Lost in Space 2x02 – Precipice



“Because despite their differences... or their disagreements... when the rubber meets the road... this family sticks together”

AH, COMO EU AMO ESSA SÉRIE! “Lost in Space” é uma série incrivelmente bem planejada… nós adoramos a trama central, nós adoramos a ideia de uma família “perdida no espaço”, mas é muito mais do que isso, porque nós amamos esses personagens. Podemos nos relacionar com seus sentimentos, com seus dramas, e é muito lindo ver essa família em ação – as cenas de Maureen e Penny, nesse episódio, foram realmente boas, e ainda há muito a desenvolver nessa relação falha. Além disso, a série coloca os Robinsons em situações desesperadoras, numa série de problemas sucessivos, e soluções cada vez mais complexas, para que eles possam se salvar… e é assim que “Lost in Space” cria um suspense que nos deixa tensos até que eles consigam aquilo a que se propuseram. Esse episódio é mais uma prova disso, e eu amei!
Fora o mistério da fenda e do Robô…
NÓS NÃO VAMOS EXPLORAR MAIS DISSO?!
Sobre o Robô, esse episódio trouxe uma cena bem intensa do Will e da Dra. Smith sobre o Robô, e eu amei o diálogo e a atuação de Maxwell Jenkins, que deu uma amadurecida legal e arrebentou na emoção da cena, dizendo à Dra. Smith que, não, eles não são iguais. Amei como ele responde a Dra. Smith e diz que “ela não tinha uma conexão com o Robô”, mas ela revida dizendo que a missão do Robô é dar ao seu mestre o que ele quer… ela queria um guarda-costas, ele queria um amigo… mas ela já percebeu que não vai conseguir muita coisa de Will, o que é interessante, sendo ele o mais novo da tripulação. Mas ela pode acabar conseguindo algo de Penny, por exemplo, e aquela cena final das duas sobre o livro me deixou bastante preocupado, porque mesmo que Penny esteja começando a se “reconciliar” com a mãe, talvez ainda não seja o suficiente.
Os Robinsons (e agregados) estão na beira do precipício, com a misteriosa estrutura metálica lá embaixo, e esperando a tempestade para energizar a nave. Mas tudo desanda bem rapidamente. Don acaba sendo mordido por uma “alga” (!), e isso faz com que ele perca o movimento das pernas, antes de começar a perder todos os movimentos, e ficar meio imobilizado… o legal é que NÓS AMAMOS O DON, e ele nos rendeu ótimas risadas durante essa sequência toda! “Wow, this is embarrassing. Just don't take a picture of me! Or tell anyone about this...” Para ser salvo, Don precisa ficar na ala médica da Jupiter, mas o mais irônico (e triste) é que ele precisa de uma transfusão de sangue da Dra. Smith, e quando Judy os deixa sozinhos, ela tenta entrar na sua mente, mesmo que ele diga que eles nãos são iguais… porque realmente não são.
Mas ela é astuta. Perversa.
Penny acaba sendo carregada pela correnteza, e quando Maureen tenta salvá-la, ambas despencam do precipício até a estrutura metálica lá embaixo, e eu achei que isso significaria que elas explorariam o lugar e descobririam mais sobre isso, mas elas não têm muito tempo: elas precisam voltar para a Jupiter antes da tempestade. Ao menos, Maureen fotografa uns símbolos gravados no metal, que devem ser úteis no futuro. E daqui em diante, temos aquilo que nos acostumamos em “Lost in Space”: uma série de possíveis soluções, novas complicações, e um desespero danado. A primeira opção para salvá-las não dá certo, e Penny está muito chateada com a mãe, porque se sente “a filha burra” ou “inútil”, e a mãe nem mesmo se dignou a ler seu livro (foi chato quando a Maureen fingiu que tinha lido, melhor ter sido sincera), e as cenas são bacanas.
Tensas, mas bacanas.
É Will quem tem a ideia perfeita para ao menos proteger Maureen e Penny, se eles não conseguem trazê-las a bordo a tempo, e pensa em enviar a Chariot lá para baixo, para funcionar como uma Gaiola de Faraday, o que as protegerá durante a tempestade. Mas as complicações nunca param. Temos a garagem submersa, o futuro aquário tóxico, a porta emperrada por causa das malditas “algas”, mas no fim os Robinsons conseguem cumprir a sua missão. E, com a tempestade em cima deles, a Chariot fica parada no meio do caminho, porque o cabo não é o suficiente, e então Maureen e Penny precisam usar uma ideia prévia de Penny para subir e encontrar a Chariot no meio do caminho. QUE CENAS CHEIAS DE TENSÃO! Por isso mesmo, eu me emocionei com as duas entrando na Chariot, a confissão (“Penny, I didn’t read your book” “I know”), as lágrimas, o abraço, o “I love you”.
QUE SÉRIE, QUE EPISÓDIO!
Também amei o reencontro das duas com os outros Robinsons no fim do episódio, já à salvo de volta na Jupiter que, por sinal, conseguiu ser carregada com a ajuda do raio, tipo o Doc Brown carregando o DeLorean. Antes de partir, eles descobrem que quem quer que tenha construído o Robô também construiu a estrutura sobre a qual Maureen e Penny estavam, mas eles não têm tempo para ficar e explorar: eles precisam sair daquele planeta, ou não terão outra chance. Claro que o Will queria ficar e explorar, mas esperamos que as fotos tiradas por Maureen sejam o suficiente… ou pelo menos um primeiro passo importante… agora, os Robinsons estão de novo no ar, com esperança, encontrando até mesmo um sinal da Resolute. O plano é chegar até lá, mas a Dra. Smith não quer “voltar à civilização”, porque será imediatamente presa.
Então, ela vai tentar estragar tudo”
“If the Robot doesn’t find us, I’m gonna find him”

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