Supernatural 10x02 – Reichenbach

Dean como vilão da temporada! \o/

Nossa maior dúvida, depois do término da nona temporada – dúvida que ainda se manteve na estréia da temporada atual – era como a série andaria com um Dean que agora é um demônio. Minha expectativa de manter Dean e Sam separados por um tempo parece temporariamente frustrada, mas eu ainda tenho esperanças. Mas esse episódio deixou bem mais clara como a dinâmica da temporada se dará: Sam tentando continuamente “salvar” o seu irmão, enquanto Dean assume, cada vez mais, a sua identidade de demônio, se tornando uma espécie de vilão para a temporada. Porque, em poucos minutos, o vimos fazer coisas que jamais esperaríamos, e dizer coisas realmente chocantes sobre qualquer coisa… e agir como os monstros e demônios que os Winchesters passaram anos caçando!

O episódio se divide em algumas instâncias, e eu vou começar por aquela que menos me chamou a atenção: Castiel. Na verdade, eu realmente gosto da interação de Castiel com Hannah, especialmente por ela ser um Anjo que não está acostumado com a vida terrena, o senso de humor dos humanos, e reage a piadas como “I’m an axe murderer” com o mesmo espanto que o Cas costumava reagir na quarta e quinta temporada. Também gosto da química dos dois, gostei da mulher lamentando que eles não fossem um casal, porque ele “era um ótimo cara”, mas não tivemos muita coisa importante naquele plot. Apenas um lembrete de que o Metatron está ainda vivo e pronto para negociações, e que a Graça do Castiel talvez ainda sobreviva, pelo menos parte dele…

Mas um acordo não é nada aconselhável.

Sam continua sua história com Cole, de onde paramos no episódio passado, preso por uma vingança, mas sem contar com nenhum apoio do irmão. O que, convenhamos, é novo para os Winchesters. Tivemos um flashback de 2003 que justifica a raiva de Cole (o Dean matou seu pai), mas eu realmente estou incomodado com o ator a interpretá-lo… não está velho demais para ser só 11 anos depois? Enfim, divagações à parte, o Sam escapou, começou a caçar pelo Dean (o que não parece tão difícil, porque localizar algo ou alguém nunca é difícil em Supernatural, a não ser que seja o vilão da temporada) e o Cole foi seguindo seus passos na esperança de conseguir, finalmente, sua vingança depois de tantos e tantos e tantos anos. Ok, nem tantos assim.

No entanto, o Dean é um grande problema agora. Eu não era o maior fã do personagem, mas agora sua arrogância e ar de superioridade chegam a extremos nojentos que me fazem sentir uma raiva descomunal do personagem, e uma vontade de socá-lo, como por tantos anos todos os demônios da série foram socados. Seus problemas de agressividade e intolerância aumentam, mais pela Marca do que por outras coisas, e vemos os seus olhos negros algumas vezes durante o episódio. E aquilo continua me arrepiando. Não o julgo por ter matado o Fester no lugar de Mindy, mas também entendo perfeitamente o Crowley: ELE É UM PROBLEMA PARA OS NEGÓCIOS! O que mais me chamou a atenção, mesmo, foi a intensificação dos olhares pretensiosos.

“Dean is your problem now. Again. Forever”

Até o Crowley parece ter desistido do Dean – embora aquela cena final dele olhando a foto com o amigo, e aquela música? EU RI DEMAIS! O “reencontro” dos Winchesters foi interessantíssimo. Um Dean raivoso, que fala sem nenhuma piedade, que bate no Cole, e que se contorce com água benta… um Dean que não está se importando absolutamente nada com o carro que tanto amava (“It’s just a car? Wow! You’ve really gone dark”)… um Dean sem nada de misericórdia, com uma conversa áspera e intimidante com Sam, que conta até com uma ameaça terrível. “E o que eu vou fazer com você, Sam… também não vai ser misericórdia”. Pelo menos a relação entre os Winchesters, pela primeira vez em anos, ESTÁ DIFERENTE! Animado para a temporada…

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