Revolution 1x16 – The Love Boat


Um episódio exclusivo para nos fazer odiar cada vez mais um personagem específico – mais é difícil de dizer, afinal eu sempre o odiei muito, não sei se mudou alguma coisa. Mas a minha maior diversão no momento assistindo Revolution é ansiar ardentemente pela morte de Tom Neville, que eu espero ver no final dessa temporada. EU PRECISO VER! Mas quem é que vendo ele com a Presidente da Federação de Georgia no episódio passado realmente achou que pudesse dar certo.
O que me agradou, na verdade. Achei que o roteiro seria imbecil o suficiente de simplesmente colocá-lo para trabalhar com Miles, e pronto, fim. Felizmente eles deram um desenvolvimento à trama, deixaram bem claro o descontentamento geral em tê-lo ali, e o personagem se torna cada vez mais nojento e detestável. Esperar por sua morte é o que há, e as oportunidades foram tantas que eu mal me agüentei. Não sei como colocar em palavras o tamanho do meu sentimento de desgosto por Neville, mas eu basicamente o odeio e o desprezo, cada uma de suas cenas me enoja. E é ótimo vê-lo apanhar ou então ouvir do filho “Isn’t it obvious? I hate you”.
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Mas o Miles também tenta trilhar seu caminho para o lado detestável. Sempre um personagem ambíguo, sua personalidade sempre foi duvidosa, e dessa vez ele toma atitudes realmente controversas que nos deixam incertos. E como apenas Charlie o confrontando não era crível o suficiente, Nora faz um sermão e planeja ir embora. Nada que não seja previsível, mas ainda assim é horrível ver o começo do episódio com a maneira como ele autoriza uma morte, e depois o tamanho do choque por seus meios absurdos de seqüestrar uma família inteira para chantagem…
Monroe. Inútil.
E Aaron e Rachel começam a me deixar com dúvida, e já questiono se realmente existe uma história para os dois ali ou se os roteiristas ainda estão pensando e no meio tempo eles nos enrolam. Ok, o fim do episódio (perfeito!) prova que não, mas antes disso, o que houve? Fugiram, correram, e em mais uma cena explícita e horrível, vê-los a perna de Rach quebrada com um osso para fora. Desnecessário, cruel e feio de se ver. Cenas fortes e muita dor, que revela algumas verdades, dentre as quais a única interessante é a página 74 do diário da Dra. Warren, com a foto de Aaron… tipo WTF?
Mas o final do episódio. Ah, o final daquele episódio. Foi a melhor parte, foram aqueles típicos dois minutos que fazem o episódio todo valer a pena (porque sinceramente, passei tanta raiva do Neville o tempo todo que não vi muito mais do que isso). Grace trabalhando, provavelmente na Torre, e o misterioso elevador que leva ao 12º andar, e o cara que entra nele. A chegada até o sétimo andar, o elevador parando, sem câmeras, os gritos e o elevador voltando. Cena de suspense digna de American Horror Story – agonizante e terrível, além de nos deixar curiosíssimos com a chegada daquele elevador tão sujo de sangue… incrível!
Se o episódio foi bom? Provavelmente sim, afinal se odiamos um personagem com tanta força quanto eu atualmente odeio o Tom, significa que o ator está fazendo bem o trabalho que lhe foi proposto. Mas agora eu espero que a série atinja todas minhas expectativas para o fim da temporada. Não, não é religar a energia, ou esclarecer o mistério da Torre, ou mesmo ver a grande guerra que se aproxime. Capaz, qualquer uma dessas coisas está no segundo plano. O que me importa agora é ver o Tom Neville morrendo. E quando isso acontecer, minha review para o blog certamente será muito mais exaltada. Até mais!

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