas isso precisa ser avaliado, porque o histórico em roteiros de Glee não são lá tão bons… histórias esquecidas, personagens excluídos repetidamente, histórias sem grande profundidade… e o roteiro da próxima temporada precisa ser concreto e bem amarrado… não vai ser o trabalho mais fácil, mas vamos acreditar! Ansiosos pela quarta temporada? Até mais…

P.S.: Não posso deixar de comentar a cena na qual Quinn vai devolver o uniforme de líder de torcida. Ela e Sue tiveram a cena mais bonita que já tiveram na série. I admire you, Quinn Fabray. E, por incrível que pareça, ambas choraram e se abraçaram em um momento terno e verdadeiro que me emocionou pra caramba… simplesmente PERFEITO!