Helix 1x12 – The Reaping


Além do Jogos Mortais em família, o que foi o episódio?
Eu estou começando a ter dificuldades em acompanhar Helix, mas acho que isso é só porque eu ainda não consegui processar a informação de que esses episódios pertencem à mesma trama que eu comecei a assistir uns meses atrás de um vírus a ser investigado no Ártico. Sério, como as coisas mudaram! E isso é um elogio, que fique bem claro – eu canso depressa demais das coisas (chega a ser assustador), então eu já estaria entediado com a série se ela tivesse seguido apenas aquela trilha de raciocínio, mas pensar na série como um todo é estranho, porque as coisas mudaram bastante.
Quem apareceu novo no episódio (e eu digo novo porque a pequena cena do episódio passado foi apenas uma apresentação) foi o Foice – que recebe ordens ainda de superiores, que exigem o Vírus NARVIK, Hiroshi Hatake ainda vivo e todos os demais podem morrer. Ele é apenas uma criança, e muita gente parece estar se sentindo incomodada com a escolha desse elenco, mas eu acho que o rapaz está interpretando o personagem muito bem, e isso foi uma interessante jogada do roteiro, afinal o “garoto” é mais velho que todo mundo ali, talvez não apenas de Hatake. Um maníaco psicopata que passou anos estudando e aprendendo a arte “do sofrimento humano”.
E agora ele é fã de Jogos Mortais.
Mas falando nele, acho que a escolha de alguém tão jovem para um personagem supostamente tão forte e perigoso, é justamente com o intuito de acentuar o tema da imortalidade – que ainda parece tão recente que chega a ser difícil de aceitar, mas está ali. A foto de Hatake com a Julia jovem já era uma prova, agora o fato de ele ter nascido em 501 – além daquele Clube da Luluzinha que foi Sarah tentando aceitar sua nova condição de imortal e suas conversas com Julia, que foram repletas de um bom humor forçado; ainda não consigo acreditar em uma amizade entre essas duas.
Enfim, também tivemos Peter de volta, e ele está quase mais assustador do que antes. E eu explico: ele está realmente curado depois dos eventos do episódio passado, e vê-lo andando por ali normalmente como se nada tivesse acontecido realmente me deixa desconsertado. Eu não sei o pensar. Muito estranho vê-lo agindo normalmente, participando dos planos, sendo racional – ele conversando com Sarah, ou então aventurando-se pelos dutos de ventilação acompanhado de Alan… sério, o que ainda nos espera no personagem de Peter? E será que ele foi mesmo completamente curado sem chances de recaída?
Não é esquisito vê-lo agora assim?
Os Jogos Mortais começam quando Spencer (Foice) descobre da filha de Hatake, seqüestra Julia e manda um dedo dela para o pai – daí por diante sabíamos muito bem o que aconteceria, mas lá está ela com uma espécie de bomba no pescoço, e logo em seguida Daniel na mesma situação, com Hatake sendo colocado em uma situação na qual tem apenas 30 segundos para decidir que ele quer que seja falso. No entanto, Daniel tem um final altruísta e melancólico que pinta os vidros de vermelha de maneira angustiante, e a história acaba com um final macabro. Mas não só por aí fica toda a história, afinal a mãe de Julia está de volta, e ninguém sabe o que isso significa…
Graças a um sádico doentio, acho que agora conheceremos, finalmente, o verdadeiro Hatake – não é possível que depois desse acontecimento cataclísmico do final do episódio ele não vá deixar a ira controlá-lo… foi tão bom ver Spencer sendo espancado por tantas pessoas diferentes! Quase quis voltar para ver de novo… e ainda tem o surgimento da mãe de Julia. O que cada uma dessas coisas significará para o Season Finale da semana que vem? Nem sei o que esperar, mas já estou me preparando para um final que não tenha um final fechado e muito claro, mas que nos deixe intrigados para uma possível segunda temporada… e aí, quais são suas expectativas?

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal


Comentários