Revolution 1x17 – The Longest Day


Revolution é fantástico em criar ótimos cliffhangers para o fim dos episódios. Uma pena que eles se esqueçam disso quando começam uma semana nova, mas ok.
Esse episódio foi bastante intenso, e melhor do que o episódio da semana passada. Repleto de ação, o episódio teve um longo dia de guerra entre a Federação de Georgia e a Milícia de Monroe, e as lutas pareceram bem reais – e colocou os protagonistas em posições desfavoráveis e vulneráveis, o que tornou tudo bastante crível, além das conseqüências que perdurarão por mais episódios. Mas ainda contou com muita emoção, e uma inteligente história ao seguir Aaron e Rachel.
Os nanites foram trazidos de volta, e receberam uma atenção toda especial ao serem o centro da história de Rachel. A única coisa capaz de colocar Rachel para andar novamente, um procedimento todo é realizado (e é horrível de se ver) e o nanite dentro de sua perna acaba fazendo efeito. Seqüestrados por um bom motivo, Rachel explica para Aaron que salvar a todos é impossível, e o principal é ir até a Torre e religar a energia. No entanto, nenhuma explicação concreta a respeito da página 74, mesmo que o fato de Ben sempre ter mantido Aaron bem próximo tenha sido algo interessante a se ressaltar.
Nos flashbacks, acompanhamos sete anos após o blackout (ainda um mistério total, e os nanites não podem ser tudo!), que foi a época em que Rachel abandonou sua família. É muito bom ver como sua relação com Miles se estabeleceu naquela época, enquanto tentávamos entender quais foram suas reais motivações (e o que realmente aconteceu) e é eletrizante ver a outra personalidade distorcida de Miles. Vê-lo todo violento e maníaco, descontrolado, disposto a tudo e muito fiel a Monroe.
Mas se vamos falar em descontrole, Monroe merece o destaque nesse episódio. Ele consegue transmitir em cada palavra e no olhar toda a instabilidade de sua personalidade agora. Bastante fora de si, ele até toma umas atitudes meio “teoria da conspiração”, e correndo risco de vida tem uma série conversa com Jacob Lúcifer Jeremy. A cena foi bastante forte, e nos chocou. Mas melhor de tudo foi entender o ataque de verdade mais tarde e ver a reação de Monroe às novas informações. Monroe gradativamente perde o controle para o fim da temporada.
E Neville tenta se redimir. “No matter how hard you try, you’ll never get rid of me. I’ll stick around”. Ridículo. Não sei se é porque eu verdadeiramente odeio o personagem, mas não me pareceu nada convincente vê-lo salvando Jason quando ele precisou e tudo aquilo… enfim, ainda anseio por sua morte mais do que qualquer outra coisa na série. E foi bom ver Charlie e Jason tão vulneráveis e debilitados, e o esperado primeiro beijo do casal (se houve outro, esse não o foi marcante). Eu achei uma cena simples, rápida, mas bastante fofa. Comprei a idéia!
E O ELEVADOR?
Whatever. Como o elevador ficou totalmente esquecido e o destino de Grace continua sendo um mistério, esse episódio termina com um novo cliffhanger que é o seqüestro de Nora. Diferente do que o que eu tinha imaginado, não ficou a dúvida de onde ela estava, mas sim do quê Monroe pretende com ela presa ali. Ótimos cliffhangers, vamos esperar que a série se lembre deles e consiga trazer uma história contundente nos próximos episódios para finalizar bem a temporada. Bem o suficiente para me convencer de que preciso ver a segunda temporada. A uma hora dessas, eu ainda não tenho certeza absoluta.

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