Supernatural 8x21 – The Great Escapist


Clever. Twisted. Strange.
Supernatural vem agora com seriedade total para seus três últimos episódios da temporada, e agora retoma sua trama principal, de maneira perfeita e consistente. Foi muito melhor do que eu jamais parei para imaginar como essa parte da série deveria ser. Acontece que eles amarraram com perfeição todos os pontos dessa história, que envolve Crowley, Naomi, Castiel, Kevin e as Palavras de Deus… e o terceiro teste (mais impossível que qualquer outro) finalmente revelado!
O episódio começa já nos trazendo Kevin de volta, e sua história finalmente fica mais linear, porque até aqui foi uma pura confusão entre ser atormentado por Crowley e capturado por ele e coisas assim. Crowley nos encantou com seu planinho maquiavélico de criar um Sam falso e um Dean falso para tentar conseguir informações com o Profeta, e a maneira como ele leva tudo na “brincadeira”, tratando como um filme que ele está dirigindo, é simplesmente genial. Mas ainda mais genial do que isso foi o Kevin, juntando os pedaços e toda sua coragem e desmascarando os dois, mantendo-os presos.
E ainda enfrentado Crowley!
Enquanto suas réplicas estavam por ali, Sam e Dean estavam crentes de que Kevin tinha morrido (amei a cena do vídeo!), e partiram a Colorado em busca de Metraton, o escriba da Palavra de Deus – afinal ou ele ou outro Profeta precisaria continuar o trabalho “deixado” por Kevin para que eles pudessem terminar o que começaram. E que estava causando efeitos tão graves em Sam, que começa a se lembrar de coisas muito antigas, não consegue mais ouvir, ver ou mesmo se manter em pé, cada vez mais maluco e transtornado. Suas cenas foram ótimas.
E uma explicação talvez tenha sido fornecida. Não sabemos exatamente quais seriam os efeitos que os testes teriam sobre outra pessoa que não fosse Sam, mas como ele parece absurdamente debilitado por esses testes, isso que só foram dois deles. E de maneira bonita ele relembra o sangue de demônio que corre dentro dele, e vê os testes como uma maneira de purificá-lo. Boa sorte agora então, ao tentar dar um jeito nesse terceiro teste: nada mais nada menos do que curar um demônio. Aham, bem como disse Dean: Eu nem sei bem o que isso quer dizer!
Amei a cena final de Crowley x Kevin.
Mas o Castiel também esteve de volta, e foi maravilhoso vê-lo ali! Inicialmente o vemos em um Biggerson’s, daquele seu jeito de sempre, e com a aproximação dos outros anjos, ele desaparece. Foi um plano genial esse de se esconder nos vários restaurantes de uma mesma empresa no mundo todo, uma maneira confusa e inteligente de despistar os anjos que o seguem. Vê-lo mudando de lugar foi ótimo, mas ver o restaurante em Santa Fe destruído foi chocante. A mulher com os olhos queimados implorando que ele parasse me deu calafrios. E ainda o faz.
Cass se mostrou mais forte do que nunca, irredutível em sua convicção de defender a Tábua dos Anjos; foi maravilhoso vê-lo sendo confrontado tanto por Naomi quanto por Crowley (a chegada dele e a arma são de tirar o fôlego!), mas foi Crowley que conseguiu a Tábua – do jeito mais nojento e horrível possível! E a Tábua dos Anjos agora está com os Demônios. Mas vamos confessar, Castiel nos arrancou aplausos com sua bravura, e com a brutalidade e sentimento puro de vingança com que matou Ion. Não precisava tudo aquilo, mas foi cruel e bonito de se ver… agora cruza novamente seu caminho com os Winchester para os dois últimos episódios da temporada…
Bem, mesmo acreditando por muitos anos que isso não fosse possível (foram três anos praticamente inteiros), eu estou bastante ansioso pela nona temporada – e mesmo que os personagens e o estilo da série tenham sido tristemente alterados, a série recuperou grande parte do seu brilho, e consegue novamente nos surpreender, divertir e fazer bem. Assistimos novamente ansiosos por um novo bom plot. Castiel está de volta, a Tábua dos Anjos está com Crowley, o terceiro teste está para ser realizado… isso deve durar o próximo episódio e um Season Finale que não sei até onde chega… ansioso pelo cliffhanger desse ano! Até mais…

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