The Flash 1x02 – Fastest Man Alive


“I just realized something. We were all struck by that lightning”
Maravilhoso. Assim como a estréia, que foi divulgada há algum tempo na internet, esse segundo episódio de The Flash me faz pensar que eu vou amar a série muito mais do que outras produções do gênero – porque esse é o meu personagem favorito na DC Comics, e o Grant Gustin interpreta um Barry Allen fenomenal. O clima leve da série deixa tudo com um ar descontraído, um humor interessante, enquanto coisas sérias estão de fato acontecendo. É uma expansão do universo de Arrow muito bem realizado, e eu estou muito contente com esse início… personagens cativantes, bons roteiros, e efeitos especiais realmente surpreendentes!
Barry Allen é o Flash: um cara que foi atingido por um raio, e depois de 9 meses em coma, acordou com a capacidade de correr mais rápido do que a velocidade do som. Nesse episódio, ele já está determinado a usar os seus poderes para fazer alguma coisa – com alguma ajuda, claro, porque todo herói precisa de um sidekick. Todas as cenas iniciais que o apresentam salvando as pessoas é muito interessante: adoro ver aquele raio de luz vermelha correndo pelas ruas de Central City, tirando pessoas desnorteadas do meio de uma casa em chamas, ou ajudando pessoas a desviarem de balas, ou qualquer coisa assim… e muito depressa o mito nasce: o mito do Flash.
Mas para assumir essa identidade, de fato, ele tem uma longa jornada. Primeiramente, ele precisa contornar as pessoas que não querem permitir que ele faça isso, e depois ele precisa provar para ele mesmo que ele é capaz! Ainda incapaz de uma boa cena de luta, por exemplo, porque esse não é e nunca foi o Barry Allen, ele conta apenas com a sua velocidade e a sua inteligência – o que o torna, por si só, um personagem incrivelmente mais interessante. Eu gosto de vê-lo correr, ajudar, salvar. E me partiu o coração quando ele apanha de Danton Black e decide que aquela vida não é para ele: que sim, ele é o homem mais rápido na Terra, mas na verdade ele não passa de um cara comum, e deve continuar sendo apenas o Flash, porque não leva jeito para mais do que isso.
Oi?
Danton Black é o vilão do episódio. A série deve apostar, no seu início, em casos semanais. Depois do controle do tempo, o meta-humano da vez é capaz de se multiplicar. “Meet Captain Clone. Don’t worry, we’ll come up with something cooler”. Black, um cientista especialista em clonagem, ganha o poder de fazer de si mesmo uma quadrilha – o que o torna, automaticamente, realmente difícil de ser vencido. Eu adoro, como sempre, o trabalho em equipe, então é fantástico ver como as coisas acontecem, ver como Caitlin desvenda o mistério de que existe um que é o verdadeiro, a fonte de tudo, e que se esse um for vencido, todos os outros serão automaticamente desligados. E por sinal, eu realmente gosto da Caitlin. De verdade.
Quanto à Iris… nem tanto. Mas a cena dele correndo e falando com ela foi ÓTIMA!
Mas uma das coisas mais importantes na série é a relação de Barry Allen com seu pai – este, na cadeia, é condenado pelo assassinato de sua esposa, mas Barry sabe que ele não é o culpado, porque viu quem a matou tantos anos atrás. Eu gostei que a série vá continuar com os flashbacks, porque eu não achei que ela fosse… mas temos coisas bem interessantes que podem ser trabalhadas ali, como o pequeno Barry crescendo com Joe e Iris, afastado do pai mas tentando provar sua inocência. Foi o que vimos, e eu gostei particularmente da emoção que o garoto passou ao conversar com o pai na cadeia, chorando, gritando aos policiais que ele era inocente porque sua mãe tinha sido morta pelo “cara no raio”. Só espero que não fiquem desnecessários como os flashbacks de Arrow, porque convenhamos… os episódios podiam ter 10 minutos a menos!
E, claro, a relação de Barry com Joe. Joe não é o pai de Barry, e ele faz questão de deixar isso muito claro, e eu não o julgo – ele é jovem, ele está na idade de brigar com os pais, de contrariá-los; e mesmo que Joe tenha sido praticamente um pai ao criá-lo, é difícil chamá-lo assim uma vez que ele ainda tem um pai, que precisa soltar da cadeia. Depois das tristes cenas, tivemos uma bonita finalização entre os dois, sobre tudo o que Joe fez por ele em todos aqueles anos, e como aquilo “parecia muito com um pai para ele”. E como, juntos, eles decidiram achar o culpado pelo assassinato de sua mãe, e provar a inocência do pai, tantos anos depois. Porque agora, pela primeira vez, isso parece possível! E, por sinal, a conversa de Joe com o Dr. Wells sobre o Flash? FANTÁSTICA!
Sim, o Dr. Wells? QUEM EXATAMENTE É ELE? Parece que a teoria mais aceita é que ele seja o Flash no futuro? Ou quem sabe até mesmo o Flash Reverso? O que mais me importa é que ele é um personagem e tanto! Comentários soltos que ficaram de fora do texto: ADOREI o logo, ficou lindo, e a abertura é ótima. A cena dele caindo da esteira foi hilária, e o fato de ele ter que comer muito mais do que comia antes, por causa de seu metabolismo acelerado, me deixou encucado: ele vai ter mesmo que comer aquelas três ou quatro pizzas? QUE VIDA! E, além de tudo isso, aquele final do episódio com o Dr. Wells. Parecemos estar seguindo um padrão: sempre um final chocante, que nos deixa intrigados para coisas que não se resolverão no episódio seguinte, sempre envolvendo o Dr. Wells. Uhm, interessante.

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